domingo, 22 de setembro de 2024

REFLEXÃO...02

 

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BRIZOLA:

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Alexandre Garcia: Agenda ambiental e a da fome em 1º lugar na frustração

Os partidos querem gente popular para gerar voto, sem saber das qualidades de político e administrador dessas pessoas. Apenas porque brilham no futebol, nos palcos, na TV, nas redes sociais, viram candidatos, sem o menor conhecimento do que vão fazer como prefeitos ou vereadores, além de jogar cadeiras no adversário

 

Alexandre Garcia - (crédito: Alexandre Garcia)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece estar com a paciência no fim. A reação dele ante as críticas da líder indígena Yakuy Tupinambá não foi a de um cavalheiro ante uma senhora idosa e de respeito. Não é para menos. Ele acumula frustrações próprias com as frustrações de seu povo eleitor.

 

Queixou-se de contar com apenas 70 deputados e nove senadores. Com isso, tem que pagar pedágio para o voto passar — e o Centrão é o principal cliente. Além disso, é vítima da própria propaganda. Criou expectativas — na campanha e no governo — que não pode cumprir. E o resultado é a frustração dessas expectativas, dos eleitores, que lhe deram voto, e daqueles líderes estrangeiros que o aplaudem.

 

A agenda ambiental e a da fome ficam em primeiro lugar na frustração. O próprio governo tem dito que há 33 milhões de famintos no Brasil, o que significa fracasso do Fome Zero em mais de 15 anos de governo petista. E o fogo na Amazônia e no Pantanal — e pelo Brasil inteiro — derruba toda argumentação de um ambientalismo de propaganda e pouca ação preventiva.

 

Quanto à agenda de Direitos Humanos, não é a mão-boba do ministro que põe a seriedade a perder; é a falta de ação para proteger brasileiros perseguidos e injustiçados, na Amazônia e em Brasília. Nenhuma palavra sobre colonos amazônidas assentados pelo Incra e depois enxotados pela polícia perdendo tudo e sem ter onde viver. Nenhuma palavra sobre os injustiçados que só se manifestaram e nada quebraram, e são condenados como se fossem perigosos terroristas.

 

Na proximidade da eleição, penso que o eleitor paulistano esteja também com a paciência se esgotando. Aliás, ele já avisou muitas vezes que não aguenta mais ter que votar no menos pior. O eleitor já escolheu o rinoceronte Cacareco, o macaco Tião, o palhaço Tiririca e similares, para mostrar aos partidos com quem se parecem muitos candidatos que figuram nas listas partidárias. Os partidos querem gente popular para gerar voto, sem saber das qualidades de político e administrador dessas pessoas. Apenas porque brilham no futebol, nos palcos, na TV, nas redes sociais, viram candidatos, sem o menor conhecimento do que vão fazer como prefeitos ou vereadores, além de jogar cadeiras no adversário.

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