sábado, 2 de agosto de 2025

NOTAS...04

 

NOTAS...04

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https://www.dossiemoraes.com/

 

 

https://youtu.be/hZi1j4yM0PU?si=FCjG4dDpImxgDjpL

 

 

https://www.instagram.com/p/DM0pmVapAUw/?img_index=7&igsh=dnBybXVwNzFsOW5k

 

 

https://portalnovonorte.com.br/noticia/102982/jantar-com-lula-reune-apenas-seis-dos-11-ministros-do-supremo

NOTAS...03

 

 

https://youtube.com/shorts/N6X5Du3MAJw?si=4oiREqUC0HV8_wcw

 

 

https://www.youtube.com/live/VYAO5xoy4sY?si=QmQDTQN_7Va9kmQx

NOTAS...02

 






HISTÓRIA...

 

Hino das festas juninas foi criado por um estrangeiro

Publicado por Francine Eustáquio - 23 de junho de 2025

 

Mario Zan “Pula a fogueira”.

A canção mais tocada nas festas juninas brasileiras tem assinatura estrangeira. Foi composta por Mário Zan, um italiano radicado no Brasil desde os 4 anos de idade. Conhecido como o “rei da sanfona” por nomes como Luiz Gonzaga, Zan eternizou-se na cultura popular com a música “Quadrilha Completa”, um clássico obrigatório nos arraiás de todo o país.

 

Mas o legado de Mário Zan vai muito além do mês de junho. Entre seus sucessos estão canções que marcaram gerações, como “Chalana”, e “Siriema do Mato Grosso”, que carregam a melancolia e a força poética da música caipira tradicional brasileira.

 

Apesar de nascido na Itália, Mario Giovanni ZanDomenig era um brasileiro de alma e de coração. Sua contribuição foi essencial para consolidar o repertório das festas populares no país, especialmente por meio da sanfona, instrumento que dominava com maestria.

 

 

Autor de mais de mil músicas, Mário Zan permanece como um dos grandes nomes da música regional e junina do Brasil. Seu trabalho está eternizado tanto em gravações quanto em livros e homenagens dedicadas a preservar sua memória e sua obra.

MÚSICA:

https://youtu.be/1402zWC70A0

NOTAS...01

 

NOTAS

https://youtu.be/5jZLRDQ-0H4?si=JiFxO_MLqdlBtF7V

 

https://youtu.be/A2Wa4YYjRk0?si=Kw96l_4x7wuKdHTp

 

 

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https://www.instagram.com/p/DMxugwTtvxW/?img_index=3&igsh=NmVseWQ2MTUwcGxz

 

 

https://youtu.be/w9ETLk-cMKc?si=s-hbR7UoQpqPwDy2

 

LIÇÃO:

https://youtu.be/7rq6Ml1qDv8?si=kqDg3gcV7OFMVLnK  //Cristo 1

VÍDEOS...+03




 

VÍDEOS...+03




 

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

HISTÓRIA

 

HISTÓRIA

Abolição da Escravatura no Brasil: os 3 fatos essenciais que levaram ao fim da escravidão

O dia 13 de maio marca a promulgação da lei que oficialmente declarou o fim da escravização de pessoas negras no país. Saiba como foi o processo até chegar a esse momento.

Escravizados trabalhando em uma fazenda de café brasileira em 1882.

No dia 13 de maio de 1888, pressionada por movimentos abolicionistas e revoltas internas, além de exigências de países estrangeiros com interesses mercantilistas no país (como a Inglaterra), a Princesa Isabel (que na ocasião era a princesa regente), sancionou a Lei Áurea para a Abolição da Escravatura no Brasil.

 

As razões que a levaram tomar tal decisão foram várias e o processo que culminou no fim oficial da escravidão foi muito longo. A demora para a abolição foi tanta, que “o Brasil é o último país do Ocidente a ter abolido a escravidão”, como disse a historiadora e membro imortal da Academia Brasileira de Letras, Lilia Schwarcz, no livro “Dicionário da Escravidão e Liberdade” (2018) – em que é coautora com Flávio dos Santos Gomes.

 

Por ocasião da data, National Geographic Brasil apresenta como foi esse longo processo de questões políticas e comerciais que culminaram na tão tardia Abolição da Escravatura por meio de uma lei oficial, há 137 anos.

 

(Sobre História e Cultura, você pode se interessar: O que faz o português brasileiro ter tanta personalidade própria?)

 

Princesa Isabel - filha do Imperador D. Pedro 2º e responsável por assinar a lei que ...

Acima, a Lei Áurea (Lei Imperial nº. 3353) que foi assinada somente em 13 de maio ...

À esquerda:

Princesa Isabel - filha do Imperador D. Pedro 2º e responsável por assinar a lei que finalizou o longo processo de abolição da escravidão no Brasil.

À direita:

Acima, a Lei Áurea (Lei Imperial nº. 3353) que foi assinada somente em 13 de maio de 1888, pela então princesa regente Isabel e oficializou tardiamente o fim da escravidão, mas não determinou nenhuma reparação aos escravizados.

Por que o processo para o fim da escravidão no Brasil foi tão longo?

 

Chegar até a Lei Áurea (oficialmente Lei Imperial nº. 3353) foi um  processo histórico gradual e conflituoso. A abolição não foi apenas um ato isolado da Princesa Isabel, mas resultado de pressões internas e externas, incluindo ações dos escravizados, mobilização abolicionista e mudanças econômicas, como afirma o artigo artigo "A Batalha da Abolição", publicado na “Revista Pesquisa Fapesp” (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). 

 

A Abolição da Escravatura está até hoje muito vinculada à imagem da Princesa Isabel, que assinou a Lei Áurea em “uma manobra da família real que visava preservar a monarquia em tempos de crise, legitimando um possível futuro reinado de Isabel em um momento em que a escravidão perdia legitimidade na sociedade brasileira”, explica Marcelo Ferraro, professor e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), em uma entrevista sobre o tema no site da universidade.

 

Porém, “a estratégia da princesa fracassou politicamente com a Proclamação da República já no ano seguinte, mas foi bem sucedida na construção da memória nacional”, afirma Ferraro. O papel de diferentes atores e razões nesse processo é muito maior que o ato final da princesa, como relatado no texto da Fapesp – que destaca cada um desses fatores.

 

No quadro do pintor francês Jean-Baptiste Debret, mulheres escravizadas no Brasil são retratadas vendendo comida na ...

No quadro do pintor francês Jean-Baptiste Debret, mulheres escravizadas no Brasil são retratadas vendendo comida na rua.

1. Papel dos escravizados na abolição

 

Desde os primórdios da escravidão, os escravizados lutaram por sua liberdade por meio de fugas e revoltas que, de alguma forma, pressionaram o sistema escravista. 

 

Em outro texto publicado no site da USP, o professor Flávio dos Santos Gomes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, diz que as duas rebeliões de escravizados mais conhecidas: a do Quilombo dos Palmares (Alagoas) e a Revolta do Malês, em Salvador (Bahia) não tiveram relação direta com a abolição.

 

Segundo o professor Gomes, os quilombos não tinham o caráter de libertação, mas sim de acomodação dos fugidos. Em algumas situações, os quilombolas foram os protagonistas de ações de enfrentamento da escravidão. Gomes citou a Revolta de Viana, em 1867, no Maranhão, na qual um grande grupo de escravizados fugidos de diversos quilombos foram até a sede da cidade de Viana para entregar um tratado pedindo liberdade.

 

A professora e escritora Lilia Schwarcz, em entrevista à BBC Brasil na época do lançamento do livro acima citado, complementou dizendo: “É importante destacar a atuação dos negros escravizados e dos libertos, que pressionaram o tempo todo, seja por insurreições, por rebeliões coletivas, rebeliões individuais e até envenenamentos.”

 

(Leia também: Como surgiu o Dia da Consciência Negra no Brasil?)

 

Escravizados trabalhando na plantação de café em uma fazenda em 1882, no Vale do Paraíba (São Paulo)

Escravizados trabalhando na plantação de café em uma fazenda em 1882, no Vale do Paraíba (São Paulo), forte região cafeeira do Brasil na época.

 

2. Movimento abolicionista no mundo e no Brasil

 

O movimento abolicionista do mundo conquistou seus resultados no século 19, em meio ao processo de consolidação de uma nova divisão do trabalho pós-Revolução Industrial. Muitos países entram no processo de abolir a escravidão definitivamente.

 

Porém, no Brasil e nos Estados Unidos as mudanças não foram imediatas, como afirmou o professor Marcelo Ferraro no site da USP. “Esses países até expandiram suas produções escravistas no período, atendendo às demandas do mercado mundial por algodão e café”.

 

Com as pressões de países com interesses mercantis e econômicos no Brasil, como a Grã-Bretanha, o movimento abolicionista ganhou força. “Nesse sentido, o abolicionismo ganhava corpo tanto pela militância sincera de movimentos e associações quanto por seu valor retórico nas relações internacionais”, disse Ferraro.

 

Havia setores econômicos no Brasil (como os cafeicultores do Vale do Paraíba) que resistiam à abolição por querer manter a mão de obra escrava. Já outros grupos, especialmente em regiões urbanas, defendiam o fim da escravidão por questões morais, econômicas e ainda, pela imagem do país internacionalmente. 

 

“A abolição foi um processo de luta da sociedade brasileira. Não foi só uma lei de ‘presente da princesa (Isabel)’. Muitos setores de classe média e de profissionais liberais aderiram à causa abolicionista, que vira suprapartidária na década de 1880”, afirmou Schwarcz.

 

“A abolição foi um processo de luta da sociedade brasileira. Não foi só uma lei de ‘presente da princesa (Isabel)’”

3. O passo a passo da Abolição da Escravatura no Brasil: muitas leis e um processo que se arrastou

 

 

Segundo o site do Ministério da Gestão e Inovação do Governo Federal, o tráfico de pessoas escravizadas da África para o Brasil foi responsável por movimentar 40% do comércio de seres humanos no mundo, utilizados, majoritariamente, como mão de obra na agricultura de exportação e na exploração de metais por mais de 300 anos.

 

No final do século 18, as campanhas para a proibição do tráfico cresceram na Europa e, em  1807, foi aprovado na Inglaterra o Ato contra o Comércio de Escravos, que proibiu o comércio de pessoas no Império Britânico. Depois disso, iniciou-se um movimento para a abolição do tráfico internacional que refletiu, por exemplo, em tratados diplomáticos entre Inglaterra e Portugal, como conta o texto governamental.

 

Só que com a Independência do Brasil em 1822, esses acordos perderam a validade. Por conta disso, a  Inglaterra condicionou o reconhecimento do novo país à proibição da importação de escravizados para o Brasil e então o novo governo imperial se comprometeu a extinguir a escravidão – porém, não o fez em décadas.

 

Como o Brasil não cumpria suas promessas em relação ao fim da escravidão, o governo inglês instituiu a lei Bill Aberdeen em 1845, que autorizou a apreensão de embarcações que praticassem tráfico de escravizados. Essa medida influenciou o governo brasileiro a promulgar, em 4 de setembro de 1850, a Lei Eusébio de Queirós – que também proibia o tráfico de escravizados por meio de navios.

 

De acordo com o artigo do Ministério, na década seguinte a questão abolicionista ganhou um novo impulso com a extinção da escravidão nos Estados Unidos. Porém, só em 1871 foi promulgada a Lei do Ventre Livre, que determinou a liberdade dos filhos de mulheres escravizadas que nascessem no Império. Essa lei também regulamentou a alforria, uma liberdade dada ou vendida.

 

O governo Imperial queria exaltar a Abolição da Escravatura e melhorar sua imagem junto à sociedade ...

O governo Imperial queria exaltar a Abolição da Escravatura e melhorar sua imagem junto à sociedade brasileira da época, como se vê nesse cartaz de propaganda (hoje do acervo do Arquivo Nacional do Brasil), feito em 1888 por uma fábrica de tecidos.

 

Só em 1885 veio a Lei dos Sexagenários, que determinava a libertação dos escravizados com mais de 60 anos. Só que as críticas à escravidão continuaram, sobretudo, após as eleições de 1886. No início de maio de 1888, a Assembleia Geral iniciou as discussões sobre o fim da escravidão e seu impacto político, com a presença da princesa regente Isabel, que governava o país quando D. Pedro 2º estava ausente viajando.

 

Após decidirem que este era o passo a ser dado para manter o Império, venceu a proposta de André Rebouças, um engenheiro abolicionista. Em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel assinava a Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil, mas não regulou os caminhos a serem seguidos após a liberdade. “Os ex-escravizados ficaram largados à própria sorte, sem uma política agrária, trabalhista ou educacional que os incluísse na sociedade”, afirma o texto do Ministério.

 

O professor Ferraro também comentou no artigo da USP como a abolição tardia refletiu na sociedade brasileira até os dias atuais. ‘Deixados sem nenhuma reparação, alguns libertos se submeteram a formas de trabalho semelhantes a de cativeiro para sobreviver no campo, enquanto outros foram para as cidades, formando comunidades periféricas”.

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PERDOE-ME...!


 


VÍDEOS...+03




 

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quinta-feira, 31 de julho de 2025

LEI MAGNITSKY

 

Lei Magnitsky: o que acontece agora? 🗞️

📰 O Brasil acordou hoje com um fato inédito na relação entre os dois países: pela primeira vez, um ministro do Supremo Tribunal Federal foi sancionado pelos Estados Unidos sob a Lei Magnitsky, instrumento usado para punir estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos. A medida atinge diretamente Alexandre de Moraes e já provoca repercussões diplomáticas, políticas e econômicas. Além disso, o dia foi marcado por alertas de tsunami no Pacífico, oscilações expressivas na Bolsa e novas tensões no comércio entre Brasil e EUA.

O Resumo BP traz os pontos mais importantes desses que são os principais fatos do dia para que você possa formar a sua própria opinião.

Boa leitura!

Trump aplica Lei Magnitsky contra Moraes

O governo dos EUA bloqueou eventuais bens de Alexandre de Moraes no país, proibiu transações com empresas e cidadãos americanos e vetou sua entrada em território americano.

 

Moraes foi incluído na SDN List do Tesouro americano, o que o isola do sistema financeiro global, afetando operações até em bancos europeus e transações internacionais.

 

A medida é inédita contra um brasileiro e veio acompanhada de acusações de censura, prisões arbitrárias e perseguição política, inclusive contra Jair Bolsonaro.

Criada em 2012, a Lei Magnitsky pune estrangeiros envolvidos em corrupção ou violações graves de direitos humanos, mesmo fora do território dos EUA.

Inspirada no caso do advogado russo Sergei Magnitsky, morto sob custódia após denunciar corrupção, a lei ganhou alcance global em 2016 e já inspirou legislações no Reino Unido, Canadá e Lituânia.

EUA

Trump declara emergência nacional, assina decreto e impõe tarifa de 50% contra o Brasil. Leia a nota na íntegra

🗞️ O fato: O presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que eleva para 50% as tarifas de importação sobre produtos brasileiros.

Explicação - A medida, segundo a Casa Branca, responde a políticas e ações do governo brasileiro que representariam uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional, política externa e economia dos EUA.

NOTAS...03

 

[30/07, 14:06] Dionê Machado: https://www.instagram.com/reel/DLgC62RPK-B/?

igsh=MWl3ZTd0aXhmZHB5eA==

 

[30/07, 14:07] Dionê Machado: https://www.pensandodireita.com/2025/07/mundo-jornal-de-esquerda-dos-eua-expoe.html?m=1

 

[30/07, 14:07] Dionê Machado: https://www.instagram.com/reel/DKh-fdIS3kn/?

igsh=aHRtcTJ4OXVmbG4=

 

[30/07, 14:08] Dionê Machado: https://www.instagram.com/reel/DMYnoGJJRDZ/?

igsh=MTJkM2F1cnFiOW01Yw==

 

[30/07, 14:09] Dionê Machado: https://www.instagram.com/reel/DKFZTV3tuwK/?igsh=azltbGw3NXg3Y3Zo

 

https://youtube.com/shorts/iPsJAxckHVs?si=ItQMLwLm-8mcFrj8

O PÃO DO CÉU

 

O Pão do Céu

Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu. E diziam: Não é este Jesus, o filho de José? Acaso, não lhe conhecemos o pai e a mãe? Como, pois, agora diz: Desci do céu? Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua própria carne? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá. Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram; quem comer este pão viverá eternamente. Estas coisas disse Jesus, quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum.

NOTÍCIAS---01

 

 

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O COISA

 

2-A Pandemia da Esquerda

 

O Coisa, o filho do Coisa, são tratamentos dados a Jair Bolsonaro e ao seu filho Eduardo, pelo Lula presidente não eleito pelos brasileiros.

Senado, Câmara Federal, Juízes, e um grupo imenso dentro e fora do país ajudaram a trazer de volta o atual que "preside" com auxílio de ministros que fizeram do país uma republiqueta venezuelana.

A fome aumenta. O desemprego, a educação, a saúde, as estatais, transporte, Forças Armadas, nada funciona a contento.

Calem-se deputados, senadores e pessoas que desejam a democracia.

Mordaça, exílio, prisão, tornozeleiras... Perda de cargos. Famílias perseguidas...

A Esquerda matou na Pandemia. Agora, mata sem cadáver, sem hospital, sem família, com fome... Estilhaçados pelo desgoverno.

Mais bolsas família que empregos...  Sem opção.

O mínimo para calar o brasileiro...

Festas, danças, shows de todas as naturezas para deixar os brasileiros também embriagados com as drogas, álcool e sexo.

Ninguém é de ninguém...

Só não vai quem já morreu.

Já morremos espiritualmente. Há muito tempo!

Proibidos de professar a doutrina cristã. Querem fechar as igrejas.

Festas, procissão sem a presença divina. Mortos cultivando mortos.

A Bíblia rejeitada. Confundida e distorcida.

Jezabel revivida.

Vacas de Basã.

Profetas bem remunerados.

E o povo desce, cai num lamaçal sem volta.

Com muito odor... Gritos... Pisotearam a bandeira da pátria, rasgaram a alma de um povo servil.

Sem volta, o inferno aplaude, dizem: Vencemos!

CONVERSA FIADA

 

CONVERSA FIADA...

Conversa Fiada do Pacheco...

Sempre se comportou como um manequim de vitrine da 11 de Março...

Parece  um boneco sem vida...

Da esquerda... Nada fez nessa função...

Não defendeu o país...

Quer ser indicado para o STF... Ou Governador de Minas Gerais...

Tenta levantar a bandeira contra Bolsonaro que não aceitou a tentativa das múltiplas vacinas contra o Covid.

Variadas e sem respaldo da ciência internacional...

A OMS é da esquerda. Mortes foram causadas pela ineficiência das

Vacinas... Despreparo médico e dos hospitais... Atestados falsos.

Uma situação de neurose no país...

Ivermectina e Cloroquina sumiram por ação da esquerda.

Farmácias de Manipulação proibidas de fabricar... Ameaçaram fechar.

A FEMA enviou inúmeros caixões antes da epidemia...!!

Compras de vacinas antes do início da pandemia...!!

Visitas à China, muitas... Chinês no carnaval da Bahia.

Com o governador da época. Hoje, ministro... Em março o Covid surge...!

A imprensa criou um clima de devastação psicológica.

Suicídios, empresas fechadas, mortes... A esquerda global manipulava tudo e todos... O governo endossava.

 Aproveitou a comoção internacional. Redução da população mundial... 1/3 morreu? Vamos à Bíblia...

ELE NÃO!

POST DE GERALDO

 

Post de Geraldo Leony Machado

Geraldo Leony Machado

 

A necessidade de escrever fez-me abrir a máquina. Uma ilação. Na verdade, o computador. Procuro assunto, sem encontrar. Passo a meditar sobre o cotidiano, o hoje, 28 de julho.

Salvador teve um dia ameno, com sol translúcido. A velha capital, que se renova e busca nova roupagem faz-se repleta de viadutos, buscando superar sua estreiteza geográfica.

Seus bairros antigos vão-se deteriorando, impondo intervenção governamental para recuperá-los. Uma divisão entre cidade velha e cidade nova está se acentuando, de modo que a classe média aquinhoada, insatisfeita, procura moradia além do Iguatemi (um dos marcos atuais da cidade) e que recebe atenção especial do Intendente.

Até a Barra, talvez, o mais bonito local de Salvador, parece desabar. A violência toma-lhe as ruas, expulsando orgulhosos moradores.

Moro em Brotas, por meu gosto, bairro antigo, onde no passado recente morou o eminente jurista Orlando Gomes, juízes e artistas e até o governador do estado. Resisto aos filhos que residem em Stella Maris, bairro novo, e em Buraquinho (cidade vizinha: Lauro de Freitas). Mas, minha intenção não era falar acerca desta bela e antiga cidade. Tampouco de seu povo alegre, menino, fraterno.

Falar então a respeito de meus amigos, da labuta judicial, seus aspectos laboriosos e agradáveis, esquecendo os demais, do presente marcado pela longevidade ou prospectar o futuro? 

Pensar nas andanças e angustiar-me ao perceber que os caminhos levam ao início, como se andássemos em círculos concêntricos para concluir que restou apenas com significância as olhadelas para o que acreditamos estar além das nuvens?

A família, mulher e filhos. A preocupação com os netos, enfim com a juventude que se debate para distinguir e conquistar na jornada o lugar de seus sonhos ou, de modo acentuado, condição de sobrevivência?

Sobram-me interrogações? Fazer o quê?

Neste País, meu Brasil, que desejo sempre brasileiro, longe de posições radicais, de fraternidade amorfa, de pensamento reduzido a afirmações ou crenças padronizadas, incutidas ou não, sem a natural rebeldia  de sua gente jovem para fazer-se livre em pensamento e em ação?

 Sobretudo sem divisões. Afinal, “somos todos irmãos”.

Morta, melhor - matada a fome do escriba, volta-se dos arredores do sentimento e fincam-se os pés nas horas que se vão, ininterruptos, contínuos, esgotantes, implacáveis.

Um novo dia deve surgir, com ele espera-se luz clara e difusa, mentes equilibradas, voltadas para valores menos densos, impondo dizer em soerguimento desta Nação, que se debate e cambaleia, acerca da necessidade de entender, sem delongas, o significado do lema de sua bandeira, ordem e progresso, inspirado no positivismo do filósofo francês Auguste Comte, exigindo-nos “estado ou qualidade de positivo; caráter seguro, definitivo”.

SSA, 28.07.2025

Geraldo Leony Machado

NOTAS ...02






 

NOTAS...+01






 

quarta-feira, 30 de julho de 2025

NOTAS

 

https://m.facebook.com/watch/?v=1358514385460033&vanity=cristinagraemljornalista

 

 

https://youtube.com/shorts/4szlZTq1eVU?si=2x9VrabWMbEeqKEZ

 

 

https://m.facebook.com/reel/651461397959825/?referral_source=external_deeplink

 

 

https://youtu.be/ekLeSTCqFNM?si=pb0owaWpuy8T7HQ_

A PANDEMIA DA ESQUERDA

 

A Pandemia da Esquerda

 

O Coisa, o filho do Coisa, são tratamentos dados a Jair Bolsonaro e ao seu filho Eduardo, pelo Lula presidente não eleito pelos brasileiros.

 

Senado, Câmara Federal, Juízes, e um grupo imenso dentro e fora do país ajudaram a trazer de volta o atual que "preside" com auxílio de ministros que fizeram do país uma republiqueta venezuelana.

 

A fome aumenta. O desemprego, a educação, a saúde, as estatais, transporte, Forças Armadas, nada funciona a contento.

 

Calem-se deputados, senadores e pessoas que desejam a democracia.

 

Mordaça, exílio, prisão, tornozeleiras... Perda de cargos. Famílias perseguidas...

 

A Esquerda matou na Pandemia. Agora, mata sem cadáver, sem hospital, sem família, com fome... Estilhaçados pelo desgoverno.

 

Mais bolsas família que empregos...  Sem opção.

 

O mínimo para calar o brasileiro...

 

Festas, danças, shows de todas as naturezas para deixar os brasileiros também embriagados com as drogas, álcool e sexo.

 

Ninguém é de ninguém...

 

Só não vai quem já morreu.

 

Já morremos espiritualmente. Há muito tempo!

 

Proibidos de professar a doutrina cristã. Querem fechar as igrejas.

 

Festas, procissão sem a presença divina. Mortos cultivando mortos.

 

A Bíblia rejeitada. Confundida e distorcida.

 

Jezabel revivida.

 

Vacas de Basã.

 

Profetas bem remunerados.

 

E o povo desce, cai num lamaçal sem volta.

 

Com muito odor... Gritos... Pisotearam a bandeira da pátria, rasgaram a alma de um povo servil.

 

Sem volta, o inferno aplaude, dizem: Vencemos!

MULHERES NEGATIVAS...ONTEM E HOJE

 

 

Mulheres com influência negativa:

Jezabel:

Rainha do Reino de Israel, esposa do rei Acabe, conhecida por sua idolatria e perseguição aos profetas de Deus. Ela introduziu a adoração a Baal e Aserá, deuses estrangeiros, e influenciou Acabe a fazer o mal, o que desagradou a Deus e afetou o povo de Israel.

Atalia:

Filha de Acabe e Jezabel e rainha de Judá, conhecida por sua ambição e crueldade. Após a morte de seu filho, o rei Acazias, ela tentou eliminar toda a linhagem real para usurpar o trono, mas foi impedido pela ação de Joiada, o sacerdote.

Eva:

A primeira mulher, responsável pela desobediência a Deus no Jardim do Éden, que resultou na queda da humanidade e na introdução do pecado no mundo. Embora seu ato não tenha sido direcionado especificamente a Jerusalém, ele teve consequências globais que afetaram toda a humanidade, incluindo o povo de Jerusalém.

É importante notar que a influência dessas mulheres na Bíblia nem sempre se traduz em ações que prejudicaram diretamente Jerusalém, mas sim em questões mais amplas de fé, moralidade e liderança que tiveram consequências para a cidade e seu povo. 

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VÍDEOS...+03




 

VÍDEOS...+03






 

terça-feira, 29 de julho de 2025

NOTAS

 

 

https://youtu.be/DJToebPYSRs?si=TGQlydNAHFTys4WB

 

 

https://www.instagram.com/p/DMnb5Cjs8_0/?igsh=MWUxd3l4cnQ1ZDRkMQ%3D%3D

 

 

https://youtube.com/shorts/ixWmvtGrXZ0?si=rdIAWGeB__oxdu0-

 

 

 

https://youtu.be/NSYuZ_q179U?si=RpPH5M8Zg4A5ZWHs

 

 

 

https://youtu.be/A6YPk-N1N08?si=rrO7a8mWVdNNPKER

 

 

https://youtu.be/3byToU1VyBs?si=VIqIdv784JODzkwk

IMAGENS...01




 

BRASILEIRO ILUSTRE...

 

Há 159 anos, nascia Anacleto de Medeiros   01

O maestro Anacleto de Medeiros

Maestro inspirado, Abolicionista, Republicano.

IRAPUAN SANTOS

Consta no “livro 4 dos Batizados da Freguezia do Bom Jesus do Monte de Paquetá, o batizado do inocente Anacleto Augusto de Medeiros, nascido em 13 de julho de 1866, filho natural de Isabel, criola, liberta”.

 

Possivelmente seja este o primeiro registro entre nós de alguém que se transformaria num dos maiores músicos brasileiros. O estudioso e professor emérito da Escola de Música da UFRJ, Baptista Siqueira, no ensaio “Três Vultos Históricos da Música Brasileira: Mesquita – Callado – Anacleto”, o coloca no mesmo patamar de Joaquim Callado, o fundador do choro, e de Henrique Mesquita, maestro, compositor pioneiro do “tango brasileiro”, mestre de Callado e Anacleto.

Não é demais registrar que o surgimento e a consolidação da música brasileira no século XlX e início do século XX são devidas, em grande parte, a estes três brasileiros de etnia negra.

Anacleto de Medeiros foi aprendiz de flautim e sax na Banda de Paquetá, sua ilha natal, no Rio de Janeiro, onde criaria depois o ”Recreio Musical Paquetaense”. Aos 9 anos de idade foi internado como aprendiz no Arsenal de Guerra, onde participou da Banda, continuando os estudos até os 18 anos, quando matriculou-se no Imperial Conservatório Musical (atual Escola de Música da UFRJ), de onde saiu professor de clarineta em 1888, tendo sido colega de turma de Francisco Braga (maestro e autor do Hino à Bandeira).

 

Maestro, arregimentador, teve por certo uma enorme vocação para a prática musical coletiva. Num período em que as bandas eram os grandes veículos de divulgação de música para a massa nos coretos, teatros e praças públicas. Num país de inequívoco pendor musical, onde não faltavam talentos natos no povo, Anacleto de Medeiros demonstrou capacidade e liderança na formação e regência de bandas operárias, como as da Fábrica de Paracambi (1894), Fábrica de Chitas Bangu (1904), Companhia de Tecidos e Fiação Confiança Industrial de Vila Isabel (1905), além de criar a Banda de Magé.

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Sem dúvida, sua grande façanha foi a criação da Banda do Corpo de Bombeiros, em 1896, mesmo não sendo militar (ganhou uma patente simbólica de 1º sargento).

 

Admirado pela afinação e riqueza melódica dos arranjos, sob sua regência, o conjunto instrumental transformou-se em modelo para as bandas da época. Foi enorme sua contribuição para as primeiras gravações da música popular brasileira, a partir de 1902, quando surgiu a Casa Edson. Ao menos 100 fonogramas foram gravados pela Banda do Corpo de Bombeiros.

 

Na época de Anacleto, Choro era sinônimo do modo brasileiro de interpretar “polcas”, “valsas”, “quadrilhas”, “mazurcas” e o “schottisch”, danças europeias que invadiram o Brasil em meados do século XlX, assim como a “habanera” cubana. Mas, a fusão destes gêneros com o lundu e a criação de conjuntos musicais a base de violão, cavaquinho, flauta e outros instrumentos de sopro, foi diferenciando as composições brasileiras de suas congêneres estrangeiras. Este processo chamado de nacionalização de gêneros, resultou que ao fim e ao cabo era impossível confundir uma polka da Boêmia com uma composta pelos chorões brasileiros.

 

Compositor inspirado, Anacleto de Medeiros compôs mais de 100 músicas nestes gêneros, que eram tocadas pelas bandas Brasil afora. Trabalhou como regente e instrumentista em teatros, clubes, grupos de choro e festas familiares, como era costume dos músicos na época.

 

ABOLIÇÃO E REPÚBLICA

A música popular brasileira nasceu num período em que o Brasil se afirmava como Nação, por esta razão não é de estranhar, que ao lado da temática descritiva do cotidiano e da natureza, e mesmo da função de extravasar as emoções nascidas dos sentimentos e das relações humanas, nossa música fosse, como ainda é, também profundamente ligada à nossa história e aos embates sociais.

 

Assim é que a edição da Gazeta de Notícias de 23 de março de 1884 traz, em sua página 2, uma notícia que pode ser considerada histórica: “O compositor Anacleto Augusto de Medeiros compôs uma polca intitulada ‘Francisco do Nascimento’ oferecida à Sociedade Abolicionista Cearense.”

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O homenageado pela polca de Anacleto era o “Dragão do Mar”, então em visita à corte no Rio, que o recebeu em júbilo pela grande vitória alcançada contra a escravidão na província do Ceará.

 

A venda de partituras para financiar a luta abolicionista foi uma constante nos anos que antecederam a Abolição, especialmente no período das Conferências Emancipadoras que arrecadavam doações para comprar alforrias. O jovem músico, com seu gesto, como tantos outros o fizeram, dava sua contribuição à luta.

 

Percebemos aqui uma confluência carregada de simbolismo. De um lado, Anacleto de Medeiros, então com 17 anos, filho de uma escrava liberta, estudante do Conservatório e que seria uma figura icônica da música brasileira, e do outro lado o grande “Dragão do Mar”, que sob a bandeira “No porto do Ceará não se embarca mais escravos”, liderou os jangadeiros cearenses até alcançar a Abolição dos Escravos, fazendo do Ceará a primeira província brasileira a fazê-lo, em 1884.

 

Um dos episódios da chamada segunda Revolta da Armada, quando a Marinha, ainda monarquista, tentou fazer retroceder a República, foi a retomada de Magé, para onde a população de Paquetá tinha se refugiado, fugindo de marinheiros amotinados.

 

Controlada momentaneamente por Miguel Inglês, em 28 de fevereiro de 1894 as tropas legalistas de Floriano Peixoto retomaram a cidade, prenderam Miguel Inglês e puseram fim à revolta, para júbilo do povo.

 

Esta é a origem da composição de Anacleto de Medeiros “Fantasia 28 de fevereiro”, numa clara alusão de que a tentativa de derrubada da República pelos monarquistas fora apenas uma “fantasia”.

“YARA” – “EXPLODE O CORAÇÃO”

 

A obra de Anacleto de Medeiros abarca diferentes gêneros, mas, sem dúvida, o compositor ficou para a posteridade como o consolidador da schottisch no Brasil, hoje chamada xote. Dança de origem escocesa, de compasso ternário e geralmente iniciada em tom menor, o que lhe conferia algo melancólico na melodia, que aos poucos foi recebendo letra e se transformando em canções típicas que ainda hoje conhecemos como serestas.

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A música mais famosa de Anacleto de Medeiros é o xote “Yara”, com a qual o autor fez muito sucesso em vida, embora só tenha sido registrada após sua morte, quando Catulo da Paixão Cearense colocou a letra. Então, “Yara”, que era uma homenagem de Anacleto a uma embarcação que possuía com esse nome, vencedora de uma regata em Paquetá, quando ganhou letra de Catulo, passou a ser chamada de “Explode o Coração”.

A melodia simples e refinada de “Yara”, com os versos arrojados e derramados de Catulo da Paixão, seria tomada como motivo inspirador em ao menos dois grandes momentos da arte nacional, na música e no teatro.

Em 1926, o nosso maior maestro e compositor, Heitor Villa-Lobos, que dera o nome de “Choros” a 13 composições para diferentes formações instrumentais, escreveu o “Choros nº 10 – Explode o Coração”. Obra para orquestra e coro, no qual o genial maestro funde a canção “Macocê-cê-maká”, do repertório Pareci, coletada por Roquette Pinto em 1912, com a melodia de Yara e a letra de Catulo da Paixão, criando um clima apoteótico marcado pelo contraponto dos graves (baixos) do canto pareci, e o agudo (sopranos) do solo de Yara, envolvidos pelos solos orquestrais que sugerem a ambientação numa floresta tropical, invocando pássaros e sons característicos, produzindo uma massa sonora que prende a atenção e envolve os ouvintes do primeiro ao último dos seus 13 minutos de execução. Seguramente, dos choros de Villa Lobos, este é um dos mais conhecidos.

Estreou no Teatro Lírico, no Rio de Janeiro em 11/11/1926, e em Paris em 03/12/1927.

Em 1974, ano em que falece, aos 38 anos, Oduvaldo Viana Filho conclui uma de suas mais importantes peças: “Rasga Coração”, que iniciara em 1971.

A obra recebe o 1º prêmio no concurso do Serviço Nacional de Teatro, mas é imediatamente censurada e somente será exibida em 1979, sempre com muito sucesso. A peça é finalizada com os versos da canção “Rasga o Coração” cantada pelo coro:

“Se queres ver a imensidão do céu e mar

Refletindo a prismatização da luz solar

Rasga o coração vem te debruçar

Sobre a vastidão do meu penar”.

O prefácio da peça é aberto pelo autor com estas palavras: “Em primeiro lugar, Rasga Coração é uma homenagem ao lutador anônimo político, aos campeões das lutas populares; preito de

gratidão à ‘Velha Guarda’, à geração que me antecedeu, que foi quem politizou em profundidade a consciência do país”. E prossegue: “… quis fazer uma peça que estudasse as diferenças que existem entre o ‘novo’ e o ‘revolucionário’. O ‘revolucionário’ nem sempre é novo absolutamente e o novo nem sempre é revolucionário”.

Muita coisa poderia ser falada sobre Anacleto de Medeiros e do tanto que foi realizado ao longo destes 159 anos para preservar sua obra. Não há espaço para mencionar tudo neste breve texto. Mas refletir sobre este homem do povo, brasileiro, que com poucos recursos, em 41 anos de existência construiu tantos caminhos para a arte nacional, e comparar a excelência do seu trabalho com a indigência musical e cultural que tentam nos impingir como novidade nos dias atuais, nos leva a repetir Vianninha:

“O revolucionário nem sempre é novo absolutamente e o novo nem sempre é revolucionário”.

Niterói, 17 de julho de 2025

FONTES CONSULTADAS:

Academia Brasileira de Música. Choros nº 10 – Rasga Coração.

https://abmusica.org.br/edicoes-abm/obra/choros-no-10-rasga-coracao/, consulta em 17.07.2025

DINIZ, André – O Rio musical de Anacleto de Medeiros. Zahar. Rio de Janeiro.2007

SANTOS, Irapuan Ramos – A canção nas conferências emancipadoras: uma contextualização histórico-musical. Rio de Janeiro. UFRJ. 2023

SIQUEIRA, Baptista – Três Vultos Históricos da música brasileira – Mesquita – Callado -Anacleto. https://pt.scribd.com/upload-document?archive_doc=470033464

Consulta em 16.02.2023.

VIANNA, Oduvaldo filho – Rasga Coração. Rio de Janeiro. Serviço Nacional de Teatro.1980

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