RAQUEL DE QUEIROZ
Nesta
sexta, dia 17 de novembro, o Doodle (uma espécie de logomarca comemorativa) do
buscador Google está prestando uma homenagem à grande escritora brasileira
Rachel de Queiroz.
A cearense, que ficou marcada como uma das mulheres mais atuantes de nossa literatura – ao lado de nomes como Cora Coralina, Cecília Meireles e Clarice Lispector –, faria 107 anos nesta sexta (17) e foi lembrada pelo Google com uma imagem que representa bem sua obra: o cenário árido do nordeste brasileiro como cenário de fundo para uma família de retirantes.
A própria escritora fugiu da seca no Ceará com a família para buscar uma vida mais promissora no Rio de Janeiro.
História
A escritora Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza (CE), em 17 de novembro de 1910, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 4 de novembro de 2003. Filha de Daniel de Queirós e de Clotilde Franklin de Queirós, descende, pelo lado materno, da célebre família Alencar, que nos deu o autor de O Guarani e Senhora, o grande José de Alencar.
Em 1917, veio para o Rio de Janeiro, em companhia dos pais que procuravam fugir dos horrores da terrível seca de 1915, que mais tarde a romancista iria aproveitar como tema de O Quinze, seu livro de estreia na literatura brasileira – publicado em 1927, sob o pseudônimo de Rita de Queirós. Com menos de 20 anos, projetava-se na vida literária do país, agitando a bandeira do romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca. Seu colega de profissão, o alagoano Graciliano Ramos, também ficou marcado por essa temática, ao publicar o romance Vidas Secas, em 1938.
Rachel de Queiroz ainda se consagrou com as obras Caminho das Pedras, As Três Marias e O Menino Mágico. Em 4 de agosto de 1977 foi escolhida para ser a quinta ocupante da Cadeira 5 da Academia Brasileira de Letras (ABL), no lugar de Candido Motta Filho. A escritora recebeu inúmeros prêmios da literatura nacional e foi membro do Conselho Federal de Cultura, desde a sua fundação, em 1967, até sua extinção, em 1989. Participou também da 21ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em 1966, onde serviu como delegada do Brasil.
A cearense, que ficou marcada como uma das mulheres mais atuantes de nossa literatura – ao lado de nomes como Cora Coralina, Cecília Meireles e Clarice Lispector –, faria 107 anos nesta sexta (17) e foi lembrada pelo Google com uma imagem que representa bem sua obra: o cenário árido do nordeste brasileiro como cenário de fundo para uma família de retirantes.
A própria escritora fugiu da seca no Ceará com a família para buscar uma vida mais promissora no Rio de Janeiro.
História
A escritora Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza (CE), em 17 de novembro de 1910, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 4 de novembro de 2003. Filha de Daniel de Queirós e de Clotilde Franklin de Queirós, descende, pelo lado materno, da célebre família Alencar, que nos deu o autor de O Guarani e Senhora, o grande José de Alencar.
Em 1917, veio para o Rio de Janeiro, em companhia dos pais que procuravam fugir dos horrores da terrível seca de 1915, que mais tarde a romancista iria aproveitar como tema de O Quinze, seu livro de estreia na literatura brasileira – publicado em 1927, sob o pseudônimo de Rita de Queirós. Com menos de 20 anos, projetava-se na vida literária do país, agitando a bandeira do romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca. Seu colega de profissão, o alagoano Graciliano Ramos, também ficou marcado por essa temática, ao publicar o romance Vidas Secas, em 1938.
Rachel de Queiroz ainda se consagrou com as obras Caminho das Pedras, As Três Marias e O Menino Mágico. Em 4 de agosto de 1977 foi escolhida para ser a quinta ocupante da Cadeira 5 da Academia Brasileira de Letras (ABL), no lugar de Candido Motta Filho. A escritora recebeu inúmeros prêmios da literatura nacional e foi membro do Conselho Federal de Cultura, desde a sua fundação, em 1967, até sua extinção, em 1989. Participou também da 21ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em 1966, onde serviu como delegada do Brasil.
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