O serviço imigratório americano (USCIS), anunciou no dia 2 de outubro, uma nova política que torna praticamente impossível para qualquer pessoa filiada a um partido comunista, ou qualquer outro de vertente autoritária de residir no país, ou de tornar-se cidadão americano.
“Em geral, a menos que isento de outra forma, qualquer imigrante que seja membro ou afiliado do Partido Comunista, ou de qualquer outro partido totalitário… nacional ou estrangeiro é inadmissível para os Estados Unidos.” Diz o USCIS.
O USCIS disse ainda que a atualização da política era “parte de um conjunto mais amplo de leis aprovadas pelo Congresso para tratar das ameaças à segurança e proteção dos Estados Unidos”.
Apesar da mudança na política imigratória não mencionar especificamente o Partido Comunista Chinês, que tem 90 milhões de membros, ela acaba por atingir sobretudo cidadãos chineses afiliados ao PCCh.
Essa restrição na política imigratória também foi empreendido pelo governo americano na ocasião da Guerra Fria contra a União Soviética.
A Lei de Segurança Interna de 1950 foi a primeira a impedir que membros estrangeiros de partidos comunistas ou totalitários se tornassem cidadãos americanos naturalizados.
Como a alteração na política não especifica nenhum país em específico, a medida pode ser aplicada até mesmo contra cidadãos brasileiros filiados ao PCdoB, mesmo sob a máscara de Movimento 65.
Pelas redes sociais, o jornalista e fundador do Terça Livre, Allan dos Santos, comemorou a decisão.
“Comunista ficará barrado. Trump proibiu oficialmente, no dia 02/10/2020, qualquer imigrante que seja membro ou afiliado ao Partido Comunista (ou de qualquer outro partido totalitário, doméstico ou estrangeiro) de ingressar nos EUA.
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