DESCARACTERIZAÇÃO
Onde encontrar um ser real Que ainda mantém sem esforço Sua idoneidade, sua identidade Com a qual nasceu e se identifica? Não agride a raça, a sexualidade, a sociedade, a geração... Não vive de modismos, não quer ser Mercadoria nas vitrines das televisões nem dos filmes nacionais ou teatrais... Digo eu não serei... Mas, a degradação social, moral, política, familiar estão além dos muitos decibéis... Estamos vivendo uma desconstrução em todos os níveis... Situação já apontada e aguardada Por muitos que acreditam na criação... O esperado torna-se muito maior ao vivenciar. Esmaga nossa altivez, bom senso, Racionalidade... Um projeto de tsunami em evolução... Como controlar? Salvar os menos favorecidos? Não existe uma nova arca a nos conduzir... Levando-nos para terra seca Ao abrigo dos corvos que ativamente devoram os cadáveres com avidez... Seremos nós os salvos? O repovoamento cabe a nós... Com critérios já esquecidos... Talvez repetindo os erros dos nossos pais... A subserviência, a abstinência, o não envolvimento, a credibilidade sem Questionamentos... Pagamos estes preços superfaturados... E levamos sem nota fiscal... Vivemos atordoados ou aguardando os carnavais. O choro findou. O trio Desce a avenida clamando, esqueçam as mortes, os bilhões desviados, os caixões encomendados, o defunto que sumiu, ou os que gritam não morri, abram o saco... Onde está minha família...? Trocaram a identidade? Tudo isto observei e não pude dormir. A TV vendia o peixe, que ela mesma Pescava, tratava e comia... Alguém bancando... E o povo chorando, tomando Lexotan, antecipando a própria morte que não acontecia... Plimplim não dormia...
Capítulos de uma novela nefasta... O pior está por vir... Bancada pela esquerda bandida. E por todos os que acreditam em Histórias da Carochinha...
Dionê Leony Machado
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