quarta-feira, 28 de julho de 2021

É O AMOR?

 

                                                                                         


 







 


É O AMOR?

 




 

 

Esta questão de amor

É bem relativa... Para eles ou elas.

Trato como carnalidade...

Ardor desproporcional com a função...

Genética... Bestial...

    

Ah! Se as alcovas falassem.

Sim, um número muito grande...

De hotéis, motéis, apartamentos funcionais ou mansões, lá não são ouvidos...

As gazelas gritam deslumbradas (os)... Como cabras ou bodes demonstram a mentira de um cio que sempre esconderam...

Ah! Se fossem  feitas à luz do dia, berram aos quatro ventos tudo que fingem não sentir... Escondiam...

Ah! Quando mostrarem a imundície  depois de  dar o que já são fregueses na função...

São voláteis... Etéreos

O que ninguém imagina é que o doutor

Letrado tira do seu peito o grito sufocado, driblando aquela (e) que casou pensando ser...

Ah! Jovens e velhos enganados, basta um quarto fechado  para vir das trevas o que escondeu...

Tudo é possível, tudo acontece, deixa fluir...

Nos palanques das cidades ou nos  acordos arranjados dão muito mais de si...

Aqui tiram a máscara guardada no peito.

Aqui não é um serviço público. 

Aqui é a realidade estampada.  Vestindo as fantasias delirantes  gritam não mais entalados...

Todos sabem... Fingem não ouvir...

Somos e daí?...Assumiram...

 

Dionê Leony Machado 

 

   

           



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