terça-feira, 25 de outubro de 2022

COMO NOSSOS PAIS?

                                  



COMO NOSSOS PAIS?





Não bem piores.
Sim, eles plantaram, regaram, sem competência, repassaram.
E, encontrando o que dividir, seguiu sem perguntar, perpetuando os erros encontrados.
Hoje, perdidos como insetos, voam em torno de uma luz artificial.
A política que se estruturou usando igrejas católicas, já de esquerda, recebendo muitos milhões de euros de potências alemães.
Teologia da Libertação, Leonardo Boff, Sindicatos engajados, preparação de líderes, Paulo Freire,
Abriam suas garras silenciosamente,
Fingindo ajudar os menos favorecidos.
MST, petistas já atuantes...
Como ladrões nas noites deslizavam
Agregando jovens ansiosos numa puberdade questionável.
O que fazer diante de perguntas sem respostas?
Da avidez diante de um país rico, mas sem perspectivas?
Brasileiros acomodados nos questionamentos políticos.
Não tenho verbosidade para ser um político. Serei morto por não aceitar as mutretas. Não tenho vocação...
No espaço aberto surgiram os oportunistas. Bom de papo, de permutas, de acordos unilaterais,
Acordos nos bares, nas casas de ocasião.
Valores morais foram trocados por favores pessoais.
Com uma rega abundante
a floração passou a ser mensal.
Até diária. O número dos atrevidos multiplicou-se... Sem nenhum pudor atirou-se de cabeça, sem se importar com o nome ou sobrenome.
Ninguém é de ninguém. O salto é bem maior que de um trampolim.
De cabeça, sem pensar se iria se arrebentar...
Plantaram sem refletir... No escuro,
Vislumbrava-se a sombra, mas, não se atreviam a acender a luz interior.
Etapas não explicadas, puladas, não esquecidas. Marcas que ficaram como tatuagens sem fim...
Dificuldade para rever e reagir às situações engolidas sem a devida deglutição.
Como ruminantes, vemos  esquecendo o passado vivido.
 Acomodados, aparentemente soldados, questionam o Capitão.
Olhos esbugalhados diante do buraco, da erosão...
Como vagabundos que carregam sacos com  barro para impedir o deslizamento pungente do rio São Francisco no sertão.
Esconder um rio tão caudaloso, para favorecer um ladrão.
Como vimos, o rio poderia correr a tantos anos, foi impedido, para fazer a pobreza minguar até morrer.
Pele murcha, cabelos ressecados, dentes arrancados, roupas mal lavadas, animais com o esqueleto aparente, sede da água barrenta do poço que existe para prolongar a vida...
O cacto atenua a sofreguidão...
Miserável do homem que escarnece do seu semelhante para enriquecer...
Não reverenciamos nossos pais. Procedemos pior que animais.
Vendendo a alma ao tinhoso, que nunca teve família, não terá,
 Você segue como se fosse seus pais...

Dionê Leony Machado
 
 

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