quinta-feira, 22 de junho de 2023

A MÚSICA 3a. Parte

 

3-https://youtu.be/wJkPWA7maVI //Rev.Hernandes Dias Lopes //A Música

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Apologética


Nova Era – 3a. Parte  – Música



Segundo Áurio Corrá, compositor da Nova Era, a música New Age recebe a seguinte definição:

É um estilo completamente diferente dos outros estilos de música. Além de estar voltada ao entretenimento, a música New Age provoca determinadas reações químicas e biológicas que muitas vezes são terapêuticas. Assim como se ficarmos ouvindo determinadas freqüências sonoras, colocadas em determinados ritmos podemos ficar doentes (“Tapessam”, Aurio Corrá, agosto de 1991, p. 5).

Diz a seguir que este estilo de música está sendo muito usado em tratamento.

Assim, segundo os adeptos do MNE, uma seleção adequada de peças musicais pode aliviar tensões, medo, raiva, com efeitos positivos sobre o organismo.

13.1 – A MÚSICA NA HISTÓRIA

A música na História se deu por intermédio de Jubal segundo o relato bíblico em Gênesis 4.21: E o nome do seu irmão era Jubal; este foi pai de todos os que tocam harpa e órgão.

A música da Nova Era é profana, pois com ela se glorifica o homem, procurando torná-lo divino (Gn 3.5). Este estilo mistura sons de um passado muito remoto, tais como os sons de harpas celtas e tines tibetanos, bem como sonoridades futuristas derivadas do rock progressivo. Calcula-se que deverá haver no mundo inteiro cerca de cinco mil músicos explorando o chamado som da Nova Era. Místicos, eles não costumam colocar fotos pessoais nas capas dos discos. Afirmam não saber como receberam a música e que ela pertence ao universo.

Enquanto no Japão, há vinte anos, Tony Scott já gravara aquele que é considerado o primeiro disco new age (Music For Zen Meditation, lançado pela Polygram), no Brasil essa tendência é bem mais recente.

E uma música suave que está sendo usada também na hipnose e na meditação (mantras). Por meio da música conseguese uma transformação da consciência. Para a Nova Era, o homem novo será um homem que ouve – ou ele não existirá. A música é um meio muito eficiente para transmitir influências desse movimento.

 

O salmista canta a esperança em meio à tristeza e a alegria diante da vitória; a admiração pelo poder do Criador e a confiança no amor do Pai. Para o salmista, música é oração. Assim também aprendemos da tradição metodista. Se o líder do metodismo, John Wesley, deixou-nos de herança sermões que exortam e edificam, seu irmão Charles deixou hinos que inspiram - reafirmando o valor dado à música desde os tempos bíblicos.

Hoje, porém, as igrejas metodistas no país não estão dando o devido valor à área musical. Essa é a opinião de especialistas como o maestro David Bretanha Junker, professor do Instituto de Artes da Universidade de Brasília e um dos autores de uma proposta de revitalização musical levada ao 18º Concílio Geral da Igreja Metodista, em julho deste ano. Ele lamenta que os grupos corais estão se tornando raros, o uso do piano na igreja para prelúdio, interlúdio ou poslúdio é quase inexistente e os hinos estão sendo abandonados. E atribui esses fatos, sobretudo, à falta de estrutura da área musical da Igreja.

Sua proposta, aprovada e incorporada ao Plano Nacional Missionário, documento que dá as diretrizes de ação da Igreja para os próximos anos, prevê a implantação de um grupo de trabalho para desenvolver uma série de ações sob o tema "Educação Musical - Arte". Estão previstos futuros cursos de licenciatura e pós-graduação em Música Sacra, seminários e cursos de formação para ministros de música das igrejas locais e introdução de disciplinas de música no currículo dos cursos de teologia. "As necessidades nesta área na Igreja Metodista no Brasil são imensas, a começar pela parte técnica", justifica o professor. "É muito difícil haver pessoas envolvidas neste ministério sem uma formação técnica. Lembro-me do texto de 1 Crônicas 15.22, que fala da designação de Quenanias para dirigir o canto `porque era perito nisso`".

O músico Thiago Brum, membro da Igreja Metodista de Valença, RJ (1ª Região) faz a mesma queixa. Ele aprendeu a tocar bateria aos oito anos de idade, sem ter ninguém que o ensinasse. Hoje, aos 23, ensina o que sabe a outros jovens de sua Igreja. "A Igreja não investe em seus músicos, e quando faz isso, faz pela metade", diz ele. Segundo Thiago, a Igreja também não investe em instrumentos de boa qualidade e tratamento acústico para seus templos. As conseqüências dessa falta de cuidado recaem sobre os próprios músicos, afirma ele. E os bateristas são os alvos prediletos das críticas: "Os bateristas são sempre perseguidos dentro da Igreja quando o assunto é som alto. Membros tradicionais impedem em muitas delas que a bateria seja utilizada no louvor da Igreja. Graças a Deus isso não acontece em minha Igreja. Ao invés de apenas criticar, ela investe, conversa e contrata técnicos de som e áudio para analisarem a acústica do templo".

 

Show no templo

"Às vezes há mais expansão do que expressão musical. Muito volume para pouca qualidade?, confirma a pianista Lisete Couto. Lisete é uma prova viva de como vale a pena investir nos talentos que despontam na Igreja. "Eu vim de uma família muito pobre, e foi na Igreja que eu ganhei uma bolsa de estudos para estudar música. Já era apaixonada pelo piano, e lembro com clareza do dia que eu percebi a dinâmica do aprendizado musical. A descoberta desse universo me encheu de alegria...era mais feliz do que quando aprendi a ler! ´Enlouqueci` e me entreguei à musica.... ela sempre me salvou! A partir de então, quero repartir o que Deus me deu!", conta Lisete. Atualmente, ela dedica seu dom à Igreja e, também, ao Departamento de Música da Universidade Metodista, atuando como professora do Núcleo de Formação Cidadã. Mas Lisete vê com muita tristeza a presença nas igrejas de algo que define como "música de passagem": canções de musicalidade pobre e conteúdo repetitivo, feito de frases soltas, para "consumo rápido".

Esse fenômeno do "empobrecimento musical" não acontece apenas na Igreja Metodista, mas ocorre em todo o meio evangélico, em decorrência de um "mercado gospel" em franca expansão, que requer a fabricação de "grandes sucessos" que vendam muitos CDs e que sejam facilmente substituídos por outros grandes sucessos... Segundo a jornalista Magali do Nascimento Cunha, em um trabalho apresentado no XXII Congresso Brasileiro de Comunicação, em 2002, a profissionalização do som gospel acabou provocando a incorporação da cultura de massa ao próprio rito religioso: "A imagem (recurso fortemente explorado pelo mercado por meio das novas tecnologias de comunicação) passa a ser um valor para os momentos de culto nas igrejas, que se tornam veículo promocional dos discos e dos cantores evangélicos. A liturgia fica reduzida a dois momentos: o louvor e a pregação. O `momento de louvor` passa a seguir um padrão: saem os conjuntos jovens,

entram os grupos de louvor, que ao invés de animadores dos cânticos, são intérpretes reprodutores dos modelos-cantores assistidos nos shows. A ênfase não é a celebração da fé; há uma apresentação de um programa. Um microfone é pouco; todo um sistema de som precisa ser adquirido para manter o padrão secular estabelecido, bem como um retroprojetor, não importa as condições físicas do templo ou sequer as prioridades da congregação. A hinologia é substituída pelas baladas românticas de forte cunho emocionalista e pelo rock pesado ou ritmo sertanejo dos `cânticos de guerra`, que têm espaço de destaque no `momento de louvor`", avalia Magali.

O resgate dos hinos

Em enquete realizada pelo site da Igreja Metodista (www.metodista.org.br), entre os dias 4 e 27 de setembro, um significativo número de internautas (248 de um total de 688, quase 40% das participações) respondeu que sua Igreja não usa o hinário evangélico em todos os cultos. Vários internautas manifestaram seu descontentamento com o abandono de um recurso litúrgico que é parte da própria história do metodismo. "Há que se pensar em fazermos uma grande reflexão não só com relação ao hino, mas com toda a parte do culto, pois no anseio de `avivamento espiritual`, percebo que a Igreja vem com os anos perdendo o referencial de culto. Falta Palavra e ensino bíblico", comentou o internauta Flávio Lima. Para Luiz Roberto Saparoli, nossas comunidades "têm sofrido com a perda de nossa identidade metodista. Estamos enfraquecidos, com uma teologia personalista e sectária, o que torna nossas igrejas em congregações, e não mais comunidades conexionais. Quando se sai das igrejas mais antigas o que se encontra são comunidades que parecem com qualquer movimento, menos Igreja Metodista".

Mas a enquete revelou também igrejas que valorizam a tradição, sem deixar de atender às pessoas que apreciam as músicas evangélicas atuais. "Sempre entoamos hinos juntamente com outros cânticos contemporâneos. Buscamos entoá-los com vigor e fervor, dando-lhes, quando possível, uma roupagem atualizada, sem perder ou comprometer a poesia e inspiração neles contidas", conta o pastor Gerson Lourenço Pereira, da Igreja Metodista no Méier, Rio de Janeiro. E, entre os comentários, encontramos um pedido: "Gostaria de receber sugestões de CDs dos nossos hinos", solicitou a internauta Maria Janne Gabriel de Souza.

Este é outro problema enfrentado pelas Igrejas Metodistas. Se o mercado fonográfico evangélico profissionaliza-se e expande-se, as igrejas não atuam com a mesma eficiência na produção e divulgação do material produzido por seus corais e grupos de louvor. Boa parte dos CDs são custeados e divulgados pelos próprios músicos. É o que faz, por exemplo, o Ministério Toque de Poder, criado há 24 anos para atuar na missão de louvor, adoração e oração. Os integrantes do Ministério-- o casal Soraya e Júnior Junker e os filhos Hygor, Raissa e Hadassa --distribuem seus CDs independentes nas igrejas nas quais são convidados (a Igreja não é cobrada; responsabiliza-se apenas pelos custos de transporte e hospedagem) a ministrar o louvor. "Existem muitas posturas questionáveis em relação à visão missionária nesta área, então, às vezes, é preferível manter o processo de formiguinha, com os CDs vendidos pelo próprio ministério nas visitas às igrejas ou eventos", considera Soraya. Contudo, ela gostaria de ver a Igreja Metodista mais atuante na divulgação dos talentos que possui. "Alimentamos um sonho, como ministério dentro da estrutura metodista, de termos um sistema de comunicação, a exemplo de outras Igrejas, que dê suporte nesta área, que mantenha um cadastro nacional, quem sabe produzindo e distribuindo o material produzido pelos metodistas. Quando produzimos nossos primeiros CDs pouca gente no meio metodista o fazia. Hoje, graças a Deus, temos muito material e muita gente produzindo. Se este é um sonho de Deus, Ele se incumbirá de levar a bom termo", diz Soraya. Para o estudante de teologia Izaías Melchíades da Silva, autor de uma pesquisa sobre "música sacra contemporânea à luz da tradição bíblica" (seu projeto de conclusão de curso), a profissionalização, compreendida como busca de capacitação, não é antagônica à espiritualidade. "Tanto no Antigo Testamento como no Novo percebe-se o valor que se dá à capacitação de todos aqueles que trabalham com música, tanto no aspecto técnico como espiritual. É como diz o Salmo 33.3: Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo."

 


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