quarta-feira, 27 de abril de 2022

J.R.GUZZO TEXTO:

                                           


Publicar   : Forças Armadas pedem ao TSE “adoção de medidas” para contagem de todos os votos!
URL        :
https://zapbolsonaro.com/2022/04/26/forcas-armadas-pedem-ao-tse-adocao-de-medidas-para-contagem-de-todos-os-votos/
Publicado  : 26 de abril de 2022 às 06:32
Autor      : zapdobolsonaro
Categorias : Jair Bolsonaro

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Viu o texto de hoje no Estadão?

Arrasador!!!

 

“Mais inimigos”, artigo corajoso de J.R. Guzzo, publicado hoje, 24 de abril de 2022, no jornal O Estado de S.Paulo

 

“O choque, esperado há muito tempo, enfim aconteceu”. De um lado está o STF, que, com a condenação do deputado Daniel Silveira, tinha acabado de introduzir no Brasil um novo sistema de punição penal – o linchamento. Não há o capuz dos carrascos da Ku Klux Klan, por exemplo, e a pena não é a forca num galho de árvore; no Brasil de hoje, o vestuário é a toga preta e o castigo é a prisão fechada por períodos de quase nove anos – tempo sem nenhuma relação coerente com o fato punido, e só aplicado, em geral, para os piores criminosos.

 

O crime, agora, não é ser negro. É ser de direita e entrar na lista de inimigos de um tribunal que rompeu com o cumprimento das leis, passou a violar abertamente a Constituição Federal e instalou uma ditadura judiciária no Brasil. Do outro lado está o presidente Jair Bolsonaro – que, após três anos e meio de guerra aberta com o STF, anulou os efeitos da condenação com um decreto de perdão em favor do deputado e desafiou os ministros para uma prova direta de força. Foi um “basta”.

 

A reação do presidente foi a principal demonstração, até agora, de que há mais de um jogador nesse jogo – até agora só o STF estava em campo. E como fica daqui para a frente? Fica que os dois Poderes continuam mais inimigos do que eram antes. A possibilidade de consenso, quanto ao perdão, é zero. Bolsonaro, pela lei, tem o direito de dar a “graça” que deu; não precisa, legalmente, apresentar justificativas para a sua decisão. Mas os seus adversários, aí, acham que a lei “não se aplica”; a discussão não vai fechar nunca. De qualquer jeito, complicou para o STF. O ministro Alexandre de Moraes, num perdão dado pelo presidente Michel Temer em 2018 para condenados da Lava Jato, disse que o indulto, individual ou coletivo, é legítimo; pode-se gostar ou não, afirmou, mas a decisão tem de ser cumprida. “Fica difícil, agora, dizer o contrário – a menos que o STF queira romper de vez com o estado de direito.”

 

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