quarta-feira, 26 de outubro de 2022

O PODER EMANA DO POVO

                                           





O PODER EMANA DO POVO...


 
Sempre que leio ou escuto as pessoas generalizarem ao dizer que todo político é ladrão ou que não votará em forma de protesto, fico assustado, pois sei que quem ganha com esse discurso é o corrupto de plantão.
Razões para participarmos da política são inúmeras. Por isso mesmo quero me ater a um ponto. Todos já ouviram falar que o PODER EMANA DO POVO, essa lei está no parágrafo único do artigo 1º da constituição federal de 1988. O “problema” é que o parágrafo único do artigo 1º diz que esse poder, que emana do povo, é EXERCIDO ATRAVÉS DE REPRESENTANTES ELEITOS. Ou seja, apesar de temos direitos individuais quem exerce o pleno poder são as pessoas nas quais votamos.
Portanto, se você votou errado ou nem votou, não adiantará gritar, bater panela, sair às ruas e etc… Pois o poder foi dado aos políticos por nós, o povo, e se este político for má pessoa, nenhum protesto o fará ceder, uma vez que ele detém o poder constitucional dado por ti. Logo, o poder emana do povo, mas quem o detém é a pessoa que você escolheu.
  Trecho da Constituição de 1988
Sempre que leio ou escuto as pessoas generalizarem ao dizer que todo político é ladrão ou que não votará em forma de protesto, fico assustado, pois sei que quem ganha com esse discurso é o corrupto de plantão.
Compreenda que a ação de pressionar as teclas da urna é em si ao mesmo tempo simples e complexa. Simples enquanto ação mecânica, e complexa pela consequência dessa ação. O que a constituição nos diz é que estamos assinando um cheque em branco, estamos literalmente dando poder de Estado a sujeitos que muitas vezes não conhecemos. Perceba que estamos colocando nossas vidas — indireta e/ou diretamente — nas mãos de terceiros. Pessoas que podem (literalmente) nos matar dependendo da forma como fazem política.
Neste momento, infelizmente, há pessoas chorando a morte de alguém que foi morto pelo Estado, portanto, por seus representantes. A violência urbana, o caos no SUS, o ensino quase extinto e etc. Toda a imensidão de dissabores pelos quais passamos na condição de cidadão, muitas vezes causado pelo Estado — e por Estado entenda políticos , são razões óbvias para analisarmos com olhos críticos à política e os que nela estão.
Banalizar o pleito, votar em seres claramente despreparados somente por ser uma celebridade, ou por ser bonito (a) é um ato inconsequente e digno de repúdio.
2018 é o ano que teremos a ‘eleição do século’ como alguns órgãos de mídia escrevem. Não cabe mais depois de todo o sofrimento que passamos para destituir Dilma, votarmos com amadorismo. Não há desculpa para que não se faça uma pesquisa sobre o candidato no qual você pensa em votar, a internet é universal e quase todos os brasileiros têm acesso. Lembre-se que todo o poder que o povo possui é dado para uma pessoa por tempo determinado. E que esse tempo determinado poderá ser bom ou péssimo. No fim das contas é a sua vida e de sua família que de um modo ou de outro é condensado no ato do voto.
Artigo do voluntário Fábio Martins no Projeto Voluntários

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