domingo, 14 de dezembro de 2025

CORDEL

 

Mulheres no Cordel: 01

Cordelistas femininas são mulheres que produzem literatura de cordel, destacando-se pela potência e diversidade temática, abordando lutas femininas, machismo e valores patriarcais, com pioneiras como Maria das Neves Batista Pimentel (que usou pseudônimo masculino) e nomes atuais como Dalinha Catunda, Izabel Nascimento, Jarid Arraes, Paola Torres e Julie Oliveira, que fortalecem o gênero e buscam mais visibilidade e espaço, sendo a produção feminina crucial para a representação real da mulher no cordel, fugindo de estereótipos.

Pioneiras e Destaques Históricos

Maria das Neves Batista Pimentel (1913-?): Reconhecida como a primeira mulher a publicar um cordel, em 1938, sob o pseudônimo "Altino Alagoano", devido aos valores patriarcais da época, tratando do tema "O violino do diabo".

Anilda Figueiredo: Outra figura importante, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, destacando a importância da mulher no cordel.

Cordelistas Contemporâneas

Dalinha Catunda: Destaca-se pela publicação em redes sociais, escrevendo sobre temas atuais e feministas em estrofes de sete versos (setilhas).

Izabel Nascimento e Jarid Arraes: Inspiram com seus versos e lutam pela presença feminina na arte, com Jarid autora de "Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéis".

Paola Torres: Enfrentou desafios institucionais como primeira mulher presidente de uma academia de cordel, buscando equidade e fundando a Cordelteca Maria das Neves.

Julie Oliveira: Participa de projetos coletivos e atua na divulgação do cordel feminino, além de gerenciar a Ganesha Edições,.

Shirley Pinheiro, Ludimilla Barreira, Luciana Bessa, Yasmim Feitosa: Mulheres ativas na coordenação e colunismo sobre a literatura de cordel feminina, segundo o site Nordestinados a Ler.

Daniela Bento: Poetisa feminista e comunicadora, ativa nas redes sociais, promovendo o cordel feito por mulheres.

A Importância do Cordel Feminino

Voz e Resistência: O cordel feito por mulheres é um instrumento de expressão da força, coragem e resistência feminina, abordando suas próprias narrativas e experiências.

Visibilidade: Movimentos recentes, como os que surgiram em 2020, fortaleceram a comunidade feminina no cordel, mas ainda há luta por maior espaço em editoras, prêmios e eventos literários.

Renovação Temática: Apresenta uma visão mais autêntica e diversa da mulher, combatendo a representação estereotipada (princesa, valentona) frequentemente vista em cordéis masculinos.

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