quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

ENFERMAGEM


Enfermagem

    

Tudo muito triste e tudo, verdades incontestáveis…👇🏻👇🏻👇🏻

 Quer conhecer as falcatruas da Bahia, leia o texto abaixo, até onde quiser...!
*NA BAHIA, JÁ NÃO SE FAZEM ENFERMEIRAS COMO ANTIGAMENTE.*

Alberto Saraiva

Lá nos idos da Guerra do Paraguai uma baiana chamada Ana Néri, viúva de capitão da Marinha morto em combate, se voluntariou para trabalhar como enfermeira junto às tropas - das quais os próprios filhos eram parte.

Enfermeira não era, mas depois de um treinamento oferecido pelo Exército se capacitou para tanto. E foi para a retaguarda das batalhas cuidar dos feridos nos hospitais militares montados no Paraguai e no RS.

A baiana de Cachoeira se transformou assim na primeira enfermeira do Brasil. E hoje é o símbolo da profissão no país, dando nome a muitos hospitais e escolas de enfermagem.  

Passou-se o tempo. Não voou; as coisas na Bahia nunca são assim muito apressadas: no Séc.XXI duas enfermeiras viriam a ganhar notoriedade por essas plagas, mas por motivos bem distintos da Ana, uma heroína de verdade.

A primeira delas atende pelo nome de Maria de Fátima, que depois de muito rodar (epa!) deu um salto quântico e se tornou mulher do Jaques Wagner, bi-governador da Bahia - e esse bi nada tem a ver com a alcunha de "Passivo" com que era conhecido na lista de propinas da Odebrecht, garanto.

Fátima tinha o dom da onipresença, já que  mantinha 2 empregos no governo do estado, fato que foi denunciado no CNJ pela então corregedora Eliana Calmon, outra baiana retada.

Um deles, na Empresa Baiana de Alimentos - e não era como enfermeira. O outro (onde não dava o ar de sua graça, fantasmas assim o fazem), era "Assessora de Supervisão Geral", um derivativo de Aspone, sacumé.

A moça-prodígio conseguiu ser efetivada como funcionária do Judiciário sem prestar concurso, na Bahia tem dessas coisas. E foi aposentada em 2014 por ato do Desembargador Eserval Rocha, então presidente do TJBA, indicado que foi pelo maridão Wagner, que estava se despedindo do governo do estado.

E entregando o Palácio de Ondina a Rui Costa, seu fiel escudeiro desde os tempos em que eram líderes sindicais no Polo Petroquímico de Camaçari. Há jaques e há o famoso "já que"...

Rui não fez por menos: passou 8 anos no governo, fez do seu obscuro secretário de Educação e ex-professor com forte atuação sindical o novo governador. E hoje atende o telefone e as ordens do seu patrão (outro ex-sindicalista) como ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República.

Do povo? Não. Todo poder emana do sindicalismo, dá pra ver.

E para provar que não faz por menos, Rui acaba de indicar - através de seus deputados estaduais encabrestados -, sua esposa, a enfermeira Aline Peixoto, para Conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios. Um cabide de empregos vitalícios, a vida é bela.

Tudo bem, afinal "Currículo" não lhe falta: ex-primeira-dama, ex-presidente das Voluntárias Sociais e... enfermeira. Pra que mais?

Bom, pelo menos o novo governador é casado com uma engenheira agrônoma. A não ser que se separe e se case com uma enfermeira (como Rui Costa, então governador, fez em 2016) a "dinastia" das profissionais de enfermagem deve parar na Aline, futura neo-conselheira do TCM.

Viva Ana Néri!!!

15 FEV 23

(Compartilhamento autorizado desde que na íntegra, sem edição nem supressão da autoria)


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