Em meio ao turbilhão político em que vivemos, entre 2014-2016, a grande questão que se impôs foi: quem seria o político capaz de derrotar nas urnas o sistema esquerdista que dominava o Brasil pelo menos desde 2002? Jair Messias Bolsonaro rapidamente se destacou, em meio à inação covarde da centro-esquerda e da inexistência de um partido de direita. Provavelmente, pela primeira vez desde a redemocratização (1984-85), brasileiros começaram a ouvir de um político um discurso conectado com o conservadorismo e o liberalismo econômico.
Em 2017 um amigo ofertou ao então presidenciável meu livro “Contra a Idolatria do Estado”, publicado por Edições Vida Nova. Inesperadamente, tempos depois, recebi de um conselheiro de Bolsonaro, gentilmente, duas fotos dele com meu livro. E, depois, surpreendentemente, um pequeno vídeo de Bolsonaro recomendando a obra. Mais adiante também recebi cópia com dedicatória do livro “Mito ou verdade: Jair Messias Bolsonaro”, escrito por Flavio Bolsonaro, senador eleito pelo Rio de Janeiro.
Nesse ano, em agosto, fui convidado para visitá-lo com outras três pessoas em sua residência. A ideia era conversar sobre algumas pautas de campanha. Mas o que me impressionou não foi o candidato à presidência da República. O que me impressionou foi a pessoa de Bolsonaro: um homem simples, brincalhão, muito humilde e paciente. E que não se via como um “salvador da pátria”, mas um servidor da nação. Ele mesmo preparou o café da manhã para o grupo, e a todo momento perguntava se estávamos servidos. Um de seus filhos estava por perto, e fiquei muito contente com a forma respeitosa com que se tratavam. E, naquele encontro, oramos com ele duas vezes.
No momento em que a campanha do capitão reformado do Exército Brasileiro começou a ganhar o país, ele quase foi assassinado por um adepto da extrema-esquerda. Em meio a uma situação tensa e dramática, toda a estratégia de campanha mudou. Mas, contra tudo e contra todos, ontem, numa noite memorável, Bolsonaro foi eleito o 38º presidente da República Federativa do Brasil.
Que Deus abençoe nosso novo presidente, e que ele forme um time competente, técnico, forte e que represente os anseios da sociedade brasileira. Pois o desafio que se impõe ao novo presidente é imenso. Ele precisará, junto com o congresso, unir um país dividido, diminuir os gastos públicos, apoiar a Operação Lava Jato para que se amplie o combate à corrupção, diminuir a estatização por meio de privatizações e desburocratização, realizar as reformas fiscal e política, reconectar o país com nações realmente democráticas como Estados Unidos e, sobretudo, Israel, e diminuir os índices absurdos de violência que nos assolam.
E que não haja ilusões – tal missão será dificílima, pois as esquerdas agirão para sabotar todas as ações do novo presidente, tanto nas ruas como no congresso e na máquina pública. Derrotar nas urnas o PT nos dá uma oportunidade de começar uma longa luta contra instituições totalmente aparelhadas pelo esquerdismo há décadas. Que aqueles que votaram em Jair Bolsonaro não só esperem o cumprimento das promessas feitas em campanha, mas que o apoiem, sobretudo em oração, para que Deus o proteja e nos guie a todos num novo momento em nossa história.
- Franklin Ferreira.
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