quinta-feira, 7 de novembro de 2019

O MALANDRO DO SERTÃO


O MALANDRO DO SERTÃO




Não  dão  atenção  ao povo
Que nasceu cá no nordeste.
Somos massacrados,
Chegamos de caminhão. 
Dizem, não  são letrados,
Cabeça  chata jagunços,
Construímos as metrópoles, 
Não somos doutor, roubaram nosso quinhão.
  
Seguem um marmanjo,
Cabra safado,  
Roubou meio mundo,
Desbancou os doutores. Comprou a preço de ouro
Dá  ordens ao juiz que recebe honorário,
Daquele que os nomeou.

Como cobra resvala. Nas mutações das estações, 
Com ninguém  brinca, planeja, ordena
Cada golpe de facão. Juízes  brigaram encobrindo, um sitiozinho barato Desviando a atenção.
Nós pagamos a estadia, fazendo  o que planeja,
Sou um comunista. Um guerrilheiro
Quero roubar o povo  brasileiro.
Ser o dono, o papa dos Brasis,
Que já  vendi e ninguém enxergou.

Viva o índio  que vendeu.
O estrangeiro que levou.
O brasileiro que deu,
E você, como escravo,
Torceu  e em mim votou...

Novembro de 2019.
Dionê Leony Machado. 














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