Olá, Dionê Machado, tudo bem?
Em uma operação
militar que parece ter saído de um filme de espionagem, os Estados Unidos da
América executaram um resgate ousado de prisioneiros políticos dentro da
Embaixada da Argentina, na Venezuela.
No meio do turbilhão de notícias que nos assola diariamente,
esse evento, embora não tenha ganhado os holofotes que merece, escancara as
tensões políticas que fervem na América Latina e o papel dos EUA nesse complexo
tabuleiro geopolítico.
O Resgate: Uma Trama Digna de Hollywood
Marco Rubio, o Secretário de Estado americano, jogou a bomba
no X (antigo Twitter): "Depois de uma operação precisa, todos os reféns
estão agora seguros em solo americano". Na mesma postagem que informou
sobre a operação, ele alfinetou o regime de Maduro, acusando-o de ser o maestro
de uma orquestra desafinada que mina as instituições, pisa nos direitos humanos
e ainda por cima coloca em risco a segurança da nossa vizinhança.
Maduro e os
integrantes de sua ditadura tentaram vender a ideia de que tudo não passou de
uma extradição amigável, um acordo de cavalheiros com a administração Trump.
Mas o furo veio de terras argentinas: o portal Infobae, com acesso a
informações da operação, cravou que não houve negociação nenhuma. Foi uma ação
militar relâmpago, com os agentes americanos entrando sorrateiramente na
embaixada e tirando de lá os reféns, como num filme de ação. O anúncio só veio
depois, com todos já em solo americano, a salvo das garras do regime.
Reações à Operação
Maria Corina Machado não economizou nas palavras para
celebrar o resgate. Ela agradeceu a todos os envolvidos nessa "operação
impecável e épica pela liberdade de cinco heróis da Venezuela". E mandou
um recado para os 900 heróis ainda presos e para os 30 milhões de venezuelanos
que anseiam por um futuro de prosperidade, justiça e paz. Edmundo González
Urrutia, o presidente eleito, engrossou o coro, chamando a operação de
"impecável".
Em Washington, membros do parlamento americano fizeram
questão de destacar a operação e a liderança de Donald Trump e Marco Rubio.
Christopher Landau também destacou a importância do feito ao parabenizar a
equipe por libertar "as cinco figuras da oposição venezuelana injusta,
ilegal e cruelmente presa”.
Venezuela Sob Maduro: Perseguição e Asilo
Para entender o quebra-cabeça desse resgate, precisamos
voltar um pouco no tempo e analisar o que acontece nos bastidores da política
venezuelana. Desde a realização do Foro de São Paulo em Brasília em 2023,
quando ocorreu a suspensão dos direitos políticos de Maria Corina Machado e
Jair Bolsonaro (no mesmo dia da reunião do Foro), Maduro intensificou a
repressão aos seus adversários. Maria Corina Machado, que tinha cacife para
desbancar o ditador nas urnas, foi tirada do jogo com uma canetada. Outros nomes
da oposição foram presos, perseguidos e até sequestrados.
Em março de 2024, cinco figuras importantes da oposição
bateram na porta da Embaixada da Argentina em busca de asilo político. Sabiam
que suas cabeças estavam a prêmio e que a prisão era o próximo capítulo de suas
histórias. Milei abriu as portas da embaixada, mas a situação se agravou após
as eleições de julho de 2024, quando ele não reconheceu o governo de Maduro. A
Argentina foi convidada a se retirar da Venezuela, e os cinco refugiados ficaram
ilhados em um território estrangeiro, sob a "proteção" do Brasil.
Só que a "proteção" brasileira veio com um preço
salgado: a Sebin, a polícia política de Maduro, cercou a embaixada, cortou a
água, a luz e a comida, transformando o local em um campo de concentração. Por
mais de um ano, os refugiados sobreviveram à base de comida enlatada,
racionamento de água e sem acesso a médicos ou remédios.
A Humilhação de Maduro
A operação de resgate americana pegou todo mundo de calças
curtas, inclusive o próprio Maduro. O episódio foi um "golpe
humilhante" para o ditador, expondo a fragilidade do seu poder e a falta
de apoio dos seus aliados.
Cuba, Rússia, China e Irã, os esteios do regime, assistiram
de camarote à humilhação de Maduro, sem mover uma palha para ajudá-lo. E para
piorar a situação, a operação ocorreu enquanto Maduro estava em Moscou,
encontrando-se com Vladimir Putin. Restou ao venezuelano tentar dourar a
pílula, espalhando a desinformação de que a operação foi combinada com os EUA.
Mas a máscara caiu, e a verdade veio à tona.
Quem Eram os Reféns?
Os cinco opositores resgatados são figuras de proa na luta
pela democracia na Venezuela. Magali Meda é estrategista política, diretora
criativa e defensora dos direitos humanos. Cláudia Maceiro é jornalista e
coordenadora de comunicação do partido Vem Ter Venezuela. Omar Gonzalez Moreno
é escritor, jornalista, educador e ex-deputado. Pedro Alejandro González Urutia
Norselli é cientista político e coordenador de assuntos internacionais do Vem
Ter Venezuela. E Humberto Villa-Lobos é coordenador eleitoral do partido e
especialista em controladoria eleitoral.
O Brasil na Berlinda e o Foro de São Paulo nas Sombras
O Brasil, sob o governo atual, também tem um papel
importante nessa história. O apoio escancarado de Lula da Silva ao regime de
Maduro e a influência nefasta do Foro de São Paulo na região são temas que
merecem nossa atenção. A Rússia e a China, inclusive, atuam como fiadores do
crime organizado no continente, financiando e mantendo as ditaduras da região.
E se você quer se aprofundar nesse submundo de tramas
políticas, crimes e ditaduras, eu te convido a ler meu livro "O Foro de
São Paulo e a Pátria Grande". Nessa obra, com mais de 500 páginas, eu
destrincho a história, a filosofia, a ideologia e as ações políticas que
levaram à criação da Pátria Grande e à ascensão do Foro de São Paulo. Revelo os
bastidores da Revolução Latino-Americana, os tentáculos do Foro de São Paulo e
as ligações perigosas com figuras e organizações como Fidel Castro, Lula, Hugo
Chávez, a Lava Jato, a Rússia, o Irã, a China, o Hezbollah e o Hamas. E o
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Conclusão: Um Resgate Necessário
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