terça-feira, 13 de agosto de 2024

PATERNIDADE...

 

Paternidade

 

O EVANGELHO É UMA HISTÓRIA DE PATERNIDADE!

 

 Existem três relações humanas que são chamadas de naturais pela natureza da sua durabilidade: a família, a igreja e o estado. Nascemos dentro de cada uma delas e permanecemos ali por toda nossa vida.

 

 Podemos até romper esses laços naturais por contingências da vida, entretanto, não é próprio dessas relações. Quanto mais tempo permanecemos nelas mais fortes serão nossos laços!

 

 Leva tempo para ser um bom pastor, um bom marido, um bom cidadão. Isso porque é no interior dessas relações que recebemos e acumulamos capital moral.

 

 Há muito tempo eu aprendi que gerar um filho é um feito, mas formar um pai é um processo longo!

 

De fato, quantos filhos são concebidos em relações não planejadas e fortuitas?

 

 Apesar de todo nascimento ser uma benção, gerar um filho não necessita de virtudes. Apenas competências bióticas - por isso a indesejável gravidez na adolescência. O corpo está pronto, mas falta capital moral.

 

Formar um pai é bem diferente. Demanda tempo, presença, virtudes e valores que são típicos do reino de Deus. Não se forma um pai acidentalmente. É necessário um processo intencional.

 

 Não é sem motivo que uma das imagens que a própria divindade quis se revelar foi a de Pai. É óbvio que existem imagens ginecomórficas na revelação bíblica. Mas no dia dos pais é importante lembrar-se de onde vem nosso paradigma de paternidade.

 

Em um país de altíssimos índices de maternidade solo, em que as certidões de nascimento não têm o registro da paternidade, mensagem do evangelho redime e redireciona nossas experiências frustrantes com pais.

 

 A boa nova do evangelho é que o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo nos deu o seu único filho (unigênito, único gerado, único da mesma substância de Deus) para que todos nós pudéssemos ser adotados e passássemos também a chamá-lo de Pai!

 

0 Evangelho é uma história de paternidade! Por isso a sabedoria do texto bíblico assevera que "a coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são os pais" (Pv 17.6).

 

Os filhos dos filhos são uma coroa para um homem, porque mais do que uma conquista (gerar um filho) ele estabeleceu um processo: formou um pai capaz!

 

Pr. Pedro Lucas Dulci

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