sábado, 20 de maio de 2023

REFLEXÃO 2

 

 PT, revolução e a relativização da vida humana 

 
 Paulo Henrique Araujo, 
 
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O assessor especial do governo Lula, Celso Amorim, foi a Kiev depois de ser pressionado pela opinião pública. Amorim anteriormente foi recebido com festa, pompa e circunstância por Nicolas Maduro (antes dele, a secretaria executiva do Foro de São Paulo e membro da cúpula do PT, Monica Valente já tinha visitado Caracas) e, também, foi muito festejado em Moscou em visita “secreta”, onde foi negociada a vinda do Chanceler Russo Sergey Lavrov ao Brasil com a carga, até agora misteriosa, de 5 toneladas em seu avião.
Após a sua visita, Amorim foi perguntado se visitou a cidade de Butcha, cidade marcada pelo maior massacre de civis da guerra promovida pela Rússia. Amorim, de forma dissimulada responde que foi levado a uma igreja e apresentado a fotos que “são imagens fortes”, o enviado de Lula ainda afirmou: “não vou entrar em detalhes. Mas não dá para tirar conclusões totalmente, são fotos”. Ora, cinismo maior não é possível… O homem que ocupa o cargo figurativo de assessor especial da Presidência, mas que exerce, na prática, o cargo de chanceler, dar a entender que um caso amplamente documentado, com provas vastas de sua existência, centenas de testemunhas e vítimas, é uma desinformação de guerra e, no mínimo, desumano.
O PT é membro e um dos principais líderes do Foro de São Paulo, que por consequência disto é um dos principais aliados mundiais das políticas de Xi Jinping e Vladimir Putin. Porém, relativizar a barbárie da vida humana desta forma e, pior, boa parte da mídia silenciar sobre, beira a loucura do relativismo moral.

Um dos principais objetivos da Rússia nas primeiras 48h de sua invasão à Ucrânia, era assegurar o aeroporto de Hostomel, vizinho à Kiev, para desembarque de tropas e blindados pesados para a tomada da Capital Ucraniana e derrubada de seu governo. O objetivo não foi atingido, mesmo com o uso de paraquedistas que foram dizimados. Tropas que chegaram a Butcha vindas da Bielorrússia, por via terrestre, aguardavam para avançar contra Kiev e ficaram isoladas e desabastecidas de suprimentos.
A partir deste momento, estabeleceram um sistema de terror na cidade, invadindo comércios e casas, sequestrando quaisquer pessoas que julgassem um perigo. Existem relatos de milhares de civis que tiveram filhos e maridos arrancados de dentro de casa que ficaram sumidos por semanas. Muitos destes foram encontrados amarrados e executados em porões de prédios da cidade. Muitos outros foram assassinados em becos e os corpos deixados nas ruas. Existem relatos gravados de familiares e testemunhas que imploraram aos soldados russos para retirar os corpos das ruas, pois estavam sendo comidos por cães.
Mulheres de todas as idades foram estupradas violentamente, chegando a casos em que após a esposa era estuprada na frente do marido, posteriormente o marido era estuprado na frente da esposa.
Existem imagens de satélite que comprovam os corpos dilacerados nas ruas por semanas, muitos que também foram incinerados e abandonados.
Se Amorim tivesse visitado as casas de Butcha, ele não conseguiria evadir-se, pois o número de inocentes mortos foi tamanho que os parentes eram obrigados a enterrar seus entes queridos nos quintais de suas casas, pois os cemitérios já não comportavam tantos corpos.
Celso Amorim é o representante de um governo que internamente coloca-se como o partido do “amor que venceu”, da “autodeterminação dos povos” e contra os “genocidas”. Pois é, simples slogans de propaganda barata que alimentam o imaginário de uma militância tão cínica quanto seus representantes e que tentam silenciar uma nação inteira, relativizando a preocupação com crianças para avançar com leis draconianas.
Esse é o DNA do PT, de Daniel Ortega, de Maduro, Putin e Xi Jinping: dissimulação, relativização da vida humana e “amor” fulcral pela revolução e destruição de tudo que os impeça de subjugar os homens que negam-se a se ajoelharem para a religião Marxista.



Paulo Henrique Araujo

Analista político, palestrante e escritor; é o fundador, editor e diretor do portal PHVox e também apresenta os programas ao vivo em nosso canal do YouTube. Paulo Henrique Araujo também é lembrado por ser uma voz ativa no movimento histórico monarquista brasileiro. É um estudioso da história brasileira, principalmente referente ao período colonial e monárquico, e a geopolítica latino-americana. É também autor dos livros Os EUA e o Partido das Sombras, As Bases Revolucionárias da Política Moderna e O mínimo sobre o Foro de São Paulo

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