quarta-feira, 24 de abril de 2019

FAMÍLIA


FAMÍLIA



 Toda faceira, de robe florido.
 Brilhantina no cabelo,
 Quina petróleo cheirava,
 Que nem um jasmim.
 Brincos, sempre de aliança, grossa na mão  esquerda.
 Dirigia-se a   para     administrar a cozinheira.
 Lá,    começava  o café. 
Cheirava. Pão  com manteiga torrado. Ovos. Ou queijo.
Tapioca  crua. Como gostava de
Café. Duas xícaras uma com leite
Outra sem leite. Também antes dormir.
Dava as orientações  e ia  olhar
 Os trabalhos do  rapaz que asseava a casa. Preferia rapaz!
Eu também. São  mais sérios!
E trabalhadores.
Tinha um chinelo para  a manhã 
E outro, depois do banho.









Novamente toda cheirosa
Meu pai dizia a minha mãe:
Ninguém  puxou a D. Doga
Estilosa com o simples. 
Era do seu interior. Não  ofuscava
Ninguém.  Simples. Liberal.
Depois do jantar, saia ao passeio.
Com sua cadeira, e proseava com.
As vizinhas.
Ritual  diário. 
Sempre arrumada.
Sempre pontual.
Todos gostavam  dela.
Só  Visitava por doenças ou rezar
O Santo Antônio.  Eu colada. 
Parceira. 
Um sorriso de criança 
Simpática.  Sem cabelos brancos.  Dentes bonitos  Pernas torneadas. 
Descendente talvez de índios.
Criou  06 filhos  Sabia fazer  tudo numa casa. Pouca saia. A Fratelli Vita levava engradado de refrigerantes só  chegava ao aniversário  dela.
Ou Semana  santa gostosa, São João.  Era mestra!
Nossa avó  lembrada e exemplo

Para todos.
Sr. Cirilo cortava o cabelo dela e da tia Dagmar.
Unhas pintadas das mãos.

Primas escreverão outros detalhes sobre nossa família.

Dionê Leony Machado


   
  
 




Sem comentários:

Enviar um comentário

NOTAS

  JANJA: https://youtube.com/shorts/VhnpjWG0dSI?si=LahC1cNrGxqgkkHG   https://youtu.be/f7NJD1px6KE?si=weFZLtDVVP_sXKlU     https...