sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

O CARRO EM CHAMAS.



O carro em chamas

Às vezes, uma mudança inesperada pode mudar nossas vidas. Às vezes, pode transformar cento e oitenta graus. Não sei! Isso acontece. Não avisa, não avisa. Isso acontece, e ninguém pode fazer nada para remediar.
O carro preto correu como uma bala através da Gran Vía. Não respeitava o corte de pedestres da prefeitura. As pessoas, que não foram impedidas, morreram sobrecarregadas. Outros ficaram feridos por quedas e empurrões. Em apenas dois minutos, a alegria se transformou em tragédia. Centenas de mortes e lesões empilhadas ao longo da estrada. Crianças chorando, lençóis de sangue, folhas enterradas mortas, ambulâncias correndo... Foi uma imagem trágica, semelhante à de Guernica de Picasso.
Os policiais seguiram o carro preto. Eles não o deixariam escapar. Ele teve que pagar as consequências de tal crime. O carro parou. As vans da polícia pararam, cercaram-no e esperaram que o motorista fosse embora. Ninguém saiu Parecia vazio.
"Talvez ele não queira sair", pensou o agente Astrid.
Ele se aproximou lentamente enquanto levantava a arma com a outra mão. Quando ele foi abrir a porta do carro, ele de repente explodiu. Astrid saltou e felizmente não queimou.
Todos pareciam assustados. O carro cometeu a maior atrocidade que Madrid já havia visto e de repente se ativou.
-Calme os bombeiros! Ele gritou.
O fogo cresceu tanto que se tornou um gigante ígneo. Das chamas que desenrolaram o metal do carro veio uma mulher com pele completamente carbonizada. Ele correu agressivamente contra a polícia. Eu estava embrulhado em brasas. Ele era um ser infernal.
Os policiais não lhe deram tempo. Eles tiraram suas armas e mataram sua morte. A mulher caiu morta no chão.
As chamas continuaram a consumir sua carne. A pele tornou-se preta e depois vermelha. Seu cabelo desapareceu e seu corpo tornou-se um cadáver em decomposição.
ÓSCAR ALONSO TENORIO
Postado por Luis Fernando Ramos Martín Sem comentários:
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Os livros são, dentre os meus conselheiros, os que mais gosto, porque nem medo nem esperança impedem que me digam o que devo fazer.
»Alfonso V, o Magnanimo (1842-1914) escritor americano
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Alfonso V, o Magnanimo (1842-1914) escritor americano
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