quinta-feira, 19 de setembro de 2024

GRAVATÁ PLANTA BRASILEIRA

 

GRAVATÁ

  A planta é conhecida popularmente por vários nomes tais como gravá, caruá, croatá, caraguatá, caroá e coroatá; utilizada na medicina popular, na culinária e na preparação de variados artesanatos.

 

  O Gravatá é bem resistente à diversidade de temperatura, solo e estiagem. Possui ciclo perene, poucas folhas espinhosas, que remetem ao abacaxi e flores em tons avermelhados que chamam atenção pelo colorido e beleza. Elas são repletas de  néctar e atraem muitos beija-flores um de seus polinizadores. Produz frutos arredondados em belos cachos, de cor amarela quando amadurecem, de sabor agradável e polpa suculenta. Eles são comestíveis e amplamente utilizados na medicina popular. A planta propaga-se pelas sementes ou pela separação de brotos.

  As folhas da planta fornecem fibra para a confecção de barbantes, linhas de pesca, tecidos, cestos, esteiras, sandálias e chapéus; além de outras peças artesanais e decorativas, que geram renda para famílias da caatinga que tiram sustento da exótica planta.

 

Propriedades do Gravatá

 

  A planta apresenta várias propriedades terapêuticas tais como anti-inflamatória, expectorante, diurética, enérgica e tônica. Ele é usado na medicina popular para alívio de doenças respiratórias tais como tosses, bronquites e também para úlceras.

 

  Ele é utilizado na medicina popular, em forma de xarope e chá; na fabricação de artesanatos e variados utensílios; na culinária para preparação de licores e sucos.

 

  O fruto pode ser assado, ingerido com mel; ou em forma de xarope, preparado com açúcar e água.

 

  A planta pode ser usada para finalidades ornamentais, pois suas flores são muito belas e os cachos dos frutos chamam atenção pelo belo formato.

 

O gravatá pode ser usado com carnes e em gelatinas, sorvetes, refrescos ou até comido ao natural;

Utilidades:

 

  Alimentício: Os frutos, apesar de ácidos e possuírem um certo "travo" na garganta, podem ser consumidos, mas o ideal é usá-los no preparo de doces, como geleias e sorvetes, ou sucos.

 

  Medicinal: Os indígenas utilizavam os frutos cozidos para fazer um xarope com propriedades contra a tosse e emoliente; o fruto cozido também é utilizado na medicina popular contra bronquites, asmas, diabetes e escorbuto, assim como purgativos, diuréticos, vermífugos, para tratar ancilostomíase, bem como para eliminar pedras nos rins, para o tratamento da icterícia e hidropsia (edema) e até abortivos, gestantes devem evitar o consumo; os frutos e folhas possuem atividade antibacteriana, em especial contra bactérias gram-positivas.

 

  Ornamental: Para quintais grandes e espaçosos, é uma boa alternativa, pois a planta pode alcançar porte considerável, possui muitos espinhos, porém as inflorescências são majestosas e os frutos muito saborosos.

 

  Outros: Usada como cerca-viva em propriedades rurais, assim como utilizada na extração de fibras para confecção de cordas.    

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