Adrenalina: Lutar ou
amarelar
Em momentos de tensão, entra em cena um hormônio
chamado adrenalina, que prepara o seu corpo para enfrentar o desafio ou cair
fora.
Xavier Bartaburu
Você está andando pela
rua, calmo e sossegado. De repente, aparece na sua frente um cão feroz,
arreganhando os dentes em sua direção. Antes de você pensar no que fazer, seu
cérebro já está preparando o corpo para reagir. Um suprimento de hormônios de
emergência é descarregado no organismo. O mais importante deles é a
adrenalina. Produzida pelas glândulas supra-renais, a adrenalina é lançada
no sangue, provocando uma série de mudanças destinadas a deixar o corpo em
condições de enfrentar o perigo ou fugir dele.Quando o ser humano vivia em cavernas, precisava de um estímulo físico para caçar a própria comida – e correr para não virar comida das feras. A adrenalina tinha uma função vital. Hoje em dia, ela pode ser prejudicial. Os momentos de tensão, atualmente, ocorrem quando você está, por exemplo, no trabalho, diante do seu chefe. Como você não pode pular no pescoço dele nem sair correndo, toda a cadeia de reações bioquímicas iniciada para lidar com o “perigo” deixa de ser usada como deveria. É o estresse. “Em situações tensas, o aumento de adrenalina pode ser modesto, mas quando isso ocorre de forma continuada, é um problema”, alerta o endocrinologista Cláudio Elias Kater, professor da Universidade Federal de São Paulo.
Sem comentários:
Enviar um comentário