quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

ROBOTIZADOS



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 ROBOTIZADOS

Não vejo com espanto,
Os robôs lançados.
Procedemos como tal.
Seguimos modas, alimentação,
Comportamentos, calendário.

Ídolos comprometidos,
Hipócritas, festas desprovidas
Do Espírito Cristão. Pagãs. Todas...
Na verdade desconhecemos o visitante,
 “Baixa" no dia 24, e desaparece no dia 25.
Pobres de nós mortais, ou zumbis,
Assumidos.
Somos órfãos, um pai degenerado,
Promete tudo e só dá aos que podem.
Calor terrível, ele  nada sente,
Botas ultrapassadas estão no verão,
Barbas suadas, beijando crianças inocentes,
Pois o saco está vazio.
Cansado, ganhando um cache,
Para fazer também seu Natal.
Renas desconheceram Polo norte,
O mundo é visitado por uma mentira,
Comercial, que dá bons lucros,
Os maiores do ano.
Natal, ninguém muda, finge,
É um carnaval, disputando com
Outro "Rei" o Momo.
Entrega-se a cidade a orgia,
Muito dinheiro faturado,
Muitos abortos feitos às pressas,
Muitas drogas, adultérios, crimes,
Festas populares, não festas cristãs
Mentiras, como os políticos,
Todos robotizados.
Cristo, sofre novas rejeições,
Diariamente, mentimos, fingimos,
Não existe o bom ladrão, e o bom,
Ambos são ladrões,
Não existiu   indulto natalino,
Para assassinos confessos,
Está disputando com a bondade de Deus.
Lei é lei. Reduza pela metade, sendo tantas ultrapassou
O andamento do judiciário.
Ninguém consegue ser correto, justo.
Ladrão com data marcada para ser preso?
Ladra retornando para cuidar dos filhos?
Leve para as creches ou familiares...
Terra de ninguém,
Vai fazer voto aberto nas urnas do país?
Sem máquinas falsificadas,
Sem santinhos, camisetas,
Todos assumindo o que não são,
Teatro articulado,
Jesus não é menino,
É o Senhor de todos nós, Infinito, Eterno.
Não come peru, Chester, Champanhe,
Desconhece o concorrente.

Cegos da alma cambaleiam,
Sem sentido, dopados.
Seguindo um ritual,
Que pelo Criador não  foi ensinado
Programados, robotizados.



Dionê Machado


25 de Dezembro.



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