Cinco mulheres brasileiras que você precisa conhecer
Por Rute Salviano Almeida
Entre
tantas pioneiras, quero destacar cinco que, com certeza, só ao ler
esses breves resumos, farão brotar um desejo de conhecer toda a história
maravilhosa delas:

A heroína de Craônópolis,
Noemia Campêlo,
missionária batista pioneira no campo indígena, que nos ensina a
importância do conhecimento prévio do campo missionário para partir mais
preparado. Contudo, ela foi a primeira e foi natural tudo que lhe
ocorreu. Mas, a fidelidade à sua vocação, o amor aqueles que, sem
entender o evangelho de Cristo, até roubavam seus poucos pertences, sua
conformação e insistência em continuar no campo, e, por fim sua alegria
diante da morte precoce (deixando dois filhos pequenos) quando afirmou
que se o céu é tão lindo não há por que chorar na hora da separação,
foram surpreendentes, até para seu próprio esposo.

A esposa de pastor e educadora presbiteriana:
Cecília Siqueira,
que partiu do distante Nordeste para o campo mineiro e juntamente com
seu esposo, o reverendo Cícero Siqueira, transformou a cidade de
Presidente Soares em uma “cidade sem pecado”: evitando o fechamento do
Colégio Evangélico com muita dedicação e trabalho, pastoreando a Igreja
Presbiteriana do Alto Jequitibá e pastoreando cada aluno na igreja e na
escola, que se tornaram grandes líderes e pessoas influentes na região.

E o que dizer de
Anna Bagby,
a educadora, missionária, evangelista, fundadora de escola e igreja?
Ela não desejava que seus filhos esfriassem na fé e disse que preferia
vê-los mortos fisicamente do que mortos espiritualmente. Anna passou
pela perda trágica de 3 filhos e pelo desaparecimento de outro, em pleno
início de carreira como médico. Só Deus e a grande vocação que ela
possuía foram capazes de a manterem em pé.
Marcolina Magalhães foi
a bandeirante do sertão, aquela que não conseguia, quando jovem, fazer
visitas, pois seus pés doíam muito ao andar. Pois bem, ela caminhou
léguas e léguas levando o evangelho ao povo sofrido do sertão de Goiás,
na atual região do Tocantins. Sua história me inspirou a ponto de
escrever, um versinho:
Quão formosos foram
Esses benditos pés que levaram o evangelho
Ao abrasante e árido sertão.
Mesmo inchados, doídos e judiados
Prosseguiram sem parar
Para anunciar, em Cristo, a salvação.

Termino o artigo (no livro têm muito mais histórias comovedoras e modelos a serem imitados) com a linda visão dos céus de
Stela Dubois,
uma educadora, musicista e, principalmente uma mulher avivada, que
vivia em comunhão com Deus. Stela passou por uma cirurgia do coração e
foi declarada morta. Nesse momento ela sentiu que dois anjos a levavam
aos céus, e se sentiu muito feliz por não possuir corpo, mas só
desfrutando da alegria de ver a cidade santa e entender que, a respeito
dos céus, tudo é verdade. Voltando ao corpo, contou à sua filha o que
vivenciou e escreveu um lindo poema sobre o assunto.
Nossas
pioneiras foram tremendas, na fé, na coragem, na criatividade, na
vocação, no amor a Deus e ao próximo, no amor a Palavra de Deus e sua
divulgação etc.
Aprendemos muito com elas e
desejamos ser um pouquinho assim. Que o Senhor nos abençoe nesse
propósito e que, vocês, queridos leitores, sintam vontade e se disponham
a ler, a conhecer e a imitar comportamentos tão sábios e motivadores
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