Paris
As
gárgulas da Catedral de Notre Dame são esculturas grotescas, frequentemente em
forma de monstros e animais fantásticos, que adornam a catedral e possuem tanto
função prática quanto simbólica. A função principal é a de canalizar a água da
chuva para longe das paredes, evitando danos à estrutura. Além disso, as
gárgulas têm um papel simbólico, sendo consideradas guardiãs do templo,
afastando maus espíritos e forças do mal, e relembrando a vigilância constante
sobre o espaço sagrado.
Função
prática:
Drenagem
da água:
As
gárgulas são, acima de tudo, elementos arquitetônicos que funcionam como bicas
de escoamento da água da chuva.
Proteção
das paredes:
Ao
direcionar a água para longe das paredes da catedral, as gárgulas ajudam a
evitar a erosão da pedra e a infiltração de água, preservando a estrutura do
edifício.
Função
simbólica:
Guardiãs
do templo:
As
gárgulas, com suas formas grotescas e assustadoras, eram vistas como protetoras
da catedral contra forças malignas e maus espíritos.
Lembrete
da presença do mal:
A
presença constante dessas figuras assustadoras também servia para lembrar aos
fiéis da presença do mal, exigindo vigilância e proteção.
As
gárgulas da Notre Dame ficaram ainda mais famosas após serem retratadas no
romance "O Corcunda de Notre Dame", de Victor Hugo, onde o personagem
Quasímodo é relacionado à sua feiúra.
É
importante distinguir gárgulas de quimeras, que também são figuras grotescas
encontradas na arquitetura gótica. As quimeras, ao contrário das gárgulas, não
possuem função de escoamento de água, sendo puramente elementos decorativos.
Sem comentários:
Enviar um comentário