domingo, 17 de novembro de 2024

TEORIA DA ESTUPIDEZ

 

Teoria da estupidez

 

Gilberto Simões Pires

 

HISTÓRIA

 

A história, mais do que nunca, tem se mostrado importante, útil e pra lá de esclarecedora para -explicar-, pelo efeito comparativo, o que acontece, a olhos vistos, no dia a dia do nosso empobrecido Brasil, notadamente a partir do EMPODERAMENTO TOTAL DO STF, cujos ministros, não por acaso, decidiram, de forma irreversível, colocar na cadeira presidencial do país um sujeito que acharam por bem descondenar.

 

CRIME: OPOSIÇÃO AO NAZISMO

 

Dentro desta linha de -garimpar- fatos e escritos históricos, me deparei com um de tantos textos produzidos pelo filósofo e teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer, durante o período em que esteve na prisão (acabou sendo enforcado) por ter cometido o -CRIME- de RESISTIR e/ou se OPOR ao NAZISMO. 

 

ESTUPIDEZ COLETIVA

 

Na prisão, Bonhoeffer procurou entender como era possível que seus compatriotas alemães estivessem apoiando tão fervorosamente Hitler e suas políticas irracionais e criminosas, sendo o povo alemão um dos mais cultos e avançados da Europa e do mundo, em termos científicos, tecnológicos, culturais, etc... Assim, depois de muito pensar, concluiu que o povo alemão foi vítima da -ESTUPIDEZ COLETIVA-.

 

CAUSA SOCIOLÓGICA

 

Segundo Bonhoeffer, a ESTUPIDEZ não tem uma causa PSICOLÓGICA, mas sim SOCIOLÓGICA, ou seja, é CONTAGIOSA e como tal uma pessoa precisa da estupidez de outra. É como um feitiço formado por palavras de ordem que se apodera das pessoas. Por isso, você verá pessoas muito inteligentes que, em determinado momento, se comportam de maneira estúpida, porque é uma recaída de sua personalidade que nada tem a ver com suas capacidades mentais, que podem ser muitas.

 

CÉTICOS

 

Quando as pessoas estão passando por um período de estupidez, nunca acreditarão nos argumentos contra sua estupidez; simplesmente os ignorarão. São absolutamente impermeáveis às advertências sobre as consequências catastróficas que sua estupidez pode ocasionar a elas mesmas e aos outros estúpidos, e sempre se sentem orgulhosas de si mesmas e de sua estupidez.

Ainda mais, muitas vezes é perigoso tentar persuadir um estúpido com razões, pois ele se sentirá agredido, irritar-se-á facilmente e até tentará atacar. Há momentos na vida das sociedades em que, contra a estupidez, não há nenhuma defesa. Daí nascem as ditaduras, assim como também o declínio dos países. Cuba, por exemplo, com o castrismo, assim como a Argentina com o peronismo.

 

TEORIA DA ESTUPIDEZ

 

Na mesma lógica, o historiador e economista italiano Carlo Cipolla condensou em cinco leis sua TEORIA DA ESTUPIDEZ:

1- Sempre se subestima o número de estúpidos em circulação.

2- A probabilidade de que uma pessoa seja estúpida é independente de sua educação, riqueza, inteligência, etc.; ou seja, se distribui igualmente em todos os segmentos da população.

 3- O estúpido causa danos a outras pessoas e a si mesmo, sem obter nenhum benefício.

 4- Eles são imprevisíveis. As pessoas NÃO ESTÚPIDAS sempre subestimam o poder danoso dos estúpidos.

 5- Os estúpidos são mais perigosos que os bandidos e os malvados. Não há nada mais perigoso que um estúpido com poder.

 

Aqui entre nós e o mundo: -Qualquer semelhança com o que acontece no Brasil não é mera coincidência...

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