CURIOSIDADES
SOBRE ALGUNS NOMES DAS RUAS DE
*PELOURINHO*
- Eram colunas de pedra colocadas em lúgar público da cidade ou vila para
tortura. No Pelourinho os escravos eram torturados e expostos a execração
pública.
*TERREIRO
DE JESUS* - Denominação dada à praça em homenagem aos Jesuítas, cujo colégio
estava neste local.
*PRAÇA
DA PIEDADE* - Tem esse nome por causa da Igreja Nossa Senhora da Piedade. Nesta
praça os condenados eram enforcados, como foi o caso dos líderes da Revolta dos
Alfaiates.
*RUA DA
FORCA* - Recebeu esse nome porque era a rua por onde passavam todos os
condenados ao enforcamento, que ocorria na Praça da Piedade.
*RUA
CHILE* - Levou o nome devido à visita dos oficiais da Marinha de Guerra Chilena
que esteve em visita a Salvador, em 1902.
*PRAÇA
CASTRO ALVES* - Esta praça já recebeu vários nomes: "Largo da
Quitanda", "Praça de S. Bento", "Largo do Theatro", na
época da inauguração do Theatro S. João, em 13 de maio de 1812. Um grande
incêndio destruiu totalmente o teatro. Por fim, a partir de 10 de julho de
1881, a praça recebeu o nome de Praça Castro Alves.
*LADEIRA
DA BARROQUINHA* - o nome origina-se da palavra barranco, e era uma região de
depressão provocada pelas chuvas e que era muito utilizada pelo povo que queria
ter acesso a Baixa dos Sapateiros.
*ÁGUA
DE MENINOS* - Lugar que tinha uma nascente de água natural aonde grandes
números de meninos iam se banhar. No século XVIII, o governo municipal mandou
construir uma bica pública para o abastecimento da população, chamada a Fonte
de Água de Meninos.
*FEIRA
DE ÁGUA DE MENINOS* - A feira que hoje é um patrimônio cultural de Salvador foi
criada nos anos '60 e era chamada de Feira de Água de Meninos, por ficar num
bairro com este mesmo nome. Após ser destruída por um incêndio passou a ser a
atual Feira de São Joaquim.
*ESTRADA
DA RAINHA* - Via pública aberta durante o reinado de D. Maria I, rainha de
Portugal, conhecida como 'A Louca', durante o período da Inconfidência Mineira.
*RIBEIRA*
- O verdadeiro significado de ribeira é o local onde o navio ou embarcação, tem
uma oscilação de marés tal, que permite que o barco fique em seco para
trabalhar.
*MOURARIA*
- Este nome se dá pelo fato do local ter sido designado para habitação dos
primeiros ciganos de origem moura degredados de Portugal, em 1718.
*LADEIRA
DA PREGUIÇA - A elite da época, a qual residia em casarões ao longo desta via,
costumava divertir-se com gritos de "sobe preguiça!" ao presenciar os
escravos subindo penosamente a ladeira, sob o peso de sacos de mercadorias
pesando até 60kg ou empurrando carretas abarrotadas.
*SOLAR
DO UNHÃO* - O local, onde funciona o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), foi
residência do desembargador Pedro de Unhão Castelo Branco, em 1692, e até hoje
o local homenageia seu antigo proprietário, mais de 320 anos depois.
*RUA DO
TIRA CHAPÉU* - A rua do Tira Chapéu fica nas proximidades da Praça Municipal e
fica defronte ao Palácio Rio Branco, onde funcionava antigamente o Palácio do
Governo. Por causa disso, os homens que passavam no local tinham o hábito de
tirar o chapéu em reverência aos governantes.
*RUA DO
TIJOLO* - A atual rua 28 de Setembro localizada no centro histórico, já foi
conhecida como Rua do Tijolo, devido ao fato de ali, haverem se instalado as
primeiras fábricas de tijolos da Bahia colonial, mas aparece registrada no
Livro de Tombamentos dos Bens Imóveis da Santa Casa da Misericórdia, como sendo
a Rua do Saboeiro.
*RUA
D'AJUDA* - Foi uma das primeiras ruas da cidade de Salvador. O nome é uma
homenagem à padroeira da primeira igreja de Salvador construídas pelos jesuítas
- Nossa Senhora da Ajuda.
*RUA DO
CABEÇA* - Ganhou o nome devido a atividade de matança de bois nos currais e
abatedouros presentes na região e que expunham as cabeças dos animais em suas
portas.
*RUA
GUINDASTE DOS PADRES* - Os guindastes ajudaram a expandir muito as ruas e
bairros de Salvador, transportando matérias como: pedras, tijolos, telhas, cal
e madeiras que chegavam do Recôncavo baiano em barcos.
As
ordens religiosas utilizavam guindastes para facilitar as construções ou
ampliações de suas conventos. O chamado Guindaste dos Padres se transformou no
atual Plano Inclinado Gonçalves.
*RUA DO
PAU DA BANDEIRA* - Situada no antigo sítio político da colônia, ali fica um
mastro onde se hasteavam bandeiras para orientar os navegantes em sua ida e
vinda, traduzindo o pertencimento da terra.
*PAU
MIÚDO* - Segundo versões do sr. Laurindo Conceição, por volta dos anos '20,
onde hoje está assentado o bairro de Cidade Nova, existia a localidade de
Cidade de Palha, em razão das moradias serem de palhas.
Com o
decorrer dos tempos, as pessoas, moradores do local, começaram a substituir as
casas de palha por casas de barros. Com o objetivo de conseguir a referida
madeira, grupos de pessoas, subiam e desciam a ladeira de Quintas com destino
ao local onde existia a tal madeira. As pessoas nesse trajeto iam com um feixe
de paus miúdos na cabeça e ao serem questionadas de onde vinham respondiam:
"venho do pau miúdo", e assim ficou batizado o bairro.
*TORORÓ*
- Nome de origem tupi que significa "rumor de água corrente, rio barulhento",
ideia que os índios tinham de uma fonte de água corrente que abastecia o grande
dique ali e ainda presente.
*ALTO
DO CABRITO* - Este nome descende ainda da era colonial, localizado no alto onde
existiu um engenho de cana-de açúcar com o nome Cabrito.
*BECO
DO MINGAU* - Nome dado por existir ali um ponto de venda de mingau.
*LADEIRA
DO FUNIL* - Este nome é devido ao seu traçado cônico, no formato de um funil.
*ABAETÉ*
- Originou-se de um termo tupi 'abaîté', que significa "terror,
horror". É uma referência ao fato de a lagoa ser considerada um lugar
mal-assombrado. Lagoa do Abaeté: "lagoa tenebrosa", que teria esse
nome em função de suas águas escuras.
*ITAPUÃ*
- Ao contrário do que muita gente pensa, Itapuã não significa "pedra que
ronca". O nome do bairro tem origem no tupi e é a contração da palavra itá
+ apuã, que quer dizer, na língua indígena, "ponta de pedra" ou
"cabo de pedra".
*Para o
historiador Carlos Bahia, no caso específico de Salvador, os habitantes
nomeavam suas localidades e limites geográficos a partir das referências
tomadas da flora nativa, fazendas, e, sobretudo, dos costumes aqui adquiridos
ou trazidos de terras longínquas.*
Sem comentários:
Enviar um comentário