Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886
— São Paulo,
17 de janeiro
de 1973) foi uma pintora, desenhista e tradutora brasileira e uma das figuras centrais da pintura e da
primeira fase do movimento modernista no Brasil, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928,
inaugura o movimento antropofágico
nas artes plásticas.[1]
Abaporu, uma de suas obras mais
conhecidas e um ícone do Modernismo brasileiro. Óleo sobre tela, 1928.
Começou a
aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino Borges.[1] Mais tarde, estudou com o alemão George
Fischer Elpons. Em
1920, viaja a Paris e frequenta a Academia Julian, onde desenhava nus e modelos vivos
intensamente. Também estudou na Academia de Émile Renard.
Apesar de
ter tido contato com as novas tendências e vanguardas, Tarsila somente aderiu
às ideias modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922. Numa confeitaria
paulistana, foi apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Oswald
de Andrade, Mário
de Andrade e Menotti
Del Picchia. Esses
novos amigos passaram a frequentar seu atelier, formando o Grupo dos Cinco.
Em
janeiro de 1923, na Europa , Tarsila se uniu a Oswald de Andrade e o casal
viajou por Portugal e Espanha. De volta a Paris, estudou com os artistas
cubistas: frequentou a Academia de Lhote, conheceu Pablo Picasso e tornou-se
amiga do pintor Fernand Léger, visitando a academia desse mestre do cubismo, de
quem Tarsila conservou, principalmente, a técnica lisa de pintura e certa
influência do modelado legeriano.
Fases Pau-Brasil e Antropofagia
Em 1924,
em meio à uma viagem de "redescoberta do Brasil" com os modernistas
brasileiros e com o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, Tarsila iniciou sua fase
artística “Pau-Brasil”, dotada de cores e temas acentuadamente tropicais e
brasileiros, onde surgem os "bichos nacionais"(mencionados em poema
por Carlos Drummond de Andrade),
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