ORIENTAÇÕES BÍBLICAS SOBRE AS ELEIÇÕES 2018
Como
cristãos podemos ser apartidários, mas jamais apolíticos. Não podemos
ficar neutros. A coragem de tomar posições é uma marca da igreja
protestante. Portanto, queremos elencar aqui, sete orientações bíblicas a
propósito das eleições 2018.
Em
primeiro lugar, os governantes que passam por cima das leis são um
risco para a nação. A Bíblia diz: “Os que desamparam a lei louvam o
perverso, mas os que guardam a lei se indignam contra ele” (Pv 28.4). As
leis devem ser justas e devem ser obedecidas pelos governantes e pelos
governados.
Em segundo
lugar, os governantes perversos desagregam a nação. A Bíblia diz:
“Quando triunfam os justos, há grande festividade; quando, porém, sobem
os perversos, os homens se escondem” (PV 28.12). Governantes justos
abençoam a nação; governantes perversos transtornam a nação. O povo é
abençoado quando seus governantes são um exemplo, mas o povo se esconde
atordoado quando os governantes promovem a perversidade.
Em
terceiro lugar, os governantes que ocupam o poder para oprimir o povo
trazem grande sofrimento à nação. A Bíblia diz: “Como leão que ruge e
urso que ataca, assim é o perverso que domina sobre um povo pobre” (Pv
28.15). O leão ruge para espantar a presa e o urso ataca para
destruí-la. Um povo nunca é livre sob a égide de um governo ditador. Um
povo nunca é seguro sob um governo tirano.
Em
quarto lugar, os governantes que sobrecarregam o povo de impostos para
manter a máquina do governo transtornam a nação. A Bíblia diz: “O rei
justo sustém a terra, mas o amigo de impostos a transtorna” (Pv 29.4).
Um Estado pesado demais, burocrata demais, onde os impostos são para
pagar o luxo dos governantes em vez de atender as necessidades dos
governados é uma inversão total do propósito do Estado.
Em
quinto lugar, os governantes rendidos aos esquemas de corrupção
tornam-se uma escola de crime. A Bíblia diz: “Se o governador dá atenção
a palavras mentirosas, virão a ser perversos todos os seus servos” (Pv
29.12). Os governantes nunca são neutros. São uma bênção ou uma
maldição. Eles inspiram o povo para o bem ou para o mal. Se eles se
alimentam da mentirosa e governam o povo com enganos, do topo da
pirâmide do poder, toda a base da pirâmide, tornar-se-á corrompida e
pervertida.
Em sexto
lugar, os governantes corruptos destroem a si mesmos e se tornam
protetores dos criminosos. A Bíblia diz: “O que tem parte com o ladrão
aborrece a própria alma; ouve as maldições e nada denuncia” (Pv 29.24).
Aqueles que assumem o poder para montar esquemas de aparelhamento do
Estado para saqueá-lo, acabam destruindo a si mesmos, arruinando seu
nome, conspurcando sua honra e maculando sua história. Esses, tornam-se
culpados de corrupção ativa e passiva. Roubam e deixam roubam. Esses
colocam uma mordaça em si mesmos, porque não têm coragem de denunciar
nos outros os crimes que eles mesmos praticam.
Em
sétimo lugar, os governantes corruptos jamais deveriam ser aplaudidos e
guindados ao poder pelo povo. A Bíblia diz: “O que disser ao perverso:
Tu és justo; pelo povo será maldito e detestado pelas nações”. A maneira
mais democrática de demonstrarmos nosso repúdio àqueles que mostram
indícios e até mesmo dão provas de que não são íntegros no trato da
coisa pública e não dando a eles o aval do nosso voto. Apoiar aqueles
que desfraldam bandeiras que, à luz da nossa consciência iluminada pelas
Escrituras, trazem vergonha e opróbrio à nação, é receber a pesada
imputação de “maldito” e ainda é receber uma reprovação sonora no meio
das outras nações. Que Deus nos ilumine na escolha dos nossos
legisladores e governantes!
Rev. Hernandes Dias Lopes
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