Post de Geraldo Leony Machado
Geraldo Leony Machado
O POVO E O PODER QUE DELE EMANA - O povo é elemento
primordial na organização e definição de pátria (conceito
sentimental-geográfico); de nação (terra, homem e instituições) e de país (o
território nacional, seus elementos formadores, onde é exercida soberania).
A nação organiza-se estabelecendo governos, para cuja
administração dos interesses coletivos e individuais são constituídas
instituições, em realidade os meios para consecução dos fins econômicos e
sociais.
Deputados e senadores devem satisfações à nação. Não podem
legislar em detrimento dos valores que a sustentam. Quando o fazem geram
abusos, que, em tese, enfrentariam medidas coercitivas de afastamento.
A nação para a sua defesa institui forças armada e para
julgar feitos de ordem vária corpo jurisdicional.
Tudo muito fácil e definido não fossem os desvios pessoais
ou funcionais. Aqui fale-se em egocentrismo, abuso de poder, desvio de
finalidade, psicopatia ou narcisismo,
enfim, corrupção.
No particular do povo brasileiro, as coisas ganham complexidade diante de sua formação plural,
miscigenada, diversas etnias, considerável riqueza cultural, predominância de
razões latinas e afrodescendentes, impondo forte substância emotiva.
Ora, constituído, em maioria, por elementos sem o necessário
esclarecimento, essa consistência emotiva é trabalhada para enganar,
engazopar. Mentiras ganham corpo com
palavras doces e promessas fúteis.
Os aplausos, contudo, ocorrem, os votos repletam as urnas.
Eles os enganadores sobem aos palcos para um poder que desejam longo e até
hereditário.
As campanhas, todas elas, cheias de palavras bonitas,
promessas, elogios à própria pessoa ou ao partido dão o tom
Ano após ano, nada muda. Não há seriedade, não existe
apresentação de programa de governo, calcado em reais possibilidades
orçamentárias escancaradas ao público.
O povo – as mais das vezes - fica à mercê de oportunistas,
que, a “contrario sensu”, deveriam ser referência de seriedade, de verdade,
padrão de comportamento.
É triste dizer, mas, nada disso é preocupação político-partidária.
As exceções são honrosas, no entanto, veem-se engolidas pelo comum dos atos e
dos fatos
Falar em responsabilidade espiritual seria submeter-se a
insultos, ser “ridículo” sonhador, lunático, e outras adjetivações agressivas.
O pleito de 2026 está às portas. Protagonistas tiram
máscaras e das escrivaninhas discursos com linguagem popularesca, falaciosa, as
mesmas promessas de sempre.
O que fazer? Enfrentar o sistema e consequentes problemas?
Clamar para o deserto de tantos? Ou esperar a educação imparcial, que não
chega?
As redes sociais, apesar de certas apelações, são fator
importante para a consciência popular. O tempo se encarregará de dar-lhe
direcionamento preciso. Sua importância é vital para a educação, para a
liberdade de expressão. Os “males” -
tendo-as - são menores, do que não as ter livremente,
ressalvadas as responsabilidades legais de quem as utilizar de modo ilícito,
enfrentando disposições do Código Penal.
Espera-se que o eleitorado, vivendo as peripécias políticas
narradas nas mídias, tenha aprendido a livrar-se de influências enganadoras,
fazendo valer com seu voto o comando constitucional: “Todo o poder emana do
povo e em seu nome será exercido”.
SSA, 26.06.2025
Gerado Leony Machado
Sem comentários:
Enviar um comentário