Invasão
Vertical dos Bárbaros
A
"invasão vertical dos bárbaros" é um conceito do filósofo Mário
Ferreira dos Santos que descreve uma decadência cultural e moral da civilização
ocidental, em que valores inferiores substituem valores superiores. Diferente da
invasão horizontal (militar), essa invasão penetra pela cultura, minando-a por
dentro, através da supervalorização da animalidade e da sensibilidade em
detrimento da razão, do direito e da justiça.
Características
da invasão vertical
Penetração
cultural: A invasão ocorre através da cultura, minando seus fundamentos por
dentro.
Supervalorização
da animalidade: Há uma crescente valorização do instinto, da força física e do
visual em detrimento da razão, da inteligência e do auditivo.
Substituição
de valores: Valores tradicionais e elevados são substituídos por ideologias e
comportamentos inferiores, como o relativismo moral e o hedonismo.
Pseudomorfose
cultural: Manifestações que parecem cultas e civilizadas, mas cujas origens
efetivas são bárbaras.
Crítica
ao esvaziamento intelectual: O livro critica a desvalorização da memória
mecânica, o excesso de especialização sem visão de conjunto e a separação
rígida entre ciência, filosofia e religião.
Valorização
do criminoso: Há uma crítica à benevolência excessiva que, ao inverter o papel
do criminoso de responsável para vítima, estimula a sua multiplicação.
Exemplos
de manifestações
Intelectuais
que justificam o terrorismo.
Músicos
que defendem uma vida desregrada.
Artistas
que zombam da beleza.
Crescente
repetição na cultura, como em músicas e filmes.
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