https://youtu.be/ieE6CYoP24I?si=t_b0scXplL5Tv0rW
BRIZOLA:
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Alexandre Garcia: Agenda ambiental e a da fome em 1º lugar
na frustração
Os partidos querem gente popular para gerar voto, sem saber
das qualidades de político e administrador dessas pessoas. Apenas porque
brilham no futebol, nos palcos, na TV, nas redes sociais, viram candidatos, sem
o menor conhecimento do que vão fazer como prefeitos ou vereadores, além de
jogar cadeiras no adversário
Alexandre Garcia - (crédito: Alexandre Garcia)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece estar com a
paciência no fim. A reação dele ante as críticas da líder indígena Yakuy
Tupinambá não foi a de um cavalheiro ante uma senhora idosa e de respeito. Não
é para menos. Ele acumula frustrações próprias com as frustrações de seu povo
eleitor.
Queixou-se de contar com apenas 70 deputados e nove
senadores. Com isso, tem que pagar pedágio para o voto passar — e o Centrão é o
principal cliente. Além disso, é vítima da própria propaganda. Criou
expectativas — na campanha e no governo — que não pode cumprir. E o resultado é
a frustração dessas expectativas, dos eleitores, que lhe deram voto, e daqueles
líderes estrangeiros que o aplaudem.
A agenda ambiental e a da fome ficam em primeiro lugar na
frustração. O próprio governo tem dito que há 33 milhões de famintos no Brasil,
o que significa fracasso do Fome Zero em mais de 15 anos de governo petista. E
o fogo na Amazônia e no Pantanal — e pelo Brasil inteiro — derruba toda argumentação
de um ambientalismo de propaganda e pouca ação preventiva.
Quanto à agenda de Direitos Humanos, não é a mão-boba do
ministro que põe a seriedade a perder; é a falta de ação para proteger
brasileiros perseguidos e injustiçados, na Amazônia e em Brasília. Nenhuma
palavra sobre colonos amazônidas assentados pelo Incra e depois enxotados pela
polícia perdendo tudo e sem ter onde viver. Nenhuma palavra sobre os
injustiçados que só se manifestaram e nada quebraram, e são condenados como se
fossem perigosos terroristas.
Na proximidade da eleição, penso que o eleitor paulistano
esteja também com a paciência se esgotando. Aliás, ele já avisou muitas vezes
que não aguenta mais ter que votar no menos pior. O eleitor já escolheu o
rinoceronte Cacareco, o macaco Tião, o palhaço Tiririca e similares, para
mostrar aos partidos com quem se parecem muitos candidatos que figuram nas
listas partidárias. Os partidos querem gente popular para gerar voto, sem saber
das qualidades de político e administrador dessas pessoas. Apenas porque
brilham no futebol, nos palcos, na TV, nas redes sociais, viram candidatos, sem
o menor conhecimento do que vão fazer como prefeitos ou vereadores, além de
jogar cadeiras no adversário.
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