O Diabo é o Pai da Mentira! O Que Isso Significa?
O diabo é o pai da mentira porque ele próprio é o criador do engano e da falsidade. O diabo pode ser considerado o primeiro mentiroso, a fonte da mentira. Isso significa que a primeira mentira que entrou no mundo foi através dele. Essa afirmação também implica na verdade de que aquele que anda no engano e na mentira tem por pai o diabo.
É o próprio Jesus quem diz que o diabo é o pai da mentira. Falando aos judeus, Jesus declarou: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8:44).
O diabo é assassino, mentiroso e pai da mentira
Jesus diz que o diabo é homicida desde o principio. No original essa declaração significa literalmente que o diabo foi “assassino de homens desde o princípio”. A história bíblica prova claramente essa condição. Gênesis 3 registra as intenções homicidas de Satanás desde o princípio da história da raça humana. Ele precipitou toda a humanidade na morte física, espiritual e eterna. Entenda o que foi a Queda do Homem.
O texto bíblico também não deixa dúvida de como o diabo fez isso. Seu instrumento de morte foi a própria mentira. Através do engano ele convenceu o primeiro casal a desacreditar da Palavra de Deus (Gênesis 3:1,4). Por esse motivo Jesus completa dizendo que o diabo não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Em outras palavras, Jesus diz que o diabo e a verdade são dois opostos absolutos. Ele é mentiroso e assassino desde o princípio, e continua assim até o tempo presente.
Na sequência Jesus diz que quando o diabo mente, ele fala o que lhe é próprio. Essa declaração de Jesus indica que de fato o diabo é a própria fonte de mentiras; ele está tão intimamente associado com a mentira que ela define o seu ser. W. Hendriksen interpreta essas palavras de Jesus dizendo que o diabo só é verdadeiro quando mente.
Mesmo quando o diabo cita a verdade ele distorce as palavras dando-lhes um sentido falso. Então é fácil entender porque Jesus conclui sua breve definição do caráter e das ações do diabo dizendo que ele é mentiroso e pai da mentira.
O diabo é o pai da mentira, mas Jesus é a verdade
Há um contraste muito claro entre Satanás e Jesus. O diabo é assassino, mas Jesus é o doador da vida (João 10:10,28). O diabo é o pai da mentira, enquanto Jesus é a “o caminho, a verdade e a vida“. O diabo deseja aprisionar os homens no engano, mas Jesus é Aquele que traz a verdadeira liberdade (João 8:36).
Portanto, aqueles que rejeitam a Jesus também rejeitam a verdade, a vida e a genuína liberdade. Mas a questão é que só existem duas opções: Deus ou Satanás. Aqui não há neutralidade. Ou o homem é filho de Deus através de Jesus, ou o homem é filho do diabo ao rejeitar o Cristo.
É muito comum ouvir alguém dizer que somos todos filhos de Deus, principalmente com o objetivo de relativizar certas condutas que se chocam com as Escrituras. Mas certamente essa não é uma verdade bíblica, ao contrário, é apenas mais um provérbio do tipo politicamente correto.
No entanto, Jesus nunca esteve preocupado em ser politicamente correto. Por isso Ele não teve dificuldade nenhuma em declarar que muitos são filhos do diabo, ainda que possam pensar enganosamente que são filhos de Deus (João 8:33-44; cf. Mateus 13:38). Ele ainda vai mais além e diz que esses que são filhos do diabo são ativos em satisfazer os desejos de seu pai.
O mentiroso é um exemplo explicito disso, pois o pai da mentira é o diabo. Como um “bom filho”, o mentiroso se ocupa em expandir a obra, o empreendimento de seu pai. Além do mais, envolvidos no engano, os filhos do pai da mentira são incapazes de ouvir e entender a palavra de Jesus.
Mesmo estando diante da verdade os filhos do pai da mentira não creem. Os filhos do pai da mentira enxergam a verdade como algo falso e enganoso (João 8:43,45). O diabo é o pai da mentira, e quem mente age como testemunha de sua obra. É por isso que somente um ato sobrenatural da graça pode mudar a inclinação do enganoso e perverso coração do homem e levá-lo a desejar as coisas de Deus (Jeremias 17:9; Ezequiel 36:26-28).
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