quarta-feira, 11 de novembro de 2015

PRECONCEITO RACIAL




 Hoje,  preconceito está sendo tratado, aparentemente,
 de maneira hipócrita. 
Se tiver,  condições financeiras,  famoso, relevam.
Mas está arraigado em nós. Fomos criados olhando com  a questão, dessa maneira.
 A primeira vez que presenciei um ato constrangedor,  ainda tinha sete anos.
Numa escola católica,  uma das minhas colegas, foi excluída,  de participar da Coroação da imagem, de Maria, por ser negra.  Eu me senti mal. Essa é a primeira vez que comento.
 Depois, foi em Belém.  Diziam que eu era branca, pois tinha
 nascido durante o dia. Lá existem menos negros.
 Outra ocasião,  foi na prova oral, num ginásio já em
 Salvador.  O professor ao  fazer a prova, disse: “por isso
 não há empregadas domésticas”. A aluna era negra
 O mesmo ocorreu na Faculdade,  com outra aluna.
 Deixo de citar os nomes em respeito, não a eles, mas as   colegas  que  foram agredidas.
 Escolhas para desfilar, nas festas cívicas.  Insistiam para passarem
ferro nos cabelos, prenderem, cortarem, etc.
Como Soteropolitana, assisti muitas situações.
 Impedimento para dar o sobrenome aos negros,
 adotados, logo diziam, para evitar que pensassem ser da família.
Há muitos preconceitos. O ser humano, ainda não
 cresceu. Tudo passa menos a essência do ser.
 Não temos consciência que iremos para o mesmo lugar,
 e fomos criados pelo mesmo Senhor. Para um objetivo
único.
 Tenho na família afro descendente. Ética não tem cor. Demonstraram a igualdade humana. Quebraram as barreiras.
 
 Novembro        2015   
 
Dionê.                                      

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