terça-feira, 21 de março de 2017

Garimpando 9








RESGATANDO O PASSADO - 15 de outubro de 1973 -
"A família é uma classe que se encontra em perigo! É possível que não sobreviva por muito tempo".
Será possível que unidade da família que até agora temos desfrutado, se torne, dentro em breve, um singular conceito duma era passada?" >>15/10/73.
PAI = CHEFE DA FAMÍLIA
por Jerry L. Terrill
Embora reconheça que nem todos os membros são chefes de famílias, esta posição única é o centro de tudo quanto tenho a dizer neste artigo. O homem que pertence à igreja, primeiro que tudo, é chefe da sua família. Segundo o relato do livro de Gênesis, Deus instituiu a família antes da existência da Igreja. Isto, certamente, revela as prioridades divinas. Portanto, devemos reconhecer o importante papel que a família desempenha na Igreja.
Há uma ideia errônea a respeito da constituição da família. Uma recente publicação da revista TIME apresenta um artigo, descrevendo uma sociedade de vida comum na qual a relação sexual representa um simples passatempo. Algumas personalidades do cinema procuram realçar as suas figuras perante o público, anunciando que vivem em comum com indivíduos de sexo diferente. Um dos cânticos modernos, filosofa acerca de belas relações que não são baseadas em "palavras de amor que o vento leva ou na tinta que seca sobre as linhas do papel", salientando que a cerimônia do casamento e a licença matrimonial não são importantes.
Os comunistas chineses e os Israelitas têm feito muita publicidade concernente à educação comum das crianças. O regulamento requer que vivam em dormitórios, em vez de casas de família. Será possível que unidade da família que até agora temos desfrutado, se torne, dentro em breve, um singular conceito duma era passada? Acho que os membros nas igrejas devem colocar as suas famílias no lugar de estima a que pertencem.
Presentemente, uma criança passa mais tempo com o seu escoteiro-guia, o seu professor ou o seu treinador do que com o pai. A televisão tem ocupado o lugar do conselho paternal, e os desportos nos distritos suburbanos tornam desnecessários os momentos em que o pai e o filho costumam recrear-se juntos. Parece que há uma tendência para se dizer às agências comunais: "Aqui está o meu filho. Tomai conta dele e educai-o. Ficarei satisfeito se ele chegar à maioridade sem causar vergonha ou qualquer embaraço".
A individualidade torna-se um pretexto! "Faze as tuas coisas e eu farei as minhas" é o grito típico da maioria do povo americano. As mulheres "emancipadas" passam quase todo o tempo a competir com os homens para alcançarem o primeiro lugar numa vaga de trabalho. As mães suspiram de alívio quando os filhos vão à escola. O pai emprega tanto tempo na fábrica ou no escritório que, ao regressar à casa, sente-se como um estranho no meio da família.


A família é uma classe que se encontra em perigo! É possível que não sobreviva por muito tempo. Nesta situação, qual será o nosso dever? Antes de mais, o nosso alvo de evangelização deve ser concentrado no esforço de trazer homens para a igreja. Uma igreja sem homens tem dificuldades financeiras e sofre por falta de dirigentes. Quando um homem é ganho para Cristo, ganha-se uma família para a igreja.

Como homens cristãos, devemos desempenhar com diligência o nosso papel de chefes de família e guias espirituais. Se o pai falhar em dirigir a sua família em assuntos espirituais, estará dando primazia ao seu próprio bem-estar e à sua segurança financeira. Muitos pais estão interessados em deixar uma herança aos seus filhos, casas, fundos bancários, mercadorias e dinheiro. Qual será o teu conceito quanto à verdadeira herança?

Alguns filhos têm sido desiludidos pelos pais. Têm ouvido a respeito das coisas importantes e dos valores espirituais em que devem ser treinados, mas não veem o exemplo nas vidas dos pais. Como pais e chefes no lar, devemos dirigir nossos filhos em assuntos espirituais. A dedicação dum pai a Cristo e aos Seus preceitos, fala bem alto aos seus filhos sobre a importância da vida cristã e dos valores espirituais. Ninguém pode fugir à sua responsabilidade para com a família, apresentando desculpas por ter muito que fazer na igreja. Um certo jovem declarou: "Meu pai é para mim como qualquer outro homem". Imagine, esta declaração referia-se a um homem que tinha dedicado a sua vida ao serviço da igreja, mas sacrificou a sua família.

Um dos lados mais tristes do nosso programa na igreja é que esta tem exercido pouca influência na vida familiar. Devemos esforçar-nos por fazer da igreja uma instituição que valorize a vida familiar. Devem-se organizar "noites de família" em que estas possam reunir-se, quer em conjunto, quer em grupos, simultaneamente. A igreja será o centro das atividades da família, mas não deve substituir as reuniões da família no lar.

É possível que Deus se entristeça quando a igreja com o seu programa se tornar em agente separador da família. Seria uma tragédia se, depois de evangelizarmos toda a nossa comunidade, verificássemos que perdemos a nossa família durante o processo.

Provavelmente, necessitamos de revalorizar os elementos básicos do programa da igreja. Será que os serviços tradicionais, "duas vezes aos domingos e u

e uma vez ao meio da semana", com todas as outras atividades entremeadas, esteja a realizar os seus propósitos? Escrutinemos aquilo que praticamos. Não há razão de continuarmos a negligenciar a família, se até aqui o temos feito.

A minha oração é esta: "Deus, ajuda-nos a salvar as nossas famílias". Para isso necessitamos da cooperação da igreja!

Extraído: O Arauto da Santidade - 15 de outubro de 1973 -


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