Trump proíbe “mutilação sexual” em menores de 19 anos
“Eles estão mutilando e esterilizando um número cada vez
maior de crianças sob a alegação radical e falsa de que os adultos podem mudar
de sexo por meio de uma série de intervenções médicas irreversíveis”, questiona
a ordem executiva assinada na terça-feira pelo presidente Donald Trump.
Nova York, 28 jan (EFE) – O presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, cumpriu nesta terça-feira mais uma de suas promessas de campanha
ao assinar uma ordem executiva que proíbe o tratamento de transição de gênero e
as cirurgias de mudança de sexo para crianças menores de 19 anos como
“mutilação sexual”.
A ordem começa criticando o fato de que muitos médicos estão
atualmente “mutilando e esterilizando um número crescente de crianças sob a
alegação radical e falsa de que os adultos podem mudar de sexo por meio de uma
série de intervenções médicas irreversíveis”.
Conheça a nova obra de Paulo Henrique Araújo: “Foro de São
Paulo e a Pátria Grande”, prefaciada pelo Ex-chanceler Ernesto Araújo.
Compreenda como a criação, atuação e evolução do Foro de São Paulo tem
impulsionado a ideia revolucionária da Pátria Grande, o projeto de um bloco
geopolítico que visa a unificação da América Latina.
“Essa tendência perigosa será uma mancha na história de
nossa nação e deve acabar”, afirma o republicano sobre uma questão que, junto
com a imigração, fez parte de um dos argumentos eleitorais mais repetidos. Em
seu discurso de posse, ele já havia deixado claras suas intenções ao afirmar
que “existem apenas dois gêneros: masculino e feminino”.
Com a assinatura da ordem por Trump, será política dos EUA
não financiar, patrocinar, promover, auxiliar ou apoiar a chamada “transição”
de uma criança de um sexo para outro, afirma o documento, especificando que
“todas as leis que proíbem ou limitam esses procedimentos ‘destrutivos e que
alteram a vida’ serão ‘rigorosamente aplicadas’.
A ordem acusa a World Professional Association for
Transgender Health (Wpath) de “disfarçar o desejo de mudar de gênero como uma
necessidade médica”. Ela também ordena a interrupção “imediata” da alocação de
fundos federais de pesquisa ou educação para instituições médicas se elas não
encerrarem a prática.
Entre as ações que exige que o Secretário de Saúde e
Recursos Humanos tome as medidas apropriadas para acabar com esses
procedimentos, ordena a exclusão de funcionários federais da cobertura médica e
do Medicaid para pessoas com renda limitada, entre outras. Também exige que, em
60 dias, os órgãos aos quais essa ordem executiva se aplica apresentem um
relatório sobre sua implementação.
Sem comentários:
Enviar um comentário