Maia engaveta PEC que reduz “mordomias” de agentes públicos com altos salários nos Três Poderes

Está parada na Câmara dos Deputados uma PEC que reduz “penduricalhos”e “privilégios” nos salários de autoridades e altos servidores públicos dos Tr6es Poderes. Protocolada há quase 12 meses pelo deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB/PB), a PEC ainda não teve um relator designado. Cabe ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a tarefa de escolher um parlamentar para relatar a matéria.
Caso a PEC saia da gaveta de Maia e seja aprovada, vários “benefícios” como auxílio-moradia, auxílio-creche, auxílio-livro, auxílio-saúde, auxílio-moradia, e tantas outras verbas ficariam proibidas de serem pagas a servidores e agentes públicos que recebem mais de R$ 9.800,00 mensais, o que representa 1/4 do salário dos ministros do STF atualmente.
Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios — PNAD — realizada pelo IBGE em 2017, os indivíduos que recebiam mais de R$ 9.825,00 mensais, correspondem a dois por cento mais ricos da população brasileira.
“Em uma República, qualquer autoridade constituída tem a obrigação de se subordinar a realidade social do país ao qual se prontificou a servir”, justificou o deputado.
No entanto, a PEC está no fundo da gaveta de Rodrigo Maia. Engavetar projetos é o jeito que Maia tem de fazê-los “caducar”, como faz com medidas provisórias de Bolsonao, ou condená-los ao esquecimento.
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