segunda-feira, 5 de setembro de 2022

ELEIÇÕES...

 

                                                        



 

ELEIÇÕES. GORBACHEV. INDEPENDÊNCIA.  Estamos a um mês das eleições nacionais, eleições polarizadas, repleta de falsas mensagens, de indivíduos que pretendem retornar ao poder ou nele permanecer, estatísticas que desvirtuam as inferência próprias dessa ciência, ao que parece,  baseadas em amostras direcionadas. 

   

O falecimento em 30.08.2022 do ex-líder soviético, o estadista Mikhail Gorbachev, o homem da glasnost e a perestroika, transparência e reconstrução, deveria leva-nos à séria reflexão. 

 

Gorbachev foi o homem que se colocou acima dos interesses ideológicos da própria União Soviética para direcionar seu País a patamar mais avançado, buscando reformas a fim de melhorar a economia então estatizada. Mas, foi considerado o “responsável pela abertura política e econômica que levaram à desintegração da URSS e do modelo socialista.” A revista VEJA publicou em abril que Gorbachev foi o  homem que demoliu um império. 

 

Talvez buscasse um outro império, de que é exemplo a restituição de terras aos camponeses, cuja agricultura imposta era tradicionalmente coletiva.

 

Putin não compareceu ao seu sepultamento. A Rússia, e as esquerdas, quedaram em lamentável silêncio.  

 

Foi casado com Raisa Gorbachova ou Gorbachev, que o acompanhava (fato incomum, lá), desempenhando papel importante na defesa cultural da Rússia, das causas sociais, na implementação de  políticas objetivando tornar positiva e limpa a imagem do seu país. Por certo, uma das mulheres de maior influência da Rússia. 

 

A realidade nacional impôs-me esta reflexão. As eleições polarizadas, longe dos reais interesses nacionais obriga a população a refletir, olhar pelo retrovisor, considerar o passado para inferir, isto é projetar sua visão para o futuro e a final decidir quem colocará nas cadeiras do poder, sabendo-se que “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente...”, nos termos do art. 1º, § único da Constituição de 05 de outubro de 1988, um princípio fundamental nela exposto, em primeiro plano, no seu início, pois base para os demais direcionamentos.

 

Longe de discursos, de encantamentos, é preciso filtrar, faz-se necessário ouvir vozes reconhecidamente sérias, pensar nos filhos e nos netos e acerca da responsabilidade de lhes dar  um país não comprometido com grupos alienígenas, de interesses não brasileiros.

 

O brasileiro por índole é bondoso, alegre, emotivo, irmão, ama a liberdade, mas corre o risco de ser engabelado por falsos discursos. 

 

No último debate ocorrido na BAND falou-se em “encantadores de serpentes”, do que todos devem se acautelar.

 

O Brasil, verde e amarelo, da ordem e do progresso  não percorrerá  caminhos estranhos ás suas raízes, aos seus costumes, ao sentido cristão de suas famílias, longe de circunstâncias comportamentais anômalas e discrepantes.

 

SSA, 04.09.2022

Geraldo Leony Machado

 

Não nos esqueçamos de demonstrar o nosso patriotismo, reacendido, os nossos valores, nosso sentido de fraternidade (todos somos irmãos e nos amamos) no dia Sete (7) de Setembro, nossa INDEPENDÊNCIA.

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