Petro,
Lula e o Papa intercederam para que Biden tirasse Cuba da lista de países que
promovem o terrorismo.
Petro,
Lula e o Papa intercederam para que Biden tirasse Cuba da lista de países que
promovem o terrorismo.
Joe
Biden tomou a decisão de promover a libertação de 553 presos políticos num
processo que é mediado pelo Vaticano, de acordo com o número de libertados
anunciado esta terça-feira pelo regime. Fontes da Administração Biden indicaram
que receberam nos últimos anos pedidos de vários parceiros, como União
Europeia, Espanha, Brasil, Colômbia, Chile e Canadá, para retirar Cuba da lista
de países que promovem o terrorismo.
O
presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retirou Cuba da lista de países que
promovem o terrorismo na terça-feira, menos de uma semana depois de ser
substituído por Donald Trump, que em seu primeiro mandato colocou a ilha na
lista, que acarreta severas sanções.
O
presidente cessante tomou essa decisão para conseguir a libertação de 553 presos
políticos como parte de um processo mediado pelo Vaticano, de acordo com o
número de presos libertados anunciado na terça-feira, enquanto países como
Espanha, Brasil, Colômbia, Chile e Canadá também intercederam junto a
Washington em favor da ditadura castrista.
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Latina.
O
democrata também suspendeu a capacidade dos cidadãos americanos de processar
nos tribunais dos EUA a expropriação de suas propriedades em Cuba e suspendeu
algumas sanções financeiras. Como resultado dessas ações, a Casa Branca previu
que “em um prazo relativamente curto” haveria a libertação de um número
“significativo” de prisioneiros em Cuba, incluindo indivíduos que participaram
dos protestos de 11 de julho de 2021.
A porta
giratória de Cuba: anunciada libertação de 553 presos políticos
A
ditadura cubana anunciou na terça-feira a libertação de 553 pessoas “punidas
por vários crimes”, de acordo com o tratamento dado pelo regime aos presos
políticos. De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores de
Cuba, o ditador Miguel Díaz-Canel informou o Papa Francisco da decisão “nos
primeiros dias de janeiro”, após “uma análise cuidadosa baseada nas diferentes
modalidades contempladas pela lei”. A medida, acrescentou a nota, será aplicada
“gradualmente”.
Qual
foi o resultado? O mesmo que na Venezuela. É uma manobra conhecida como “porta
giratória”, que geralmente é aplicada por esses regimes para usar os presos
políticos como moeda de troca, liberando alguns e depois prendendo outros. Nada
mudará de fato na ilha.
Além
disso, a ONG Prisoners Defenders (PD) estimou o número de presos políticos em
Cuba em 1.148 no final de novembro de 2024. Em outras palavras, a libertação
anunciada na terça-feira representa um pouco menos da metade deles.
Fontes
da Administração Biden explicaram que nos últimos anos receberam pedidos de
vários parceiros, como a União Europeia (UE), Espanha, Brasil, Colômbia, Chile
e Canadá, para retirar Cuba da lista de países que promovem o terrorismo.
A
inclusão de Cuba na lista em janeiro de 2021 foi uma das últimas decisões
tomadas pelo republicano Donald Trump antes de deixar o poder em seu primeiro
mandato. Os Estados Unidos justificaram a medida na época, referindo-se à
presença na ilha de membros das narco-guerrilhas colombianas do Exército de
Libertação Nacional (ELN), que viajaram a Havana para iniciar negociações de
paz com o governo colombiano.
Essa
designação implica a proibição da venda de armas para a Colômbia, maior
controle sobre suas exportações, restrições à ajuda externa, maiores exigências
de visto e várias sanções econômicas.
Cuba
estava na lista desde 1982, mas saiu em 2015, durante o período de
reaproximação promovido pelo então presidente dos EUA, Barack Obama, e
interrompido por Trump, que durante seu mandato redobrou as sanções a Havana e
freou o “degelo”.
O
governo de Joe Biden, que está deixando o cargo, fez alguns gestos em relação à
ilha, como a eliminação do limite de remessas para Cuba, mas até agora manteve
o país na lista.
O
ditador cubano Miguel Días-Canel tem exigido repetidamente que Washington
retire seu país da lista, cuja inclusão ele considera “injustificada” e que tem
sérias implicações econômicas para a ilha.
Biden
fez esse anúncio alguns dias antes da posse do novo governo Trump, em 20 de
janeiro, que nomeou Marco Rubio, senador nascido em Cuba e defensor da linha
dura contra a ditadura de Havana, como Secretário de Estado.
Com a
retirada de Cuba da lista, os únicos Estados que permanecem designados pelo
Departamento de Estado dos EUA como patrocinadores do terrorismo são a Coreia
do Norte, o Irã e a Síria.
Com
informações da EFE
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