terça-feira, 25 de janeiro de 2022

A VELHICE

 

          


                         

A VELHICE

 

Os anos passam muito céleres,

Os albores da mocidade

Vão-se, aos poucos, se esvaindo,

Impregnando-se de saudade.

 

Os sonhos são realizados,

Ou, mesmo em parte, desfeitos,

Ideias levadas à prática,

E muitos planos refeitos.

 

No belo decurso da vida,

Dão-se variados encontros

Mas somados uns após outros,

Veem-se também desencontros.

 

A existência é marcada

Por altos e baixos na vida,

Visto que a “trancos e barrancos”,

Vai-se completando a corrida.

 

E todo o passado se vai,

Levando no bojo as vitórias,

Mas os desenganos também

Formam lembranças e memórias.

 

A interdição compulsória

Pela idade do caminhante,

Barra o seu livre desempenho

Em dar mais um passo adiante.

 

A velhice espera de nós

A contagem de muitos fatos

Em que estivermos envolvidos,

E o tempo gasto em tais atos.

 

Quando o corpo pedir descanso,

Restará a sabedoria,

E o conhecimento também,

Na contagem de cada dia.

 

 Rev. Péricles Evangelista Matos

 Sec. Presb. de Apoio à Pessoa Idosa

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