sábado, 28 de junho de 2025

O POVO E O PODER QUE DELE EMANA.

 

Post de Geraldo Leony Machado

Geraldo Leony Machado

O POVO E O PODER QUE DELE EMANA - O povo é elemento primordial na organização e definição de pátria (conceito sentimental-geográfico); de nação (terra, homem e instituições) e de país (o território nacional, seus elementos formadores, onde é exercida soberania). 

A nação organiza-se estabelecendo governos, para cuja administração dos interesses coletivos e individuais são constituídas instituições, em realidade os meios para consecução dos fins econômicos e sociais.

Deputados e senadores devem satisfações à nação. Não podem legislar em detrimento dos valores que a sustentam. Quando o fazem geram abusos, que, em tese, enfrentariam medidas coercitivas de afastamento.

A nação para a sua defesa institui forças armada e para julgar feitos de ordem vária corpo jurisdicional.

Tudo muito fácil e definido não fossem os desvios pessoais ou funcionais. Aqui fale-se em egocentrismo, abuso de poder, desvio de finalidade,  psicopatia ou narcisismo, enfim, corrupção.

No particular do povo brasileiro, as coisas ganham  complexidade diante de sua formação plural, miscigenada, diversas etnias, considerável riqueza cultural, predominância de razões latinas e afrodescendentes, impondo forte substância emotiva.

Ora, constituído, em maioria, por elementos sem o necessário esclarecimento, essa consistência emotiva é trabalhada para enganar, engazopar.  Mentiras ganham corpo com palavras doces e promessas fúteis.

Os aplausos, contudo, ocorrem, os votos repletam as urnas. Eles os enganadores sobem aos palcos para um poder que desejam longo e até hereditário.

As campanhas, todas elas, cheias de palavras bonitas, promessas, elogios à própria pessoa ou ao partido dão o tom

Ano após ano, nada muda. Não há seriedade, não existe apresentação de programa de governo, calcado em reais possibilidades orçamentárias escancaradas ao público.

O povo – as mais das vezes - fica à mercê de oportunistas, que, a “contrario sensu”, deveriam ser referência de seriedade, de verdade, padrão de comportamento.

É triste dizer, mas, nada disso é preocupação político-partidária. As exceções são honrosas, no entanto, veem-se engolidas pelo comum dos atos e dos fatos

Falar em responsabilidade espiritual seria submeter-se a insultos, ser “ridículo” sonhador, lunático, e outras adjetivações agressivas.

O pleito de 2026 está às portas. Protagonistas tiram máscaras e das escrivaninhas discursos com linguagem popularesca, falaciosa, as mesmas promessas de sempre.

O que fazer? Enfrentar o sistema e consequentes problemas? Clamar para o deserto de tantos? Ou esperar a educação imparcial, que não chega?

As redes sociais, apesar de certas apelações, são fator importante para a consciência popular. O tempo se encarregará de dar-lhe direcionamento preciso. Sua importância é vital para a educação, para a liberdade de expressão. Os “males” -  tendo-as  - são  menores, do que não as ter livremente, ressalvadas as responsabilidades legais de quem as utilizar de modo ilícito, enfrentando disposições do Código Penal. 

Espera-se que o eleitorado, vivendo as peripécias políticas narradas nas mídias, tenha aprendido a livrar-se de influências enganadoras, fazendo valer com seu voto o comando constitucional: “Todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido”.

SSA, 26.06.2025

Gerado Leony Machado

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