Esta questão de amor
É bem relativa... Para eles ou elas.
Trato como carnalidade...
Ardor desproporcional com a função...
Genética... Bestial...
Ah! Se as alcovas falassem.
Sim, um número muito grande...
De hotéis, motéis, apartamentos funcionais ou
mansões, lá não são ouvidos...
As gazelas gritam deslumbradas (os)... Como
cabras ou bodes demonstram a mentira de um cio que sempre esconderam...
Ah! Se fossem feitas à luz do dia, berram
aos quatro ventos tudo que fingem não sentir... Escondiam...
Ah! Quando mostrarem a imundície depois
de dar o que já são fregueses na função...
São voláteis... Etéreos
O que ninguém imagina é que o doutor
Letrado tira do seu peito o grito sufocado,
driblando aquela (e) que casou pensando ser...
Ah! Jovens e velhos enganados, basta um quarto
fechado para vir das trevas o que escondeu...
Tudo é possível, tudo acontece, deixa fluir...
Nos palanques das cidades ou nos acordos
arranjados dão muito mais de si...
Aqui tiram a máscara guardada no peito.
Aqui não é um serviço público.
Aqui é a realidade estampada. Vestindo as
fantasias delirantes gritam não mais entalados...
Todos sabem... Fingem não ouvir...
Somos e daí?...Assumiram...
Dionê Leony Machado
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