*Comentário da BBC*
News Brasil sobre Janja da Silva
"1a Dama" do Brasil
- Leopoldo Teles Torelli.
“Janja
é a materialização da contradição: grita ‘igualdade’ vestida de Chanel, se diz
do povo desfilando com Dior, e prega simplicidade enquanto carrega Louboutin
nos pés”.
É uma
militante de boutique — daquelas que falam em Emponderamento em jantares de mil
dólares.
Não
bastasse o conteúdo raso, a forma é ainda pior.
Falta-lhe
elegância, falta postura, falta compostura.
E
falta, sobretudo, noção. Janja não tem sequer o básico de etiqueta — e nem
finge ter.
Não
domina o silêncio, não compreende o lugar que ocupa e tampouco sabe que menos é
mais.
Espalhafatosa,
inconveniente, deslumbrada.
Confunde
protagonismo com interrupção, achando que o microfone é seu por direito divino.
Transformou
o papel de primeira-dama numa passarela de egocentrismo.
Onde
deveria haver sensatez, há vaidade.
Onde se
esperava empatia, há exibicionismo.
Onde o
Brasil precisava de discrição, ela oferece espetáculo.
É um
show de futilidade embalada em clichês progressistas.
Uma
performance pobre sustentada por grifes caras.
E enquanto
posa ao lado da esposa do ditador chinês como se estivesse num editorial de
moda, o Brasil sangra.
Mulheres
são assassinadas, mães vivem em filas do SUS, crianças não têm escola digna.
Mas ela
está ocupada demais escolhendo o próximo look de 'combate à desigualdade'.
Janja
não representa o povo.
Representa
uma elite ensimesmada, embriagada pelo próprio reflexo, que acredita que lacrar
em vídeo e discursar sobre 'esperança' resolve a realidade de um país em
colapso.
É
estética sem ética.
Vaidade
sem inteligência.
“Uma
mulher que tem tudo — menos classe.”
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