Aceitem a democracia
Jair Messias Bolsonaro
O povo tem escolhido a ordem, o progresso, a liberdade
econômica e de expressão e o respeito às famílias e à religião
Jair Bolsonaro
Ex-presidente da República (2019-2022), filiado ao PL
Os ventos da democracia sopram com direção e sentido bem
definidos. Na Argentina, no Brasil, nos Estados Unidos, a maioria dos eleitores
escolhe candidatos, partidos e programas da direita. Alguns analistas e
cientistas políticos, pouco confortáveis com as soberanas decisões populares,
tentam apresentar muitos desses movimentos como se fossem uma guinada "ao
centro". Não é. Basta prestar atenção às propostas ultimamente aprovadas
nas urnas.
Nos lugares onde o povo tem sido chamado a opinar, a maioria
escolhe a ordem, o desenvolvimento, o progresso, a liberdade econômica, a liberdade
de expressão, o respeito às famílias e à religião, o patriotismo. São as
bandeiras que nós, da direita, vimos levantando há anos, mesmo sob graves
ameaças autoritárias.
Nada consegue conter a onda conservadora. Nem a censura, nem
os cancelamentos, nem o boicote econômico, nem as perseguições policiais, nem
as longas, arbitrárias e injustas prisões.
A resistência e a resiliência da direita têm uma razão muito
simples: nossas bandeiras, mesmo sob ataque do grosso dos veículos de
comunicação e de seus jornalistas, expressam os sentimentos e anseios mais
profundos da maioria da sociedade. E nenhuma medida administrativa ou
repressiva tem sido capaz de modificar essa tendência. Pois, quando uma ideia
ganha a alma do povo, é inútil tentar matá-la simplesmente por meio da
violência.
A moda é nos acusar de inimigos da democracia. Mas quem
mostra dificuldade de aceitar a democracia é a esquerda, quando a maioria do
povo decide por caminhos diferentes do que ela gostaria. Basta olhar a reação
da esquerda às suas derrotas.
Quando pode, como na Venezuela, simplesmente frauda, na
caradura, o resultado eleitoral. Quando não, como agora no vitorioso retorno do
presidente Donald Trump à Casa Branca, lamenta-se por ter permitido que seus
adversários da direita disputem as eleições.
Esses são os que se apresentam como "democratas",
autonomeados "salvadores da democracia", uma democracia que pisoteiam
quando podem. Além do mais, vivem numa realidade paralela, ilhados dentro das
suas bolhas, afastados do povo e dos trabalhadores que um dia disseram
representar. São incapazes de compreender que não é possível, a não ser numa
ditadura absoluta, impedir a manifestação da vontade popular, da qual os
líderes são apenas portadores. Se suprimirem um líder, outro aparecerá.
E como têm aparecido líderes capazes de canalizar e
expressar a vontade majoritária do povo!
Agora mesmo, nas nossas eleições para prefeitos e
vereadores, os homens e as mulheres da direita invadiram democraticamente, pela
força do voto, a arena política, num tsunami de afirmação poucas vezes visto.
Nossos quadros, nos diversos partidos, surgem às dezenas, centenas. E onde
estão os novos quadros da esquerda? Alguém sabe? Alguém viu? Não estão em lugar
nenhum. O cenário da esquerda é de envelhecimento e desolação.
Até os seus porta-vozes menos alheios à realidade
reconhecem.
Isso ocorre por uma razão muito simples: o jardim da
política só floresce quando é irrigado pela vontade popular. Quando uma força
política se desconecta do sentimento da maioria, é inevitável que definhe. Pode
até resistir por um tempo à custa da repressão e do uso desavergonhado dos
orçamentos públicos, mas seu destino está traçado. Está destinada à
irrelevância, ou mesmo a desaparecer. Com quantas antigas potências do cenário
político não vimos isso acontecer?
Cada um que faça suas escolhas. Nós, da direita, tão
injustamente acusados de "extremismo", continuaremos perseverando no
caminho que sempre defendemos, o da liberdade e da democracia, entendida como o
governo do povo.
Continuaremos nos esforçando para ouvir o povo e estar
conectados aos anseios mais profundos da sociedade, mesmo quando estes não
encontram espaço nos mecanismos tradicionais de formação da opinião pública.
E trabalharemos com a serenidade e a obstinação de quem se
esforça todos os dias por um futuro melhor para as pessoas, para as famílias e
para o nosso Brasil.
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