sábado, 25 de abril de 2020

MORO CAIU... BOLSONARO SEGUE...!



MORO X BOLSONARO – Hoje, 11 h, o Ministro da Justiça e  Segurança Pública, Sérgio Moro, apresentou pela TV à Nação pedido de afastamento do cargo, exoneração. Seus motivos se sustentam na saída do Delegado da Policia Federal, Mauricio Valeixo, contra sua vontade e sem causa definida, conforme disse, argumentando, em síntese, que  o Presidente da Republica descumprira o trato que tiveram de “carta branca”. Alinhou, ainda, acusações sobre desejo de Bolsonaro de interferência direta na PF, a fim de ter informações e relatórios próprios às atividades de sua pasta. Disse enfim, que se tratavam de inaceitáveis pretensões. E mais, o uso indevido de sua assinatura digital sem seu conhecimento e autorização para a demissão do Delegado.

É pano pra manga.
Os desdobramento foram os mais diversos, prós e contras, desde a proteção aos filhos pelo Presidente, posição favorável a Adélio Bispo de Oliveira, o homem da facada em Bolsonaro, ao dizer que atuara sem parceiros, a interferência abusiva favorecendo Glen Grenwald, pálida atuação de Sergio Moro à frente do Ministério, como consequência previram o  impedimento rápido do Presidente e assunção do Gen. Mourão.
O pouco tempo, o desconhecimento dos meandros políticos, a ausência da fala presidencial (que deve ocorrer hoje, 24.04.2020, sexta feira, 17 h, não sustentam afirmativas aligeiradas ou apressadas, conforme foram feitas.
Dois homens da confiança do povo. A Nação perplexa e os apoiadores do governo angustiados. A esquerda delira e aplaude.
É bom lembrar que o povo levantou, foi às ruas, arriscando suas vidas. Nada importava, somos Bolsonaro, estamos com o Mito, com o Capitão, vamos tomar o Congresso e o STF: foram as palavras de ordem.
O ideal maior de salvar o Brasil a tudo justificava - e justifica. Agora, os inimigos (não adversários) porque em tal se transformam, se alevantarão com personas – máscaras – teatrais, feitas com auréolas, em “encarnação de santidades”. É o palco, que se desejou -  e se deseja – desconstruir.
Ao eleger Jair Messias Bolsonaro, sem ideologias ou partidos, enfrentando às vezes amigos e parentes, o olhar estava fixo na bandeira anticorrupção, nos elevados ideais de brasilidade, patriotismo verde e amarelo. Não foram o nome, a pessoa, a posição, mas  as metas sérias, os objetivos democráticos, republicanos que animavam o discurso do então candidato, reverberados em seus eleitores.
A controvérsia leva-nos à sérias indagações:
Moro teria razão? Será que seus objetivos pessoais enfrentaram obstáculos?  O motivo declarado para seu pedido de demissão teria base sustentável, seria suficiente? Por que defender um subordinado, amigo, contrariando o próprio chefe que enfim detinha direito para deliberar como fez?  Que outros motivos há? O certo é que sua decisão jogou o Brasil num fosso de especulações e prejuízos de toda ordem. Válidas sim, se o problema fosse realmente de ordem moral, o que levaria à Nação exemplo de postura.
Os eleitores de Bolsonaro mantiveram, em esmagadora maioria, a confiança no líder.
Agora, 17 h, o Presidente, também em coletiva, tece suas razões. Oferece argumentação convincente. Rebate as acusações do ex-ministro, no estilo de sempre. Seus ministros, em pano de fundo, se fazem presentes, demonstrando apoio irrestrito, desmentindo insinuações contrárias. Evidenciou que Moro, desde ontem, sabia que Valeixo  – hoje – seria demitido e que disso há alguns dias sabiam os superintendentes da PF, em comunicação por videoconferência que o então Delegado da PF realizara.
O Presidente, em realidade, ao dar autonomia aos ministros  não  afasta de si  a obrigação de corrigir rumos, não pode decidir manietado, preso, tímido, e aceitar todo e qualquer direcionamento. Foi o que, inclusive, disse na Coletiva.
O Brasil segue, o timoneiro apresentou justas razões.   
Geraldo Leony machado 
Salvador, 24.04.2020

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NOTAS

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