ESTUDO:
https://youtu.be/tEsxZSAUwqQ?si=HXk0A_MOmBDCN9if //Daniel 01
Pneumonia
Recebi
do Dr. Francisco Cardoso no whatsapp e ele me permitiu compartilhar com todos
vocês, espalhem para seus amigos:
Nos
últimos dias, têm surgido notícias alarmantes sobre um suposto surto de
pneumonia grave e mortal causado por metapneumovírus na China, com uma
narrativa que ecoa a de 2019/2020 relacionada à Covid-19. Antes que essa
história se espalhe e provoque pânico desnecessário, é fundamental esclarecer
os fatos e alertar a sociedade sobre possíveis manipulações.
O
metapneumovírus humano (hMPV) não é uma novidade para a ciência. Descoberto há
cerca de 25 anos, ele é um patógeno conhecido por causar infecções
respiratórias em crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas. Os sintomas
geralmente variam de leves a moderados, semelhantes aos do resfriado comum, e
não há registro histórico de pandemias associadas a esse vírus. Até o momento,
não há evidências de que ele tenha sofrido uma mutação significativa que
justificasse uma nova crise de saúde global.
Curiosamente,
essa narrativa alarmista surge em um momento político estratégico: a retomada
de poder por Donald Trump nos Estados Unidos, cenário semelhante ao que vimos
no final de 2019. Naquele período, também houve um movimento global de mídia e
instituições que, posteriormente, justificou medidas extremas que abalaram
economias, sociedades e liberdades individuais. Repetir um cenário agora não
parece uma coincidência — é uma estratégia, uma psyop cuidadosa organizada para
criar medo e distração.
Portanto,
é essencial que a população mantenha a calma e o senso crítico. Espalhar pânico
sem fundamentos sólidos não ajuda em nada; ao contrário, alimenta agendas
obscuras que, historicamente, se mostraram mais danosas do que a própria ameaça
inicial.
Informações
confiáveis sobre qualquer nova doença devem ser analisadas com seriedade e com
base em evidências científicas robustas, e não em narrativas sensacionalistas.
A lição
de 2020 nos ensinou a ser mais Recebi do Dr. Francisco Cardoso no whatsapp e
ele me permitiu compartilhar com todos vocês, espalhem para seus amigos:
https://youtu.be/8vux6qDdkqs?si=Uua7VoBpDYyUzZFg //Paulo Espera Você...
https://youtu.be/eSk6VUbb4SU?si=3KB56ZqB4fVgU_L1
https://youtu.be/XLTQSvVF3AE?si=Hnxnh5u35q8yyCCH
https://youtu.be/Jd1YIz_G_us?si=BJfSIqRYU63qShG0
https://youtu.be/WRRkgjq5WwU?si=O2YWEu9cAECtbb-r
https://youtu.be/1X77iFxgS0g?si=1sDfEDRpDFFRtpwn
https://youtu.be/M0M4luDpeiQ?si=MJm5q1oFleLxni-0
https://www.youtube.com/live/t_p9Q5vluw4?si=QVYl02mL6AFWmH9P
//Batalha Espiritual
https://www.youtube.com/live/LaA_6T3bl0s?si=GA6iPK6KKYY8Ncty
// Dra.Edméia
*******************************************************************
TRAFICANTES:
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/a-expansao-pelo-brasil-dos-traficantes-que-se-veem-como-soldados-de-jesus,b049e58b472ddfa6a32c481449767df2y54ja15g.html
https://www.instagram.com/claudiodantassequeira/p/DEYddBwPAUg/
O número de pessoas em situação de rua no Brasil aumentou
25% em 2024, atingindo 327.925 indivíduos, segundo o Observatório Brasileiro de
Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua/UFMG). Em 2023,
eram 261.653. há 2 dias.
QUEM
ME DERA...
Que após 300 dias de governo,
Todos os brasileiros em lugar
De criticar, manipular, falsificar,
Defraudar dessem as mãos
Para ajudar a nação.
Independente de quem esteja
Na direção.
Como uma corrente de ferro,
Unidas para salvar nosso torrão,
O que ocorre, nos países
Que vivem massacrando seu
Povo sofrido, em busca de agregação.
Quem me dera que cegos da alma enxergassem,
Paralíticos de mentes retardadas andassem
Que endemoniados sarassem,
Que prostitutos deixassem
O vicio e edificassem sua casa
Seus filhos pelo caminho do amor
Institucional.
Quem me dera que 2020 fosse o jubileu
Da nossa pátria, agregando etnias, línguas
E nações, louvando em brados retumbantes,
O pódio que tanto almejam.
Quem me dera...!
Dionê Leony Machado
FOI POSTADO ANTERIORMENTE...O SENTIMENTO NÃO MUDOU...
Posse 2025
Sebastião Melo defende liberdade de expressão ao tomar posse
em Porto Alegre
Por Guilherme Grandi
Prefeito reeleito da capital gaúcha defendeu que apoiadores
da ditadura ou mesmo do comunismo ou socialismo não devem ser processados.
O prefeito reeleito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB),
tomou posse nesta quarta (1º) defendendo a liberdade de expressão mesmo de
opiniões mais controversas, como o apoio à ditadura ou ao comunismo e o
socialismo. Para ele, parlamentares nas três esferas de Poder não podem ser
processados por essas opiniões.
Melo foi um dos mais de 5 mil prefeitos que tomaram posse
neste começo de ano após vencerem as eleições municipais de 2024. Ele foi
reeleito com 61,53% dos votos válidos, derrotando Maria do Rosário (PT), que
obteve 38,47%.
“Eu quero que nesta tribuna e nas 6 mil casas legislativas
municipais e no Congresso Nacional que um parlamentar ou qualquer um do povo
que diga 'eu defendo a ditadura', ele não pode ser processado por isso, porque
isso é liberdade de expressão”, afirmou emendando que o mesmo direito deve ser
garantido a quem defende o comunismo ou não acredita na democracia liberal.
Paes critica Cláudio Castro ao tomar posse do segundo
mandato à prefeitura do Rio
O discurso gerou vaias e aplausos, o que o levou a falar
sobre a sua própria trajetória política e a fazer um paralelo entre gerações.
Para ele, o “preço da democracia é sua eterna vigilância”.
“Eu quero dizer que eu fui um jovem rebelde nessa cidade e
até porque juventude sem rebeldia é velhice sem futuro. E lutei muito por
democracia e acho que é o pior dos regimes, exceto os outros”, pontuou no
discurso na Câmara Municipal.
Sebastião Melo foi eleito sob fortes críticas da oposição
principalmente por conta das enchentes de maio que deixaram parte de Porto
Alegre alagada por falhas nas bombas de drenagem da cidade.
Ele, no entanto, rebateu as críticas e afirmou ter entre
suas prioridades nesta gestão a recuperação econômica, a inovação e a melhoria
da infraestrutura urbana. Obras de proteção contra cheias, cuidados com a
limpeza da cidade e a retomada econômica também foram citados como focos
principais, e que estará de “plantão” entre janeiro e fevereiro para alinhar as
primeiras iniciativas com o secretariado.
O prefeito reeleito também defendeu o diálogo com o governo
de oposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), embora tenha sido
apoiador de Jair Bolsonaro (PL). Semelhante a outros prefeitos eleitos, Melo
afirmou que o momento é de governar “acima de disputas partidárias”.
“Governo com quem está lá. Governei com Bolsonaro e governo
agora com o presidente Lula, o Congresso Nacional e os ministros porque a
cidade está acima de disputas partidárias. Buscamos muitos financiamentos e sou
muito grato a todos os ministérios que neste momento ajudaram esse processo”,
ressaltou.
O prefeito também sinalizou a intenção de levar à Câmara de
Vereadores a discussão sobre a privatização do Departamento Municipal de Água e
Esgoto (Dmae). Além disso, anunciou os titulares de 16 secretarias, incluindo
as pastas de Cultura, Segurança e Mobilidade, cujos responsáveis permanecerão
no cargo.
Leia mais em:
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/sebastiao-melo-liberdade-expressao-posse-porto-alegre/
Copyright © 2025, Gazeta do Povo. Todos os direitos
reservados.
https://www.youtube.com/live/gGy7jzcBVqc?si=-oDjaFypesVcvY_w // SOBE A BETEL
***********************************************************
https://bahia.ba/municipios/moema-nao-paga-folha-de-servidores-mas-indeniza-aliados-denuncia-debora/
https://youtu.be/1l8OUR9t9xY?si=M44njmsq0G6s-7fb
Como
celebração pagã na Roma Antiga deu origem à festa de Natal
Saturnália
era um feriado romano destinado a dar as boas-vindas ao inverno.
Saturnália
era um feriado romano destinado a dar as boas-vindas ao inverno.
O
Império Romano deixou como legado ao mundo ocidental, entre muitas coisas, os
princípios do ordenamento jurídico praticado em dezenas de países, as raízes de
línguas como o espanhol, o francês ou o português, e até a lógica com que
operam os Corpos de Bombeiros nas cidades.
Mas
talvez haja um elemento menos conhecido desse legado: a festa do Natal.
Em uma
das principais celebrações do cristianismo, hoje marcada por árvores luminosas,
papai Noel, manjedouras e reuniões familiares, é difícil ver qualquer vestígio
da cultura romana.
Principalmente
porque, por mais de cinco séculos, o Império Romano era um povo que acreditava
em múltiplas divindades.
Mas
qual é a ligação entre o Natal que conhecemos e a Roma Antiga?
Quem
foi São João, o profeta que teria batizado Jesus.
Presente
embaixo de uma árvore
Por que
as pessoas trocam presentes? A fascinante explicação antropológica
Pessoa
lendo a Bíblia
Os
cristãos escravizados que teriam ajudado a escrever a Bíblia e espalhar o
Evangelho
A
resposta a essa pergunta se refere a uma celebração romana em particular: a
Saturnália, o rito com o qual o inverno era recebido no Império Romano.
"A
escolha de 25 de dezembro como a data do nascimento de Jesus não tem nada a ver
com a Bíblia; ao contrário, foi uma escolha bastante consciente e explícita de
usar o solstício de inverno para simbolizar o papel de Cristo como a luz do
mundo", diz Diarmaid MacCulloch, professor de história da Igreja na
Universidade de Oxford, no Reino Unido, à BBC News Mundo, o serviço de notícias
em espanhol da BBC.
"Os
costumes festivos e desregrados da Saturnália na mesma época do ano
naturalmente migraram para a prática cristã, uma vez que no século 4° o
cristianismo estava se tornando mais proeminente na sociedade romana. As novas
crenças seriam mais bem aceitas se não entrassem em conflito com antigos
costumes não cristãos", acrescentou.
Mas
quando ocorreu esse encontro entre os ritos romanos e as celebrações cristãs e
como chegaram aos nossos dias?
Durante
Saturnália, havia espécie de inversão de papéis: homens vestidos de mulheres e
senhores vestidos de escravos.
Durante
Saturnália, havia espécie de inversão de papéis: homens vestidos de mulheres e
senhores vestidos de escravos
Saturnália
A
Saturnália era um festival realizado pelos romanos antigos para celebrar o que
chamavam de "renascimento" do ano, para marcar o solstício de inverno
no calendário juliano (prevalente no império romano e na Europa durante
séculos) que, curiosamente, era celebrado em 25 de dezembro.
Porém,
a festa começava oito dias antes, em 17 de dezembro, quando as normas que
ordinariamente regiam a sociedade eram invertidas: os homens se vestiam de
mulher e os senhores se vestiam de servos.
Mas
começaram então as semelhanças com o Natal que conhecemos nos dias de hoje: as
casas eram decoradas com folhagens, velas eram acesas e... Presentes eram
trocados.
"Essa
celebração era realizada em homenagem ao deus Saturno (daí o nome) e sempre foi
caracterizada pelo relaxamento da ordem social e pelo clima de carnaval",
diz a historiadora Marguerite Johnson, da Universidade de Newcastle, na
Austrália, em entrevista à BBC News Mundo.
Johnson
enfatiza que a celebração em homenagem a Saturno no início do inverno tinha um
significado: Saturno era a principal divindade dos romanos.
"Ele
era o deus do tempo, da agricultura e das coisas sobrenaturais. Como os dias
encurtavam e de alguma forma a terra morria de forma simbólica, era necessário
que o deus do tempo e da comida ficasse feliz", explica Johnson.
E como
parte dessa tradição de agradar a divindade e outras pessoas, os presentes
foram introduzidos.
Historiadores
situam o nascimento de Jesus nos meses de março e abril.
Situam
o nascimento de Jesus nos meses de março e abril
"Como
parte das festividades, os romanos trocavam presentes: velas, chinelos de lã,
chapéus e até meias. E o faziam entre famílias, enquanto os escravos
desfrutavam de tempo livre."
Mas a
historiadora lembra que, além da festa da Saturnália, os romanos tinham outra
celebração importante: a do "nascimento do sol invicto ou não
conquistado" (Natalis Solis Invicti), que era celebrado todo dia 25 de
dezembro, segundo diversos documentos dos tempos romanos.
"No
almanaque do século 4, o Calendário de Filocalus, menciona-se uma celebração do
Invictus em 25 de dezembro, que é provavelmente uma referência ao 'Sol
Invicto'", diz Johnson.
"E
é nesse documento que se faz a primeira menção que 25 de dezembro é o
nascimento de Jesus", acrescenta a historiadora.
Dezembro
A
verdade é que, no fim da era romana, o Natal já fazia parte do calendário
romano.
Foi um
processo gradual, segundo os historiadores, que teve a ver com uma hibridização
ou amálgama de tradições.
Em
meados do primeiro século, os cristãos já haviam chegado a Roma e começaram a
moldar a sociedade do império.
"À
medida que o cristianismo se tornou mais arraigado no mundo romano e a antiga
religião politeísta ficou para trás, os cristãos se adaptaram a esses ritos
estabelecidos e os tornaram seus", observa Johnson.
"É
muito plausível que tenham escolhido essa festa pela sua relação com o
renascimento, mas dessa vez com o renascimento de Cristo, a quem ao mesmo tempo
foi confiada a missão de os redimir e conduzir à vida eterna", acrescenta.
Já no
século 4° tudo passou a estar escrito: entre 320 e 353, o Papa Júlio 1º fixou a
solenidade do Natal em 25 de dezembro, talvez como estratégia para converter os
romanos.
Papa
Leão 1º foi quem confirmou no século 5 data de 25 de dezembro como comemoração
do nascimento de Cristo.
No ano
de 449, o Papa Leão 1º estabeleceu a data para a comemoração do nascimento de
Jesus como uma das principais festas da Igreja Católica, e finalmente o
Imperador Justiniano em 529 a declarou feriado oficial do império.
Então,
começou-se a supor que Jesus havia nascido em dezembro. No entanto, no século
15, o historiador italiano Polidoro Virgílio começou a notar as semelhanças entre
vários ritos pagãos e a celebração do Natal.
"Polidoro
Virgilio apontou a conexão entre a tradição predominantemente inglesa, 'The
Lord of Misrule', que ocorria no dia de Natal, e o costume equivalente que
ocorria durante a Saturnália. Ambos envolviam senhores e servos ou escravos
trocando papéis por um dia", observa Johnson.
Desde
então, busca-se a data exata do nascimento de Jesus, que alguns historiadores
situam em meados de março ou início de abril.
Mas a
influência é tão forte que continuamos a comemorar com presentes, festas e
reuniões familiares no dia 25 de dezembro.
Este
texto foi originalmente publicado em dezembro de 2021.
Quem
foi Hemetério dos Santos, o 1º professor negro registrado no Brasil.
A
defesa da democracia, do ensino inclusivo e o fim da discriminação racial foram
as principais bandeiras de luta do professor, gramático e filólogo.
Hemetério
José dos Santos (1858-1939) era gramático e filólogo • Biblioteca Digital
Luso-Brasileira
Hemetério
José dos Santos, intelectual que viveu em meados do século 19 até início do 20,
desempenhou um papel fundamental na educação do país e é reconhecido como o
primeiro professor negro registrado a lecionar em instituições de ensino de
alto nível no Brasil.
A
defesa da democracia, do ensino inclusivo e o fim da discriminação racial foram
as principais bandeiras de luta do professor, gramático e filólogo, segundo o
artigo “Hemetério dos Santos: o posicionamento do intelectual negro a partir
das obras Pretidão de amor e Carta aos Maranhenses”, de Marcela Moraes Gomes,
publicado em uma revista acadêmica da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Conheça
Sonia Guimarães, doutora em física e 1ª professora negra no ITA
Brasileiros
negros contam os desafios de estudar em Stanford: "É possível"
Professor
e militar
Nascido
em 3 de março de 1858, na cidade de Codó, no Maranhão, Hemetério mudou-se para
o Rio de Janeiro em 1870, aproximadamente, e lecionou nos Colégios Pedro II em
1878. Depois, atuou ainda como professor adjunto do curso secundário em 1890.
Anos
depois, em 1898, foi designado professor “para a aula de português do curso de
adaptação”, recebendo não só a nomeação de professor vitalício, mas também a
patente de Major do Exército. Em 1920, tornou-se professor do Colégio Militar e
recebeu a patente de tenente-coronel honorário.
Hemetério
se casou com a também professora Rufina Vaz Carvalho dos Santos e foi professor
da Escola Normal do Distrito Federal.
Além de
professor, Hemetério era um intelectual engajado nas questões sociais •
Biblioteca Digital Luso-Brasileira
Erudição
e visão progressista
Em uma
época marcada pelo preconceito, a erudição reconhecida do intelectual foi um
dos trunfos para alcançar projeção.
“A
forma usada pelo intelectual para alcançar tais posições, ainda que tenham sido
levantadas algumas hipóteses, não é tão clara, mas podemos concluir que a sua
atuação como professor exigente e respeitado foram uns dos motivos para tal
façanha”, escreveu Gomes.
Educador
e ativista
Além de
professor, Hemetério era um intelectual engajado nas questões sociais. Em suas
obras, como “Pretidão de Amor” e “Carta aos Maranhenses”, ele defendia a
inclusão social dos negros, a luta contra o racismo e a valorização da cultura
africana.
Hemetério
dos Santos deixou um legado importante para a educação brasileira. Ele faleceu
em 1939, aos 81 anos, de acordo com a publicação da UFF de 2011.
Conheça
Sonia Guimarães, 1ª professora negra no ITA
Lendo
Gênesis na idade adulta// REFLEXÃO
Onde
estava Deus antes de criar todas as coisas? O que Ele fazia? Adão, teria ele
sido o primeiro homem? Aliás, o que significa Adão?
Por
Antonio Carlos F. Cintra
O livro
de Gênesis apresenta narrativas existenciais, a força motriz de toda a
existência, a origem de tudo, a razão de nossa criação, o sentido da vida, a
natureza humana, os conflitos, o caráter de Deus. Contudo, após o advento do
Iluminismo, sua forma narrativa foi posta em descrédito pela linguagem
científica que passou a dominar o caminho de investigação da verdade. Gênesis
passou a ser visto como um conto infantil na medida em que, por certo, não faz
uso de uma linguagem científica.
A
história da arca povoa o imaginário infantil, assim como a imagem de Adão e Eva
vestidos apenas de folhinhas. Na vida adulta, entretanto, inevitavelmente nos
defrontamos com questões que não eram pensadas quando aquelas imagens foram
plantadas. Uma arca carregando apenas animais da savana, como aparecia nas representações
infantis, começa a parecer estranha. Onde estaria o urso polar, a anta, os
cangurus, a naja? Como teriam chegado lá? Como poderiam animais de habitat tão
distintos conviver na mesma arca? E quanto a Adão, teria ele sido o primeiro
homem? Mas o que dizer então dos achados arqueológicos de hominídeos muito
antigos? Como se encaixam nessa história? Podemos falar de evolução das
espécies em harmonia com o relato bíblico? Aliás, o que significa Adão afinal?
Por que a mesma palavra do texto original aparece algumas vezes traduzida como
Adão e outras como homem? Como explicar a identidade de DNA em 96% entre
humanos e macacos? E os dinossauros? E a idade da terra? E do universo? E o Big
Bang?
Uma
leitura mais apurada de Gênesis começa a parecer estranha dentro da narrativa
que nos foi dada na infância. Se Adão foi o primeiro homem, como pode seu filho
Caim ter fundado uma cidade? Quem são essas muitas pessoas que a habitaram? Por
que o homem é colocado em um jardim para lavrá-lo? Seria o trabalho uma maldição
oriunda da queda ou um propósito original de Deus para o homem? Que tipo de
domínio é esse que foi dado ao homem e como ele deve dirigir nossa compreensão
da criação e dos cuidados com o meio ambiente?
As
perguntas não são apenas de caráter científico ou antropológico, mas também, e
predominantemente, teológico. Onde estava Deus antes de criar todas as coisas?
O que Ele fazia? A serpente falante que não causa espanto a Eva ou a Adão,
apesar dos outros animais não falarem, nunca mais é mencionada em todas as
Escrituras, a não ser em Apocalipse, livro de linguagem bastante figurada. O
que era afinal a “árvore do conhecimento do bem e do mal”? E a árvore da vida?
Os homens foram criados para serem eternos? Deus advertiu Adão sobre não comer
da árvore do conhecimento do bem e do mal, afirmando que no dia em que comesse
morreria, mas quando ele comeu não morreu. Como pode isso?
E
quanto à Eva? Teria ela sido criada de um pedaço de Adão? Estaria a história
bíblica passando uma mensagem de que esta é um “acessório” do homem, um ser de
menor importância? Como a qualidade reconhecida à mulher em sua criação
expressa na palavra hebraicaʿēzer é apresentada em outras passagens
bíblicas?
Perguntas
existenciais também passam a povoar nossa razão. O que sou eu? Para o que fui
criado? Para onde vou? Por que ajo assim? Há espaço para Deus dentro da
linguagem científica dos dias atuais?
As
narrativas recebidas e as imagens formadas em nossa infância não nos saciam
mais. E isso é bom. Não podemos permanecer sendo alimentados por leite a vida
toda. As escrituras bíblicas assim nos instruem (1Co 3.2; Hb 5.13). Agora que
nos tornamos adultos, precisamos enfrentar as novas questões com maturidade e
compromisso com a verdade, pois, como afirma o apóstolo Paulo: “Quando eu era
menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino.
Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino” (1Co 13.11).
Portanto, enfrentar os conflitos reafirmando as mesmas imagens e narrativas
infantis, como um ato de fé, definitivamente não é o caminho que a palavra de
Deus nos manda seguir.
Antonio
Carlos F. Cintra é pós-doutor em teologia pelo Regent College, doutor em
direito privado pela Universidade de Lisboa e mestre em ciências da religião
pela Umesp. É professor dos cursos de mestrado do Seminário Teológico Servo de
Cristo e do Centro Cristão de Estudos, e defensor público do Distrito Federal.
É autor de livros e artigos científicos e serve como presbítero da Igreja
Presbiteriana do Planalto, em Brasília.
Jesus
[não] tem mais graça! //REFLEXÃO
Desnudar
o Natal do sentido religioso e espiritual em nome de relevância cultural parece
perda do sentido e da alegria da graça de Jesus
Por
William Lane
Um dia
atrás, dirigindo pela cidade, viu uma faixa anunciando e convidando o público
para um festival de Natal. Listava alguns atrativos como uma boa gastronomia,
diversos entretenimentos etc., e prometia um tempo muito especial para toda a
família.
A
divulgação não teria me chamado a atenção não fosse o fato de estar na entrada
de um lugar que eu sei que funciona uma church – apesar de não ter nenhuma
indicação na faixada que ali se reúne uma igreja. Se estivesse na entrada de
uma escola, um clube, um shopping entenderia que era o jeito secular de
comemorar o Natal, sem vestígios nenhum de religiosidade ou de identidade
cristã.
É
verdade que o Natal não é uma data bíblica e o modo como é celebrado
secularmente está muito distante do acontecimento que pretende comemorar. Mas
pelo menos a igreja cristã procura, nessa época, fazer o contraponto ao efêmero
materialismo, consumismo e hedonismo modernos com a boa mensagem singela,
verdadeira e perene do nascimento de Jesus e da graça salvadora.
Entendo
o esforço de muitas comunidades de procurar ser relevante para alcançar pessoas
que do contrário, supostamente, não iriam para uma igreja tradicional. Mas isso
é realmente uma questão de estratégia evangelística ou uma acomodação à visão e
valores seculares? Muitas vezes, fico com a impressão de que os cristãos estão
entediados com Jesus. Jesus por si só não é suficiente para despertar nos
próprios cristãos a alegria da salvação. É preciso haver estímulos, uma
materialização sensorial da boa notícia do Natal. Somente Jesus não tem mais
graça. A suposta motivação de alcançar a pessoa não religiosa transparece mais
um jeito do cristão festejar o Natal do modo secular sem constrangimentos.
É certo
que já há algum tempo que as igrejas criam nessa época diversa atrativa para
proclamar o nascimento de Jesus como apresentações artísticas e musicais, e
confraternizações. E é também visível que o comércio explora a figura do
pequeno menino Jesus como um símbolo da generosidade para motivar as pessoas a
comprarem presentes. Mas quando os próprios cristãos procuram desnudar o Natal
do sentido religioso e espiritual em nome de relevância cultural me parece que
perdemos o sentido e a alegria da graça de Jesus. Há uma linha muito tênue
entre a proclamação da mensagem do nascimento de Jesus por meios artísticos
contemporâneos e o entretenimento religioso.
Deus em
sua infinita misericórdia, com certeza, poderá usar meios como esses para que
pessoas sejam alcançadas pela graça de Jesus. Mas quando a mensagem do
evangelho fica de tal modo embrulhada em formas seculares, a graça é
pulverizada e fica quase indistinguível. Talvez por isso alguns grupos cristãos
não comemoram o Natal. Pois além de não ser uma prescrição bíblica, está muito
contaminada pelos valores seculares.
A
realidade da graça de Jesus deve ser a força suficiente e motivadora da alegria
humana. Sem a graça de Jesus, o Natal perde graça, e ficamos sem graça! Mas com
Jesus o Natal tem muito mais graça.
Nesta
quarta-feira (01/01) a Dra. Maria de Fátima foi oficialmente empossada
vereadora de Gramado. A solenidade ocorreu no Teatro Elizabeth Rosenfeld, nas
dependências da Câmara de Vereadores de Gramado. Maria de Fátima marca seu nome
na história da política local por ser a primeira mulher eleita em Gramado e irá
compor uma casa legislativa bastante modificada.
Em sua
fala, a vereadora destacou que seu mandato será pautado pela ética,
transparência e responsabilidade, “A minha missão é clara: continuar a ajudar
as pessoas, agora em uma escala maior, com políticas públicas que realmente
façam a diferença na vida de cada gramadense”, afirmou a vereadora.
Na
ocasião também foram empossados o Prefeito Nestor Tissot e vice-prefeito Luia
Barbacovi, além dos secretários municipais que irão compor o primeiro escalão
do Poder Executivo.
Agradecemos
Primeiramente,
agradecemos à Dra.!
Somos
eternamente gratos pelo excelente trabalho que a senhora tem realizado em
defesa do nosso país.
Este é,
sem dúvida, o melhor informativo do ano! Ele expõe de maneira contundente as
falcatruas do judiciário, as falhas das redes de ensino, das emissoras de TV e
as parcerias criminosas, todas atuando com poder financeiro para destruir o
presidente Bolsonaro, manipular as redes sociais e prejudicar o povo
brasileiro.
Estamos
diante de uma imensa rede de criminosos, tanto interna quanto externamente, que
atuam desde 2019. Esses indivíduos, que ocupam cargos de poder no Brasil, agora
estão expostos, e fica claro de onde vêm e como se perpetuam através dessa
canalhice. Só uma punição severa – como pena de morte ou prisão perpétua, sem
direito a visitas – seria adequada para esses criminosos que operam dentro dos
poderes no Brasil
Os
justos e os ímpios
1
Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no
caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2
Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de
noite.
3 Ele é
como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu
fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido.
4 Os
ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.
5 Por
isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação
dos justos.
6 Pois
o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.
*******************************************************************
SEVINDO
AO INIMIGO:
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/a-expansao-pelo-brasil-dos-traficantes-que-se-veem-como-soldados-de-jesus,b049e58b472ddfa6a32c481449767df2y54ja15g.html
O Natal
em um lugar incerto
Jesus
não nasceu isolado da hospitalidade, mas, pelo contrário, ele foi acolhido em
uma família.
Por
Lidice Meyer
Quando
paramos para pensar na vida de Maria, algo que não se pode dizer é que foi
monótona! Desde o anúncio de sua gravidez por um anjo, à desconfiança de seu
noivo José e de, provavelmente, seus familiares, a viagem para a casa de Isabel
para esconder-se dos olhares curiosos, o retorno para Nazaré e o casamento com
José. Tudo havia acontecido em apenas poucos meses. Agora, com sua gravidez em
estado avançado, Maria recebe mais uma novidade: uma viagem às pressas.
Nazaré,
a cidade natal de Maria, e todo o seu entorno estava sob o domínio do imperador
romano César Augusto. O evangelista Lucas relata que houve uma convocação para
recenseamento durante a gravidez de Maria. E José, sendo descendente de Davi
precisaria ir com sua família até a cidade de Belém para se cadastrar. Embora a
tradição e o senso comum coloquem esta viagem nos últimos dias da gravidez de
Maria, não há nada no texto bíblico que indique isto. Da publicação do édito
imperial à viagem do casal não sabemos quanto tempo terá decorrido, mas com
certeza o deslocamento para longe dos olhares curiosos da família de Maria deve
ter sido providencial. Ao destacar que Maria “estava grávida” (Lc 2.5), o
evangelista pode indicar o motivo velado de uma viagem, que a nossos olhos
parece até arriscada demais para mãe e bebê.
Lucas
também não dá detalhes da viagem e nem afirma quanto tempo depois da chegada à
Belém os dias da gravidez de Maria chegaram ao fim. O texto simplesmente diz:
“E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz”
(Lc 2.6). Podemos perceber, então, que a imagem tradicional de uma Maria com
uma gravidez avançadíssima montada num burrico a ser conduzido pela mão de José
é uma extrapolação poética da nossa imaginação perpetuada há séculos. Afinal, o
texto bíblico não nos dá estes detalhes.
Da
mesma forma, o relato que se segue também merece um olhar mais atento. Diz o texto:
“E teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e recostou numa
manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.7). Deste breve
texto, muito se escreveu, muitos hinos foram compostos e muitos quadros foram
pintados. Sempre o destaque foi a pobreza e simplicidade do nascimento daquele
que era o Rei dos Reis e a insensibilidade dos que lhe negaram um local mais
digno. Mas será esta a realidade deste texto?
A
hospitalidade sempre foi algo extremamente importante para o povo do antigo
Médio Oriente. No Antigo Testamento são diversos os relatos de hospitalidade,
vindo de pessoas de posses como Abraão (Gênesis 18) ou de pessoas muito pobres
como a viúva de Sarepta (1 Reis 17). A hospitalidade independia das condições
financeiras. Como então entender que numa situação de recenseamento fosse
negado um lugar de pouso a uma jovem grávida? Isto iria contra todos os valores
comunitários judaicos!
Nas
pequenas aldeias da Judeia não existiam pousadas ou hotéis como hoje estamos
acostumados. O único lugar onde existiam locais semelhantes a pousadas era ao
longo das estradas romanas oficiais. No caso de um recenseamento como o
relatado por Lucas, os viajantes seriam acolhidos nas casas de seus familiares
e amigos de familiares. É claro que já podemos perceber que algumas casas
ficariam superlotadas, mas pela prática judaica, não se negaria a hospedagem,
mesmo que para isso alguém tivesse de dar a sua própria cama ao hóspede.
O fato
de José ter de se recensear em Belém indica que sua família era originária
deste local. Logo, quando José e Maria chegaram a cidade, com certeza foram
acolhidos pela família de José ou por amigos chegados.
Então,
como explicar o fato do texto dizer “não haver lugar para eles na hospedaria”?
A explicação reside em uma falha de tradução para o português. A palavra
traduzida como hospedaria é em grego katalyma (καταλύμα) cuja tradução correta
seria uma sala ou quarto de hóspedes. Curiosamente o texto da Bíblia em
português traduz katayma como sala em Lucas 22.11 e como casa em Mateus 2.11.
Nas casas, construídas em dois pisos, existia um cômodo no piso superior
comumente reservado para hóspedes ou para alguma reunião especial. O texto de
Marcos 14.14-15 é bem elucidativo sobre a sala ou quarto de hóspedes (katalyma)
onde ocorreu a última Páscoa de Jesus: o cenáculo.
Se a
intenção do evangelista era narrar sobre uma hospedaria ou estalagem, ele
usaria a palavra pandoxion (πανδοχεῖον), termo que pode ser visto na
parábola do bom samaritano, quando este, ao encontrar um homem agredido por
salteadores, “levou-o para uma estalagem (pandoxion) e cuidou dele” (Lc 10.34).
Outra
percepção errada vinda da tradução para o português deste pequeno versículo é a
ideia do menino Jesus nascendo em um local cercado por animais e dormindo em
uma manjedoura usada para alimentação da criação. O texto grego, traduzido para
o português traz a palavra phátnē (φάτνῃ) que foi tradicionalmente
traduzida como manjedoura. Mas esta é apenas uma das possíveis traduções deste
termo. Segundo a concordância Strong, a palavra phatné também pode significar
tanto uma pequena cama para um bebê como um estábulo. Logo, a tradução de Lucas
2.7 poderia bem ser: “e teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e
recostou numa pequena cama, por não haver lugar para eles no quarto de
hóspedes” ou “e teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e recostou
num estábulo, por não haver lugar para eles no quarto de hóspedes”.
Os
parentes de José muito provavelmente estavam recebendo vários outros familiares
vindos de outras cidades e a casa deveria estar cheia, inclusive o quarto de
hóspedes. Isso não impede que José e Maria estivessem alojados junto com todo
os demais familiares. Mas, quando as dores do parto começaram, dificilmente
Maria estaria à vontade para dar à luz cercada de tanta gente. Isso explicaria
o fato de ter se deslocado, por conselho dos anfitriões ou mesmo por escolha
própria, para um local mais reservado. Talvez para isto tenha ido à parte
adjacente à casa usada normalmente para abrigar animais nas estações chuvosas.
Isto explicaria a presença de uma manjedoura na cena do nascimento de Jesus, ou
mesmo a possibilidade da tradução de phatné como estábulo. Apesar do improviso,
Maria teria conseguido um pouco mais de privacidade para o parto.
Como o
local só era usado para a guarda de animais no inverno ou no período das
chuvas, dificilmente os animais teriam presenciado o nascimento de Jesus. Isto
porque um recenseamento nunca seria convocado no inverno ou no período das
chuvas!
Mas
podemos perceber que a tradição moldou as traduções do texto, unindo o fato da
visita dos pastores à presença de animais (ovelhas e outros) junto ao local de
nascimento de Jesus, conformando o texto bíblico à imagem tão conhecida do
presépio. Isso não nos impede de gostar dos presépios. Eles vão continuar a
contar a bela história do Natal em sua simplicidade e humildade.
Ao
mesmo tempo, a tradução equivocada acabou por incutir uma ideia de falta de
hospitalidade e de compaixão relacionada aos habitantes da aldeia de Belém. É
como se o povo da Judeia já rejeitasse Jesus antes mesmo de seu nascimento, o
que não é verdade.
Recolocar
o texto bíblico em sua origem cultural não deve desconstruir nossas ideias
sobre o nascimento de Jesus, mas sim ampliar nossa visão sobre esse
acontecimento único e maravilhoso. Jesus não nasceu isolado da hospitalidade,
mas pelo contrário ele foi acolhido em uma família, a família de José, a
família de Davi.
A cada
ano, com a celebração do Natal, é hora de também refletirmos sobre como temos
acolhido Jesus em nossa casa e em nossa vida. A sagrada família transcende os
limites da maternidade e paternidade de Maria e José para alcançar a todo
aquele que recebe Jesus em seu coração. Somos todos parte da grande família de
Jesus.
ESTUDO: https://youtu.be/tEsxZSAUwqQ?si=HXk0A_MOmBDCN9if //Daniel 01