quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Brasileiras, sim Senhor !!!



Mulheres Negras: histórias, lutas, conquistas.



Brasília, 8/3/07 - Oito de março, Dia Internacional da Mulher. Talvez seja o momento de fazermos uma reflexão sobre a identidade e resistência da mulher negra brasileira. A mulher que sofre duas vezes mais preconceitos. Pois sofre por ser mulher e por ser negra! E mesmo assim segue forte. E quão forte é a Mulher, quão importante foi a mulher negra para a formação da sociedade brasileira. As negras que sempre se fizeram presentes. Presentes nas senzalas, para o trabalho braçal, como mucamas nas casas grandes, amas de leite, e em todas as outras situações, em que sua presença se fez necessária.

As mulheres que sempre sustentaram o sofrimento de ver seus filhos, maridos, e elas próprias sendo escravizadas. E que hoje lutam para se fazerem presentes, no mercado de trabalho, nas universidades, no mundo da moda, da publicidade. Ela, que ao longo de sua história, tem sido a espinha dorsal de sua família. Que enfrenta a pobreza, a marginalidade e a condição de inferioridade a que é submetida. Mulheres que assistiram à chegada de sua “liberdade” e continuaram sofrendo e lutando contra a discriminação racial. Mulheres que sempre tiveram os menores salários, os piores cargos. As mais atingidas pela desigualdade de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro.



A Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostrou em sua pesquisa que a taxa de desemprego para esse segmento passou de 10% em 1992 para 15,8% em 2005, com crescimento 58%. E mesmo assim, não desanimam. Mesmo com todos esses índices, a população negra “feminina”, ainda vislumbra uma realidade menos opressora para sua descendência.



A escritora Conceição Evaristo ressalta que apesar desses índices desanimadores, as mulheres negras não podem deixar de lutar e sonhar com um futuro próspero. “Teoricamente já vivemos em um futuro melhor e podemos continuar almejando melhorias. Já colocamos o dedo na ferida. Do discurso da denuncia, passamos para a cobrança dos nossos direitos”, afirmou a escritora. Quanto às condições de trabalho e saúde da mulher negra, Conceição acredita que só serão revertidas com programas sociais, como as cotas nas universidades federais, nas empresas privadas e, atendimento específico para a saúde da população negra.


NOSSAS HEROÍNAS:



Maria Filipa – Natural de Itaparica, a heroína negra foi uma liderança destacada em 1822, na luta contra o domínio português, quando comandou dezenas de homens e mulheres, negros e índios, na queima de 42 embarcações de guerra que estavam aportadas na Praia do Convento, prontas para atacar Salvador. Esta ação foi vital para a Independência da Bahia. Em sua biografia destaca-se também a lendária história de quando Maria Felipa usou galhos de cansanção para dar uma surra nos vigias portugueses Araújo Mendes e Guimarães das Uvas.




Mãe Menininha do Gantois – Umas das mães-de-santo mais famosas e importantes do país, Maria da Conceição Nazaré, mais conhecida como Mãe Menininha do Gantois.

Luiza Mahin – Trazida à Bahia pelo tráfico de escravos, desempenhou importante papel na Revolta dos malês, última grande revolta de escravos ocorrida em Salvador (1835). Luiza era uma africana inteligente e rebelde que fez sua casa de quartel general das principais lutas abolicionistas. Mãe de Luiz Gama, poeta e abolicionista, ela acabou deportada para a África devido à participação em rebeliões negras. Pertencente à etnia jeje tem seu nome estampado em praça pública, Cruz das Almas, São Paulo.

Fundação Palmares. 

15 heroínas negras do Brasil ganharam biografias em cordéis


Síntese das muitas histórias. Pesquisa Google






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NOTAS

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