quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

TERRORISTAS...

 

 



Petro, Lula e o Papa intercederam para que Biden tirasse Cuba da lista de países que promovem o terrorismo.


Petro, Lula e o Papa intercederam para que Biden tirasse Cuba da lista de países que promovem o terrorismo.

Joe Biden tomou a decisão de promover a libertação de 553 presos políticos num processo que é mediado pelo Vaticano, de acordo com o número de libertados anunciado esta terça-feira pelo regime. Fontes da Administração Biden indicaram que receberam nos últimos anos pedidos de vários parceiros, como União Europeia, Espanha, Brasil, Colômbia, Chile e Canadá, para retirar Cuba da lista de países que promovem o terrorismo.

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retirou Cuba da lista de países que promovem o terrorismo na terça-feira, menos de uma semana depois de ser substituído por Donald Trump, que em seu primeiro mandato colocou a ilha na lista, que acarreta severas sanções.

 

O presidente cessante tomou essa decisão para conseguir a libertação de 553 presos políticos como parte de um processo mediado pelo Vaticano, de acordo com o número de presos libertados anunciado na terça-feira, enquanto países como Espanha, Brasil, Colômbia, Chile e Canadá também intercederam junto a Washington em favor da ditadura castrista.

 

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O democrata também suspendeu a capacidade dos cidadãos americanos de processar nos tribunais dos EUA a expropriação de suas propriedades em Cuba e suspendeu algumas sanções financeiras. Como resultado dessas ações, a Casa Branca previu que “em um prazo relativamente curto” haveria a libertação de um número “significativo” de prisioneiros em Cuba, incluindo indivíduos que participaram dos protestos de 11 de julho de 2021.

 

A porta giratória de Cuba: anunciada libertação de 553 presos políticos

 

A ditadura cubana anunciou na terça-feira a libertação de 553 pessoas “punidas por vários crimes”, de acordo com o tratamento dado pelo regime aos presos políticos. De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, o ditador Miguel Díaz-Canel informou o Papa Francisco da decisão “nos primeiros dias de janeiro”, após “uma análise cuidadosa baseada nas diferentes modalidades contempladas pela lei”. A medida, acrescentou a nota, será aplicada “gradualmente”.

 

Qual foi o resultado? O mesmo que na Venezuela. É uma manobra conhecida como “porta giratória”, que geralmente é aplicada por esses regimes para usar os presos políticos como moeda de troca, liberando alguns e depois prendendo outros. Nada mudará de fato na ilha.

 

Além disso, a ONG Prisoners Defenders (PD) estimou o número de presos políticos em Cuba em 1.148 no final de novembro de 2024. Em outras palavras, a libertação anunciada na terça-feira representa um pouco menos da metade deles.

 

Fontes da Administração Biden explicaram que nos últimos anos receberam pedidos de vários parceiros, como a União Europeia (UE), Espanha, Brasil, Colômbia, Chile e Canadá, para retirar Cuba da lista de países que promovem o terrorismo.

 

A inclusão de Cuba na lista em janeiro de 2021 foi uma das últimas decisões tomadas pelo republicano Donald Trump antes de deixar o poder em seu primeiro mandato. Os Estados Unidos justificaram a medida na época, referindo-se à presença na ilha de membros das narco-guerrilhas colombianas do Exército de Libertação Nacional (ELN), que viajaram a Havana para iniciar negociações de paz com o governo colombiano.

 

Essa designação implica a proibição da venda de armas para a Colômbia, maior controle sobre suas exportações, restrições à ajuda externa, maiores exigências de visto e várias sanções econômicas.

 

Cuba estava na lista desde 1982, mas saiu em 2015, durante o período de reaproximação promovido pelo então presidente dos EUA, Barack Obama, e interrompido por Trump, que durante seu mandato redobrou as sanções a Havana e freou o “degelo”.

 

O governo de Joe Biden, que está deixando o cargo, fez alguns gestos em relação à ilha, como a eliminação do limite de remessas para Cuba, mas até agora manteve o país na lista.

 

O ditador cubano Miguel Días-Canel tem exigido repetidamente que Washington retire seu país da lista, cuja inclusão ele considera “injustificada” e que tem sérias implicações econômicas para a ilha.

 

Biden fez esse anúncio alguns dias antes da posse do novo governo Trump, em 20 de janeiro, que nomeou Marco Rubio, senador nascido em Cuba e defensor da linha dura contra a ditadura de Havana, como Secretário de Estado.

 

Com a retirada de Cuba da lista, os únicos Estados que permanecem designados pelo Departamento de Estado dos EUA como patrocinadores do terrorismo são a Coreia do Norte, o Irã e a Síria.

 

Com informações da EFE

 

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