domingo, 31 de agosto de 2025

REFLEXÃO...03

 

https://youtube.com/shorts/S3dZb7iT3yI?si=c9qTu-f3kvwlKOzC

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O ALERTA AO BRASIL E AO MUNDO🔥

 

O que a Operação Carbono Oculto revelou não é apenas um caso policial. É a prova de que o crime organizado deixou as ruas e capturou o coração do sistema financeiro brasileiro.

•Fundos de investimento e fintechs atuaram como braço formal do PCC, movimentando bilhões.

•A Receita Federal cravou: as administradoras sabiam e participaram. Mas a grande imprensa preferiu maquiar e dizer que elas “foram usadas”. Isso não é jornalismo, é blindagem.

•Nomes como Reag Investimentos, Trustee, Banvox, Libertas, Altinvest, Banco Genial e outros estão citados. Estamos falando de mais de R$ 30 bilhões lavados em plena Faria Lima, centro financeiro de São Paulo.

 

O QUE FOI DESCOBERTO

1.Fintechs como BK Bank e Bankrow funcionavam como bancos paralelos do PCC:

•Contas não rastreáveis.

•10,9 mil depósitos em espécie (R$ 61 milhões).

•Mistura de recursos lícitos e ilícitos para blindar facção.

2.O PCC comprou usinas de álcool, portos, 1.600 caminhões, fazendas e casas de luxo. Não era mais “facção criminosa” → era empresário da bioenergia.

3.A fraude no etanol e na bioenergia não é só um problema interno. Ela distorce o comércio internacional. Isso pode acionar a Seção 301 dos EUA e gerar sanções comerciais contra o Brasil.

 

O JOGO POLÍTICO

Enquanto isso, o governo Lula e Lewandowski usa a operação como cortina de fumaça:

•Venderam manchete de “maior operação da história”, mas até agora só se confirmou R$ 1 bi bloqueado.

•Não divulgaram a lista completa dos fundos, nem os nomes dos grandes empresários e políticos envolvidos.

•Transformaram um caso de conivência institucional em espetáculo político.

Essa não é apenas uma investigação criminal.

É a raiz da crise do Brasil: o crime organizado não está mais no submundo, está no topo da pirâmide financeira.

 

E se o Brasil não enfrentar isso com transparência, o FBI, o DOJ e a Seção 301 dos EUA farão por nós com consequências devastadoras para nossa economia e soberania.

 

O Brasil não precisa de manchetes, precisa de coragem.

O povo tem direito de saber quem são os nomes, quais fundos, quais bancos e quais políticos deram cobertura ao PCC.

Até lá, toda “maior operação da história” não passa de propaganda.

 

👉 Compartilhe. O mundo precisa saber que o Brasil está sentado sobre uma bomba-relógio que envolve facções, mercado financeiro e política.

 

 

NOTÍCIAS...03

 

NOTAS

https://www.infomoney.com.br/saude/alzheimer-novo-medicamento-que-retarda-perda-cognitiva-chega-ao-brasil/amp/

 

 

https://www.youtube.com/live/4a7p423Q-_w?si=tj93o_9IPY7QsLIR

 

Reverendo Augustus: 1 e 2

https://youtu.be/5zWYJv1BnYc?si=Fd6XXG0KDd7H4d7P

 

https://youtu.be/kh5H1HPbxGk?si=VPGMwHQNQcD0qLsc

NOTÍCIAS...02





 

REFLEXÃO...02





 

VÍDEOS...+03




 

NOTÍCIAS...01

 

 

https://youtu.be/KQ_Hnyy_YRI?si=7WNhAK1oeWf3IrSK

 

 

https://youtube.com/shorts/0m12B3mP420?si=PEuwnWG4pQnROd-p

 

 

https://youtube.com/shorts/1agBZH7fPT0?si=KPkVBxyC1lnwMBZW

 

 

https://youtube.com/shorts/NYCc1V6OzQM?si=9jye3IsPTa5zAfMj

REFLEXÃO...01

 

 

Agenda 2030 (Preciso contar a vocêsa verdade obscura sobre a Agenda 2030)

Caro Dionê Machado,

Algo sombrio está se formando. E já passou da hora de falarmos sobre isso.

Já ouviu falar da Agenda 2030 da ONU e dos seus chamados “ Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”?

Você provavelmente já viu a roda colorida de 17 objetivos, envolta em slogans positivos como acabar com a pobreza, combater as mudanças climáticas, não deixar ninguém para trás...

Parece inofensivo, certo ?

Bom, vou lhe dizer por que não é.

Porque por trás de todos esses slogans simpáticos e ícones de arco-íris há um plano. Um projeto político sério, de cima para baixo . Um que alcance diretamente o seu país, a sua comunidade e, sim, diretamente a sua casa.

Eles chamam isso de “desenvolvimento sustentável”.

Mas eu chamo isso de: um sistema para remodelar o mundo.

E não, não estou exagerando.

 

A Agenda 2030 está sendo gradualmente implementada como estrutura política. Assim que seu governo a assinar, a ONU espera o cumprimento integral de cada uma das "metas" definidas.

E essas metas? Não são sobre árvores ou educação.

Elas são sobre você. Seus valores. Sua família. Seus direitos. Sua liberdade.

Deixe-me mostrar o que quero dizer:

LIBERDADE

Este é o grande problema. Eles querem controlar tudo — o que você diz, o que você come, o que você dirige, até a distância que você pode percorrer.

Parece extremo? Não é. Basta olhar ao redor. Passo a passo, essas restrições já estão se infiltrando em nosso cotidiano.

Eles também estão promovendo regras contra "discurso de ódio" e "desinformação" para silenciá-lo caso você saia da linha... especialmente se você falar em nome da vida, da família ou da fé.

E não para na fala.

A Agenda 2030 está sendo usada para impulsionar:

Sistemas de identificação digital para controlar o acesso à vida pública

Supervisão bancária centralizada que pode bloquear seu dinheiro

Regras “verdes” que ditam o que você pode comprar, dirigir ou comer

Limites de carbono na sua vida diária

Eles querem controlar sua vida diária — não apenas suas opiniões.

FAMÍLIA

Eles estão promovendo um controle populacional radical — disfarçado de "cuidado ambiental" — juntamente com uma perigosa ideologia de gênero.

O objetivo deles? Apagar o significado natural do casamento e da família, silenciar os pais e privá-los da sua voz na educação dos seus filhos.

VIDASuas metas de "saúde sexual e reprodutiva" são um código para o aborto sob demanda . Eles querem tornar o aborto um direito humano global , privando os nascituros dos direitos e sem espaço para a proteção da consciência.

Você pensaria que a ONU poderia pelo menos garantir a liberdade religiosa, certo?

Mas não. Não tive essa sorte!

Cristãos perseguidos? Não é problema deles. Em vez disso, nossa fé é tratada como um problema a ser administrado, não como um direito a ser protegido.

SOBERANIA

Eles ignoram governos eleitos, vinculando os países a infindáveis ​​revisões da ONU e vinculando o cumprimento das normas ao financiamento internacional. O resultado? Menos poder no parlamento, mais poder nas agências da ONU.

Essa é a verdadeira Agenda 2030. E ela está avançando rápido!

Na próxima semana, a Assembleia Geral da ONU será aberta em Nova York. Em pauta? Uma nova "Declaração Política" que reforça a Agenda 2030 , que deverá se tornar o tema central da Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social em novembro.

E, uma vez adotada, essa Declaração se torna a referência global para leis nacionais, decisões judiciais, programas escolares, políticas de saúde — tudo o que você quiser. Ela dá à ONU poder para pressionar governos a cumprirem tudo, desde identidades digitais até decretos sobre aborto.

… tudo o que tem a ver com o seu dia a dia!

Esta não é uma teoria distante. Você e eu já estamos vivendo isso.

Censura. Ecopolíticas radicais. Vigilância justificada por "saúde" ou "clima". Guerra ao dinheiro. Doutrinação nas escolas. Essa coisa já está batendo na porta!

E agora eles querem garantir tudo isso para os próximos anos — com aprovação oficial da ONU.

Então, sim... é por isso que eu precisava desabafar hoje. Porque quando os líderes mundiais se reunirem este mês para se comprometerem novamente com a Agenda 2030, eles tentarão apresentá-la como um consenso global.

Mas não é o meu consenso! E tenho certeza que também não é o seu.

É por isso que tenho que avisá-los hoje: estamos entrando em um momento crucial.

Já estou arregaçando as mangas com minha equipe incrível. Estamos construindo uma estratégia clara para enfrentar esse projeto globalista na ONU, desde o início.

Entrarei em contato em breve com vocês para explicar como podemos lutar juntos.

Porque prepare-se: estamos prestes a entrar em uma batalha pelo nosso futuro!!

Obrigada por estar sempre ao meu lado. Sou sempre muito grata por tudo o que você faz.

Sebastian e toda a equipe da CitizenGO

sábado, 30 de agosto de 2025

BRASIL SEM FREIOS...QUEDA LIVRE!

 

https://youtu.be/loH5i4f_UYY?si=043Uobzj6NgLLhLq

 

 

https://youtu.be/JL2DoiPTr5w?si=jWcwnx1HFqk1u_FP

 

 

https://youtu.be/vx-jBSYj7YU?si=2Khs_xI8tmOclKnO

 

 

https://youtu.be/j3LAnolHL5k?si=Z6Af7wJG0_ORGFAx

 

 

https://youtu.be/BFK8jUcwGc0?si=Wc46IaWYG6y9QrWU

 

 

 

://www.instagram.com/share/reel/BBR5CbRwQW

 

: https://www.instagram.com/share/reel/BAGTuUx_sC

HISTÓRIA E ORIGEM ...

 

https://youtu.be/Ud5hzbqX4eo?si=uPaLtsHfWr-AsjTv

 

https://youtu.be/JR-v5KWTnGQ?si=UzhxkuVh5uE1wvsS

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Ladeira dos Galés brotas história e origem

A Ladeira dos Galés em Salvador (Bahia) é um local com um nome derivado do trabalho forçado imposto a condenados que, com correntes atadas aos pés, abriram um acesso de ligação entre a Fonte Nova e o Alto das Pitangueiras, sob o comando do oitavo Conde dos Arcos, D. Marcos de Noronha e Brito. A condição de trabalho forçado e a punição dos condenados deram origem ao nome "Ladeira dos Galés".

Origem do nome e história:

Trabalho forçado:

O nome "Ladeira dos Galés" está diretamente ligado ao trabalho pesado realizado por condenados.

Conde dos Arcos:

A abertura da ladeira foi realizada por D. Marcos de Noronha e Brito, o oitavo Conde dos Arcos, para criar uma rota entre a Fonte Nova e o Alto das Pitangueiras.

Condenação e punição:

Os condenados eram submetidos a trabalho forçado com correntes presas aos seus pés, como forma de punição.

A construção da ladeira:

A construção dessa via foi resultado desse trabalho punitivo, e a condição dos condenados é o que deu origem ao nome da ladeira.

Em resumo, a história da Ladeira dos Galés remonta a um período de punição e trabalho escravo, onde a ladeira foi aberta por ordem de um Conde, sendo o local de trabalho forçado dos condenados que usavam correntes.

https://youtu.be/GMSacE9kBMs?si=UTOOnuHbKpRJclKc CID TEIXEIRA

SALMO 35

 

#  Castigo dos adversários

#  Salmo de Davi

¹ Contende, Senhor, com os que contendem comigo;

  peleja contra os que contra mim pelejam.

² Embraça o escudo e o broquel

  e ergue-te em meu auxílio.

³ Empunha a lança

  e reprime o passo aos meus perseguidores;

  dize à minha alma:

  Eu sou a tua salvação.

⁴ Sejam confundidos e cobertos de vexame

  os que buscam tirar-me a vida;

  retrocedam e sejam envergonhados

  os que tramam contra mim.

⁵ Sejam como a palha ao léu do vento,

  impelindo-os o anjo do Senhor.

Torne-se-lhes o caminho tenebroso e escorregadio,

  e o anjo do Senhor os persiga.

⁷ Pois sem causa me tramaram laços,

  sem causa abriram cova para a minha vida.

⁸ Venha sobre o inimigo a destruição, quando ele menos pensar;

  e prendam-no os laços que tramou ocultamente;

  caia neles para a sua própria ruína.

E minha alma se regozijará no Senhor

  e se deleitará na sua salvação.

¹ Todos os meus ossos dirão:

  Senhor, quem contigo se assemelha?

  Pois livras o aflito daquele que é demais forte para ele,

  o mísero e o necessitado, dos seus extorsionários.

¹¹ Levantam-se iníquas testemunhas

  e me arguem de coisas que eu não sei.

¹² Pagam-me o mal pelo bem,

  o que é desolação para a minha alma.

¹³ Quanto a mim, porém, estando eles enfermos,

  as minhas vestes eram pano de saco;

  eu afligia a minha alma com jejum

  e em oração me reclinava sobre o peito,

¹⁴ portava-me como se eles fossem meus amigos ou meus irmãos;

  andava curvado, de luto, como quem chora por sua mãe.

¹⁵ Quando, porém, tropecei, eles se alegraram e se reuniram;

  reuniram-se contra mim;

  os abjetos, que eu não conhecia,

  dilaceraram-me sem tréguas;

¹ como vis bufões em festins,

  rangiam contra mim os dentes.

¹⁷ Até quando, Senhor, ficarás olhando?

  Livra-me a alma das violências deles;

  dos leões, a minha predileta.

¹⁸ Dar-te-ei graças na grande congregação,

  louvar-te-ei no meio da multidão poderosa.

¹ Não se alegrem de mim os meus inimigos gratuitos;

  não pisquem os olhos os que sem causa me odeiam.

² Não é de paz que eles falam;

  pelo contrário, tramam enganos

  contra os pacíficos da terra.

²¹ Escancaram contra mim a boca

  e dizem: Pegamos! Pegamos!

  Vimo-lo com os nossos próprios olhos.

²² Tu, Senhor, os viste; não te cales;

  Senhor, não te ausentes de mim.

²³ Acorda e desperta para me fazeres justiça,

  para a minha causa, Deus meu e Senhor meu.

²⁴ Julga-me, Senhor, Deus meu, segundo a tua justiça;

  não permitas que se regozijem contra mim.

²⁵ Não digam eles lá no seu íntimo:

  Agora, sim! Cumpriu-se o nosso desejo!

  Não digam: Demos cabo dele!

² Envergonhem-se e juntamente sejam cobertos de vexame

  os que se alegram com o meu mal;

  cubram-se de pejo e ignomínia

  os que se engrandecem contra mim.

²⁷ Cantem de júbilo e se alegrem

  os que têm prazer na minha retidão;

  e digam sempre:

  Glorificado seja o Senhor,

  que se compraz na prosperidade do seu servo!

²⁸ E a minha língua celebrará a tua justiça

  e o teu louvor todo o dia.

 

Salmos 35:1-28

VÍDEOS...+03




 

VÍDEOS...+03




 

NOTÍCIAS...01

 

 

https://youtu.be/V6tJOQYfAe8?si=811V-gTEowmG4Ji5

 

 

https://youtu.be/xcN_DdqUFmg?si=wWFTjsFW3ZUv9KZU

 

 

https://youtu.be/c6rM0oWhg8g?si=T5OPLwN_9OwAPhN1

 

 

https://youtu.be/awqCaaerv3w?si=9sDa_J4zTJoHMhro

 

 

https://youtu.be/loH5i4f_UYY?si=043Uobzj6NgLLhLq

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

NOTÍCIAS...03

 

 

https://www.youtube.com/live/qPJvzaW3Dqk?si=cS9lOeMwRj20Z5hz

 

 

https://m.facebook.com/reel/1680684875925550/?referral_source=external_deeplink

 

 

https://www.youtube.com/live/8qbw56nW0zY?si=YcrSteb39et6RLO1

 

 

https://www.polinvestimento.com/p/brasil-nikolas-ferreira-faz-grave.html?m=1

 

 

O que é óleo de Karachi?

Conhecida como oil pulling ou técnica de Karach. Consiste em fazer bochechos longos de 15 minutos com óleos vegetais para eliminar bactérias e toxinas armazenadas na boca que são muitas vezes responsáveis por doenças inflamatórias. . O óleo de coco é o mais tradicional, em razão de suas propriedades antibacterianas.22 de mai. de 2019

CINEMA INTERNACIONAL

 

Revista Bula

 

 Os 11 maiores atores da história do cinema: a seleção suprema

Carlos Willian Leite

25/08/2025 -

Montada na estrada, depois de deixarmos uma cidade fantasma, esta seleção de onze atores adota a gramática do futebol: o 4-3-3 como ferramenta crítica para posicionar temperamentos de tela em funções de jogo, quem ancora, quem organiza, quem rasga espaço. Curadoria de Ademir Luiz (historiador e professor de cinema) e Solemar Oliveira (físico e escritor), ela considera impacto histórico, amplitude de registro, precisão técnica, potência de imagem e a capacidade de alterar o tempo interno de um filme. Aqui o 4-3-3 é mapa de triângulos responsáveis; não é ranking, é encaixe posicional. A partir daqui, a estrada, uma rádio AM e um cardeal ajudam a fechar a escalação.

 

A estrada ruminava. O carro, aquário portátil de hipóteses, levava Ademir Luiz e Solemar Oliveira para longe de um lugar que, horas antes, fingira não existir. O mundo ainda tinha o tom vermelho da véspera; no retrovisor, mulas pastando como notas de rodapé; no ar, uma rádio AM atravessando tudo como poeira antiga. Era a hora de fechar a lista e também a hora de desconfiar da memória.

 

Tudo o que não cabia em mapa acontecera lá. Na farmácia da praça, a vendedora prometia prodígios e, por garantia, testava no próprio corpo antes de entregar: tônico para pernas leves, creme que domava joelhos teimosos. Comprava-se, ela experimentava. Ao lado, uma moça nariguda informava, com solenidade de edital, que não podia conversar porque precisava casar virgem. Num terreno vizinho, uma exposição de carros antigos reluzia como memória cromada; ninguém sabe se foi sonho ou propaganda, as fotos saíram tremidas como álibis. No bar, a garçonete dizia, com a naturalidade de quem dá troco certo, que às vezes virava lobisomem. Agora, no asfalto, restava a dúvida: reminiscência, realidade, Campari trabalhando horas extras.

 

No banco de trás, o mascote de onze anos cuidava da bússola moral. Sempre que o celular morria, a inteligência acendia. “Esse aí é desumilde”, decretava, folheando rostos como quem lê cartas. “Lateral bom olha antes de correr.” “Goleiro manda na sombra.” Telefone carregado, silêncio; telefone morto, oráculo. Estatística pequena, pontaria cruel.

 

A lista nasceu no caminho de volta. Ademir puxou a escalação pela História: o 4-3-3 é filho de revoluções discretas, uma república de passes em que o herói solitário cede o trono a triângulos que respiram; cada posição carrega a memória de uma época, de reformas e dissidências. Solemar tratou do gramado com Física de bolso: conservação da quantidade de movimento nos contra-ataques; princípio da mínima ação no penúltimo passe; entropia reduzida por volantes que fecham ângulos e abrem probabilidades. O campo, dizia, é laboratório plano; cada corredor tem curvatura moral; todo desarme respeita leis que não precisam de hino.

 

A rádio AM voltou a existir sem pedir licença, voz de válvula narrando gols de outra década, como se o lugar enviasse bilhetes tardios. Na mesma toada, a estrada ofereceu um cardeal de sotaina leve e sorriso curto pedindo carona. No banco da frente, contou que estivera no conclave que elegeu o Papa Francisco e descreveu a espera da fumaça como quem comenta linha de impedimento: preto, preto, branco; respira; júbilo. Ouviu sobre coberturas e diagonais e devolveu teologia tática com um aceno: fé é ocupar o vazio antes que o perigo exista; cobertura é acreditar no passe que ainda não veio. Anotaram; valia para o Vaticano e para o lateral-direito.

 

Foi já com a prancheta quase fechada que o telefone de Ademir tocou. Do outro lado, um grande poeta brasileiro sugeria que aquele lugar pudesse ser, com outro nome, a Manarairema do romance “A Hora dos Ruminantes”, de José J. Veiga; dizia também que Rubem Braga o teria fixado em crônica nos anos 50. A hipótese não exigia prova; bastava o parentesco de clima. A viagem ganhou um pé literário que explicava o pó.

 

Entre lembranças e sinais, a escalação desceu para o papel com leveza de coisa séria. Goleiro com vocação de oráculo calculando sombreamento como quem prevê eclipses. Zagueiros cancelando vetores sem levantar a voz. Volantes afinando o metrônomo do meio-campo e acalmando a ansiedade da matéria. Um meia que altera a energia potencial do lance com um toque que parece simples. Pontas dobrando a luz em diagonais que fabricam espaço. O nove impondo gravidade na área e ensinando a bola a cair no lugar certo. O cardeal aprovou com um aceno breve. O mascote, com a bateria morrendo, encerrou a discussão: faltava generosidade nesse banco. Duas peças se moveram e três problemas desapareceram.

 

Se foi alucinação de Campari num ponto do mapa onde mulas pastam como notas de rodapé e a literatura teima em morar, ótimo. Se foi apenas bossa com rigor, melhor ainda. O que fica é verificável: triângulos que respiram, um time que respeita leis invisíveis e uma história leve o bastante para fazer rir e sólida o bastante para parecer verdade. O resto se decide em campo e, com sorte, em frequência AM.

 

Os 11 maiores atores da história do cinema: a seleção suprema

Max von Sydow — goleiro

 

O camisa 1 que joga com relógios e sombras. Em “O Sétimo Selo”, aprende que a maior defesa é a negociação do tempo; o xadrez na praia parece um treino silencioso de posicionamento, a leitura do chute antes do pé tocar na bola. “A Fonte da Donzela” oferece o protocolo de crise: quando tudo desanda, ele organiza o espaço como quem realinha a última linha após um escanteio curto. Em “O Exorcista”, enfrenta o invisível com serenidade de veterano; goleiro que defende primeiro com os olhos, depois com as mãos. O corpo alto projeta autoridade sem espalhafato; a voz baixa serve de apito interno que empurra lateral e zagueiro para os lugares certos. No jogo aéreo, não salta: chega na hora. Na reposição, escolhe o passe que dá respiro ao time, nunca a fogueira. Von Sydow entende que o erro é inevitável, mas gerenciável; por isso a área parece diminuir quando ele está sob as traves. Não espalma dramas, assenta a bola e, junto dela, a narrativa. Quando adianta a linha para interceptar um lançamento, o estádio aprende que coragem pode soar como silêncio. A metáfora se cumpre: com ele, a dúvida vira defesa e o insólito se torna verossímil. O placar agradece.

 

Jack Nicholson — zagueiro central (esquerda)

 

Canhoto de zaga que domina a arte da intimidação elegante. Em “Chinatown”, descobre como recuar sem abdicar; defensor que convida o nove a um corredor estreito e fecha a porta com educação ferina. “Um Estranho no Ninho” ensina a subversão útil: a falta tática que para o contra-ataque, mas com a precisão de quem sabe a fronteira entre o cartão e o aplauso. Em “O Iluminado”, administra a vertigem sem tremer; é o zagueiro que encara o abismo e ainda assim marca a zona com rigor. Sua condução é curta e cortante; prefere o desarme limpo, e quando o choque é inevitável, o corpo fala antes do apito. Na bola aérea, sobe um segundo antes do adversário, como se antecipasse o pensamento alheio. Distribui com parcimônia: passe vertical para quebrar a primeira linha, inversão diagonal quando o lado congestiona. O sorriso que não sorri é o aviso que poupa grito; o centroavante entende. Nicholson joga com as rugas do gramado, conhece lama e atalhos, transforma a defesa em geografia moral. Depois do corte, sobra eletricidade no ar, efeito de presença. Toda grande área precisa de um pessimista metódico; o nosso veste número 4 e lembra que ironia também marca gols que ninguém vê.

 

Gene Hackman — zagueiro central (direita)

 

Xerife de área e engenheiro de estrutura. Em “Operação França”, a perseguição vira manual de encaixes: aproxima, atrai, rouba, como quem fecha linhas de passe invisíveis. “Os Imperdoáveis” dá a gramática do poder sem trombeta; liderança baixa que faz a linha de impedimento funcionar por convicção. Em “Maré Vermelha”, comanda tensões como quem desloca um bloco inteiro; cada passo lateral reposiciona a defesa e desarma o caos. Hackman fala pouco e aponta muito: gesto que ordena, que afasta o perigo, que convida o goleiro a descansar um segundo. Prefere o corte simples ao lançamento heroico, mas tem perna para quebrar duas linhas quando o ponta pede. No corpo a corpo, usa ombro e ciência; o atacante tromba com uma parede que não aparece na câmera lenta. Em escanteios, vira estaca; na transição, professor de coberturas. O parceiro do lado esquerdo pode ser tempestade; ele é barragem. A grandeza mora nos intervalos: um recuo de meio metro que anula o pivô, um passo para dentro que fecha o funil. Hackman prova que segurança não é ausência de risco; é cálculo. O time percebe, o estádio acalma, o placar segue respirando.

 

Denzel Washington — lateral-esquerdo

 

Lateral moderno com memória de marcador antigo. “Malcolm X” oferece o compasso da liderança que organiza o corredor: sabe quando acelerar por fora e quando infiltrar por dentro para formar o triângulo com volante e meia. “Dia de Treinamento” lhe dá veneno para o um contra um; a sedução do corpo engana sem falta, o drible adversário se desmancha no quadril. Em “Um Limite Entre Nós”, aprende a transformar palavra doméstica em firmeza tática; orienta o zagueiro, protege o miolo, desarma sem espalhafato. O cruzamento vem tenso, na segunda trave, e o chute de média distância aparece quando a marcação recua por respeito. Denzel amplia o lado esquerdo: o campo parece maior quando ele pisa. Se a partida pede contenção, afunda e vira terceiro zagueiro; se pede audácia, vira ponta. Na transição defensiva, fecha por dentro como quem fecha janela antes da tempestade; na ofensiva, ultrapassa como quem abre claraboia. Joga com tronco e olhar; aproxima, fecha ângulo, rouba limpo. A torcida confia, o técnico dorme melhor. Há carisma, sim, mas é tração: o time anda mais quando ele corre menos, porque pensa o espaço. Futebol de precisão moral.

 

Anthony Hopkins — lateral-direito

 

Construtor silencioso de lado forte. “O Silêncio dos Inocentes” ensina a economia do gesto; cada passo para dentro abre o corredor interior, passe vertical entre linhas, adversário desarmado por asfixia. Em “Vestígios do Dia”, aperfeiçoa a contenção que salva defesas: o timing de fechar a porta sem estardalhaço, o corte que parece ter sempre existido. “Meu Pai” dá a ele sensibilidade milimétrica para coberturas; marcação que se move na imperceptível diferença entre estar e estar certo. Hopkins triangula com o volante, aparece por dentro como meia auxiliar, escolhe o passe não porque é bonito, mas porque resolve. Raramente cruza por cruzar; prefere o passe rasteiro na entrada da área, convite à finalização de primeira. Defende com quadril, conduz com planta, calcula com relógio interno. O driblador percebe que não há espaço e desiste. Quando precisa, trava com elegância; despressuriza a jogada sem ferir o jogo. O lado direito, com ele, ganha gramática: pausa breve, passe curto, aceleração súbita. Nunca promete catarse; promete atenção. E atenção, nos jogos grandes, costuma ser o gol do outro que não aconteceu.

 

Laurence Olivier — volante (esquerda)

 

Metrônomo de régua e compasso. Em “Hamlet”, transforma dúvida em posse qualificada; gira a bola até que o espaço confesse. “Ricardo III” empresta o cálculo frio que mata contra-ataques com um toque, aquela interceptação que parece música. Fora do território de Shakespeare, “Rebecca, a Mulher Inesquecível” e “O Morro dos Ventos Uivantes” afinam a melancolia produtiva: passe que respeita o tempo da jogada e a respiração do time. Olivier baixa entre os zagueiros para construir saída de três, recebe de costas e gira sem ruído, sempre com o campo inteiro no retrovisor. Desarma como quem retira um fiapo do casaco, sem rasgo. Quando ergue a cabeça, muda o flanco com um lançamento que parece fácil porque foi treinado. O jogo, com ele, é carpintaria: as juntas não aparecem, mas a mesa fica firme. Técnica como forma de cuidado; beleza como disciplina. Volante que mede o silêncio e o usa para esconder a bola. A arquibancada nem percebe, mas começa a respirar no mesmo compasso. E respirar junto, numa equipe, é vencer metade do jogo.

 

Dustin Hoffman — volante (direita)

 

Box-to-box com ouvido absoluto para o ritmo do caos. “A Primeira Noite de um Homem” dá a cartografia do desconforto, útil para ocupar zonas mortas e oferecer linha de passe sob pressão. “Perdidos na Noite” ensina a persistência pós-perda; recuperação como religião. Em “Kramer vs. Kramer”, a rotina vira tática: chegada na área como quem acerta o ponto da massa, na medida. “Rain Man” oferece disciplina de microgesto; marcação de milímetros, ombro que desloca o drible sem falta. Hoffman pisa nas duas áreas: escora no escanteio defensivo, aparece na meia-lua adversária como elemento surpresa. Condução baixa, rabisco curto, passe que desparafusa ferrolhos. Não ostenta arrancadas longas; prefere a passada compacta que nunca quebra, metrônomo ansioso e eficiente. Quando o time sofre, vira paramédico, leva oxigênio, estabiliza. No ataque, rompe linhas com paciência de artesão. A grandeza é discreta: o jogo termina e todos lembram do gol; ele lembra dos sete consertos invisíveis que o permitiram. Volante que escuta e responde com trabalho, não com frase. O técnico sorri por dentro, o adversário não sabe por quê.

 

Daniel Day-Lewis — meia ofensivo

 

Camisa 10 de entrelinhas, ourives do penúltimo toque. “Meu Pé Esquerdo” ensina a vencer resistências microscópicas; recebe prensado e acha a canaleta. Em “Sangue Negro”, impõe gravidade ao centro do campo; onde pisa, o gramado inclina e a marcação desliza. Em “Lincoln”, negocia como quem conta histórias; tabela curta, toque de calcanhar que abre corredor político e tático. Day-Lewis escreve o jogo com silêncio: espera o zagueiro pestanejar, enxerta uma bola açucarada no pé do ponta e some do plano, já pensando a próxima dobra. Chuta de média distância com parcimônia, só quando a área recua de pavor. Dirige pressões com o braço, sinaliza triângulos, aponta vazios. Figurino vira chuteira, postura vira bússola. No fim, o adversário jura que o marcou; não percebe que foi conduzido por um compasso que mudava de ritmo a cada passe. É meia que acelera a ideia do jogo, não o trânsito da bola. E a ideia, com ele, raramente erra o caminho do gol.

 

Al Pacino — ponta esquerda

 

Extremo que joga para dentro, incendiando diagonais de fósforo. “Serpico” empresta a obstinação de buscar a linha de fundo mesmo quando a defesa fecha; “Um Dia de Cão” dá o improviso que transforma superioridade numérica em caos favorável. “O Poderoso Chefão” ensina a paciência do predador: espera o lateral cansar e ataca o espaço nas costas com elegância cruel. Em “Scarface”, o excesso vira desenho; verticalidade planejada, chute cruzado que desafia o goleiro a ser santo. Pacino alterna ternura e ameaça num mesmo gesto; pisa leve e finaliza pesado. Pressiona a saída rival como quem fareja nervo; recupera e já vê o goleiro adiantado. No um contra um, raramente repete o drible; ensina que finta é ideia, não malabarismo. Quando a partida emperra, oferece ruptura; quando o time precisa de pausa, prende a bola no tornozelo e chama o lateral para dançar. Extremo que decide sem pedir manchete e, se pedirem, entrega com ironia. A arquibancada ouve a respiração mudar quando ele recebe aberto. O placar, frequentemente, muda logo depois.

 

Robert De Niro — ponta direita

 

Extremo de faca curta e memória de centroavante. Em “Taxi Driver”, treina a solidão do corredor; aprende a finalizar com raiva controlada, chute que sai do silêncio. “Touro Indomável” fornece o motor da última passada, aquela que transforma o lateral em poste. “O Rei da Comédia” explica o desconforto como arma tática: recua dois passos, atrai dois marcadores, solta o lateral na ultrapassagem. E, como você cobrou, “Era Uma Vez na América” oferece o manual da pausa; ele sabe parar o tempo antes do cruzamento, olhar por um instante o passado para enganar o presente. De Niro alterna amplitude e interior, cola na linha para alongar a zaga e, de repente, corta para dentro com o pé trocado buscando o ângulo. Pressiona alto com método, rouba sem cartão. Se o jogo pede elegância, cruza de três dedos no segundo pau; se pede faca, raspa no canto curto. Ponta que gosta do confronto e da ironia: finge perder para ganhar dois passos depois. As estatísticas dizem uma coisa; o gramado, outra. Fica seu rastro em gols alheios.

 

Marlon Brando — centroavante

 

Nove que desloca o ar da área. Em “Sindicato de Ladrões”, aprende a proteger de costas, pivô que fabrica falta e tempo; o cais vira pequena grande área, e o apito interno marca o compasso do time. Em “O Poderoso Chefão”, governa com sussurro; na marca do pênalti, isso significa escolher o canto antes de o goleiro perceber que houve escolha. Brando não vive de corrida, vive de gravidade: atrai zagueiros, abre diagonais para os pontas, serve bilhetes de primeira na risca da pequena área. Quando sai da zona do nove, vira falso centroavante sem fanfarra; arrasta a marcação e doa o gol. Finaliza como quem assina documento importante: sem adjetivos, no ponto. De cabeça, prefere o desvio ao coice; a maldade leve que decide finais. “Uma Rua Chamada Pecado” revela a fisicalidade que, traduzida para a área, vira corpo que guarda e distribui; “Apocalypse Now” ensina a presença que intimida por existir. Não pede fogos, pede silêncio para ouvir a pulsação do jogo. E é no silêncio que a rede se move. Com ele, a área deixa de ser tumulto e vira câmara de eco: cada toque multiplica o som. O placar, discretamente, se inclina.

 

Carlos Willian Leite

Jornalista especializado em jornalismo cultural e  no jornalismo, com foco na análise técnica de vinhos e na cobertura do mercado editorial e audiovisual, especialmente plataformas de streaming. É sócio da Eureka Comunicação, agência de gestão de crises e planejamento estratégico em redes social, e fundador da Bula Livros dedicado à publicação de obras literárias contemporâneas e clássicas.

NOTÍCIAS...02

 

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ROMANOS E A CONVERSÃO DE AGOSTINHO:

https://youtu.be/A9a25LPZY9A?si=jSj6mtYKU5Fp4lN4

NOTÍCIAS...01


O GOVERNO ROUBOU OS APOSENTADOS


 

VÍDEOS...+03




 

VÍDEOS...+03




 

O BRASIL DEIXOU DE SER UMA DEMOCRACIA...

 

 

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Você entra num esgoto depois paga para dizerem que você está perfumado: Com influenciadores e escritório de advocacia nos EUA.

Mais gastos para os brasileiros...

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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

REFLEXÃO 02




 

INGÁ

 



Conheça o ingá – fruta conquista pelo sabor e poder curativo

Por Henrique Rodarte

12/08/2025

Nas matas brasileiras, das margens dos rios amazônicos às áreas de cerrado, cresce silenciosamente uma das árvores mais generosas da nossa flora: o ingazeiro. Com suas longas vagens verdes que podem atingir impressionantes um metro de comprimento, esta árvore esconde um tesouro gastronômico e medicinal que poucos conhecem em profundidade.

 

A polpa branca e adocicada do ingá, envolta em suas características vagens retorcidas, é uma experiência sensorial única. Quem já provou descreve o sabor como delicado, levemente adocicado, com textura que lembra um algodão-doce natural. Mas comer ingá é mais que um simples ato de alimentação – é uma conexão com saberes ancestrais. Populações tradicionais há gerações utilizam não apenas o fruto, mas também as folhas e cascas da árvore em preparos medicinais, desde xaropes para problemas respiratórios até chás com propriedades anti-inflamatórias.

 

O ingazeiro se revela um verdadeiro aliado da natureza. Suas flores brancas, ricas em néctar, são verdadeiros banquetes para abelhas e outros polinizadores, desempenhando papel crucial na manutenção da biodiversidade. Como leguminosa, a árvore tem a capacidade notável de fixar nitrogênio no solo, enriquecendo a terra e permitindo que outras plantas cresçam mais vigorosas ao seu redor. Não por acaso, agricultores que praticam a agroecologia estão cada vez mais incorporando o ingazeiro em seus sistemas de cultivo, especialmente em consórcio com plantas como o café.

 

Apesar de seu enorme potencial, o ingá permanece um fruto subutilizado em nossa sociedade. Enquanto na Amazônia é comum encontrar crianças saboreando a polpa doce diretamente da vagem, nas grandes cidades brasileiras este alimento quase não chega.

Pesquisadores da Embrapa e de universidades como a ESALQ/USP destacam que estamos perdendo a oportunidade de explorar comercialmente este recurso natural, que poderia ser transformado em polpas, doces e até farinhas nutritivas.

 

O desafio agora é dar ao ingá o reconhecimento que merece. Seja através de políticas públicas que incentivem seu cultivo, seja pelo trabalho de chefs que estão começando a explorar seu potencial gastronômico, este fruto nativo tem muito a contribuir para uma alimentação mais sustentável e conectada com nossos ecossistemas. Afinal, proteger e valorizar o ingazeiro são também preservar um pedaço importante da identidade ambiental e cultural do Brasil.

REFLEXÃO...01

 

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Jesus, a luz do mundo.

A edição de setembro/outubro de Ultimato coloca novamente Jesus na capa.

 

A luz – como símbolo ou realidade física – aparece nas Escrituras de Gênesis a Apocalipse. No início, em meio ao caos, Deus disse “Haja luz!”. Deus é retratado como a própria luz, a fonte de toda a luz, o pai das luzes (Tg 1.17). O futuro escatológico é descrito por João também em termos da luz: “E não haverá noite; não será necessária a luz da lâmpada nem a luz do sol, pois o Senhor Deus brilhará sobre eles. E reinarão para todo o sempre” (Ap 22.5, Is 60.19-20). Jesus, o clímax da narrativa da redenção, se anuncia como a “Luz do mundo”, que alcança todo o mundo e “brilha nas trevas, e as trevas não a vencerão”. Jesus declara aos seus seguidores: “vocês são a luz do mundo”.

 

“Não cuidamos só de dentes, cuidamos de gente”

 Em 10 anos de existência, o Novo Sorriso realizou mais de 40 mil atendimentos.

Por Ariane Gomes

Há dez anos, após descobrirem a precária realidade de acesso à saúde nas comunidades ribeirinhas carentes, o casal de missionários e dentistas André e Germana Matheus deixaram suas atividades em uma clínica no Sudeste do Brasil e tornaram-se coordenadores do Projeto Novo Sorriso da Amazônia, da Junta de Missões Nacionais.

Por meio do Novo Sorriso, o casal e muitos missionários, dentistas e técnicos em saúde bucal voluntários, deslocados por barcos missionários entre uma e outra comunidade, realizam atividades de educação, prevenção e intervenção, oferecendo cuidadas, dignidade, alegria e a mensagem do evangelho que transforma.

Germana e André sonham chegar a áreas remotas da região amazônica para compartilhar esperança, cura e transformação por meio da saúde a quem mais precisa, colaborando para que cada comunidade se torne um farol de mudança.

 

Nesses dez anos, o Novo Sorriso realizou mais de 40 mil atendimentos.

VÍDEOS...+03




 

NOTÍCIAS...01

 

MANSÃO DE JANJA NOS EUA:

https://www.instagram.com/reel/DN3groT2rDt/?igsh=djFvajZ1ZjRvdGFw

 

https://youtu.be/mpaEkse8HDQ?si=YRx6tLsvaVpg7Pef

 

https://youtube.com/shorts/kUbNuoFbHuw?si=EalrYRj-WgUhVuhw

 

https://www.instagram.com/reel/DNk90lfR6CA/?l=1

 

 

https://youtu.be/AfvJ4nweKRw?si=UP5te9d0Zlg2HUXP

 

 

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quarta-feira, 27 de agosto de 2025

NOTÍCIAS 02

 

 

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REFLEXÃO...01

 

Baccio Baldini: A montanha santa de Deus

 

Para as pessoas na Idade Média, a fé vinha, não apenas ouvindo, mas também vendo...

 

Por Marleen Hengelaar-Rookmaaker

 

Olhando para Cristo

Essa gravura em cobre foi feita em homenagem a um desenho de Sandro Botticelli, em 1477, por Baccio Baldini, um ourives e artista florentino. Nela, vemos um monge que está subindo uma escada com onze degraus e doze valores, escritos em italiano antigo, sobre e abaixo deles. Cristo está de pé, no topo da escada – reconhecível por sua auréola – aguardando no domo do céu, cercado por anjos. Este é o frontispício do livro Monte Sancto di Dio (A Montanha Santa de Deus), por Antonio Bettini (1396-1487, um escritor e diplomata monástico sienense). É uma imagem didática, que oferece uma representação excelente da espiritualidade, misteriosamente colorida, daquela era.

 

Impressionantemente, a imagem da escada aparece apenas uma vez na Bíblia: a escada de Jacó, em Gênesis 28, com anjos ascendendo e descendendo. Mas, neste caso, há uma ideia de proximidade de Deus, ao invés de crescimento espiritual ou de escalar em direção a Deus. No entanto, por trás de 2 Pedro 1.5-8, podemos ver uma imagem de uma escada no acumulo de valores de Pedro. Nesses versos, o caminho passa por virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade, até chegar ao amor a todos.

 

É, principalmente, graças a John Climacus (575-649), abade do Mosteiro Sinai, que a escada passou a ocupar um lugar importante nas ordens religiosas e na igreja do leste e oeste. Ele descreveu um caminho ascético de trinta estágios. Por um lado, se tratava da luta da alma contra as paixões e tentações; por outro lado, o exercício dos valores com o objetivo final do unio mystica, uma experiência de união com Deus e uma vida de conexões profundas com ele.

 

Na obra de Baldini, a escada é combinada com outra imagem: a de uma montanha. A montanha de Horebe (onde ficava a sarça ardente) é chamada de “a montanha de Deus” em Êxodo 3.1. Em muitas religiões, uma montanha é um local santo, onde a presença de Deus é palpável, onde o céu e a terra se tocam, onde Deus e os humanos se aproximam.

 

Os quatro valores na parte de baixo da escada são os valores cardinais, datados da antiguidade: prudência, moderação, coragem e justiça. Humilita – humildade – é colocado abaixo, na base.

 

Esses cinco valores são seguidos por timore, o temor do Senhor:

O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência. (Provérbios 9.10)

 

Os seis degraus mais acima acrescentam seis presentes do Espírito de Isaías 11.2:

O Espírito de sabedoria e de entendimento,

o Espírito de conselho e de fortaleza,

o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.

 

 

 

Na gravura, eles são escritos na ordem contrária. Assim, primeiro um homem escala por seus próprios esforços, mas, depois de um tempo, é o Espírito que oferece progresso ao crente.

 

Mas, há mais nessa imagem. Nos dois montantes da escada, estão escritos os dois pilares do caminho, na vertical: oratione e sacramento – oração e sacramento. A oração surge do homem para Deus; no sacramento, Jesus vem para o homem, com o seu amor. Além disso, à direita do jovem a esquerda, vemos a palavra speranza, aos pés da cruz de Jesus, está escrito fede e bem na sua frente carita – juntos, fé, esperança e caridade. Tomás de Aquino (1225 – 1274) designou esse trio como os três atributos divinos, já que eles são dirigidos a Deus, assim como são dados por ele.

 

Abaixo do monge, vemos uma criatura maléfica, segurando um gancho em sua garra. Ela tenta puxar o jovem da esquerda para baixo por cecita (ofuscamento ou cegueira). Apesar disso, o jovem cita (muito apropriadamente) o Salmo 121.1: “Elevo os olhos para os montes [...] O meu Socorro vem do SENHOR”. Enquanto o jovem está olhando para Cristo no céu (e Cristo para ele), o monge olha para o Cristo na cruz e diz “Tirami doppo te” – “puxa-me junto de ti”. As quatro correntes próximas à base da escada são um detalhe adorável; elas estão seguramente presas à montanha para manter a escada a salvo dos truques do diabo.

 

Nessa obra, é dado, ao ato de olhar, um lugar importante. Quando você mantém seus olhos direcionados a Jesus no céu você será capaz de resistir às tentações do diabo. Quando os seus olhos estão direcionados a Jesus na cruz, você pode crescer em amor, poder e sabedoria para saber o que interessa mais (cognoscimento dilatato, veja abaixo à direita na figura).

 

Um provérbio medieval diz: você se torna aquilo para o que você direciona os seus olhos. O que você olha afetuosamente, com desejo e devoção – o seu tesouro, o seu ideal, ídolo, exemplo, seu Redentor – vai mudá-lo, passo a passo. A arte também desempenha um papel aqui, por exemplo, os breviários para devoção privada, trabalhos didáticos e, especialmente, as representações da vida e dos sofrimentos de Cristo. Para as pessoas na Idade Média, a fé vinha, não apenas ouvindo, mas também vendo.

 

A capa simples do livro contém um tesouro de informações sobre a espiritualidade daquela época. À primeira vista, pode parecer distante da nossa, mas também pode haver muito que reconhecemos. Também desejamos uma vida na presença de Deus e nos perguntamos como isso é possível. Isso é o que essa gravura quer nos fazer enxergar.

 

Baccio Baldini: A Montanha Santa, 1477, gravura em cobre sobre papel, 25.7 x 18.5 cm. O livro foi impresso por Nicolaus Laurentii, (um pintor alemão do fim do século 15, que vivia em Florença, na Itália. Ele imprimiu muitas obras italianas renascentistas notáveis e foi um dos primeiros a utilizar gravuras em cobre).

 

Baccio Baldini (1436-1487) foi um ourives e artista italiano, que foi ativo durante a Renascença em sua terra natal, Florença. Vasari diz que todas as obras de Baldini foram baseadas em desenhos de Sandro Botticelli, apesar de que, provavelmente, isso não é certo. No entanto, eles colaboraram na primeira edição de Dante, publicada em 1481. Seu modo fino de trabalhar é caracterizado pelos contornos afiados e profundos, e pelos detalhes finamente desenhados.

 

Marleen Hengelaar-Rookmaaker é editora chefe de ArtWay.

NOTAS...01





 

NOTÍCIAS...04

  O OBJETIVO É ROUBAR O POVO: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/imposto-aluguel-reforma-tributaria-cib/   https://www.instagram...