O Flautista de Hamelin é um conto folclórico, reescrito pela primeira vez pelos Irmãos Grimm e que narra um desastre incomum acontecido na
cidade de Hamelin, na Alemanha, em 26 de junho de 1284.[1][2]
A história
Em 1284,[3] a cidade de Hamelin estava sofrendo com
uma infestação de ratos. Um dia,
chega à cidade um homem que reivindica ser um "caçador de ratos"
dizendo ter a solução para o problema. Prometeram-lhe um bom pagamento em troca
dos ratos - uma moeda pela cabeça
de cada um. O homem aceitou o acordo, pegou uma flauta e hipnotizou os ratos, afogando-os no Rio Weser.
O flautista de Hamelin (ilustração de Kate
Greenaway)
Apesar de obter sucesso, o povo da cidade abjurou a
promessa feita e recusou-se a pagar o "caçador de ratos", afirmando
que ele não havia apresentado as cabeças. O homem deixou a cidade, mas retornou
várias semanas depois e, enquanto os habitantes estavam na igreja, tocou novamente sua flauta, atraindo desta vez as
crianças de Hamelin. Cento e trinta meninos e meninas seguiram-no para fora da
cidade, onde foram enfeitiçados e trancados em uma caverna. Na cidade, só ficaram opulentos habitantes e
repletos celeiros e bem cheias despensas, protegidas por sólidas
muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza.
E foi isso que se sucedeu há muitos, muitos anos,
na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se
encontra nem um rato, nem uma criança.
Sem comentários:
Enviar um comentário