Profeta Miqueias aos cristãos brasileiros nestas eleições
O
profeta Miquéias denunciou a corrupção em Samaria e Jerusalém em um período que
toda a estrutura de poder estava condicionada a praticar o mal. Diante disso, o
pastor Hernandes Dias Lopes publicou artigo apontando 5 lições que servem aos
cristãos brasileiros em tempo de eleições.
As
profecias de Miquéias, no período dos reis Acaz e Ezequias, alertavam, em
primeiro lugar, “sobre um sistema aparelhado para o mal (Mq 2.1,2)”, introduziu
o pastor em seu artigo.
“Os
homens poderosos não só maquinavam o mal, mas, também, o praticavam porque o
poder de fazê-lo estava em suas mãos. Assaltavam bens públicos e privados, a um
homem e à sua herança”, acrescentou o pastor.
Hernandes
Dias Lopes contrapôs essa situação da época com a definição da função do Estado
que o apóstolo Paulo fez na carta aos romanos, 700 anos depois: “O papel dos
governantes é cuidar dos interesses do povo, promovendo o bem e coibindo o mal
(Rm 13.1-7)”.
Miqueias
alertou, em segundo lugar, sobre a inversão de valores (Mq 3.1,2): ”A questão
em Samaria e Jerusalém não era apenas de tolerância ao mal, mas de uma total
inversão de valores. Naquele tempo se aborrecia o bem e amava o mal. O certo
era tido como errado e o errado aplaudido como certo. Não é essa a agenda que
muitos querem implantar no Brasil?”, questionou o pastor presbiteriano.
“Querem
estabelecer um regime socialista que tem levado nações à miséria e à falta de
liberdade; querem aprovar a lei do aborto; querem aprovar a lei da liberação
das drogas; querem impor a ideologia de gênero nas escolas; querem invadir
terras, desrespeitando o direito de propriedade privada; querem engordar o
Estado para abrir as torneiras da corrupção. É tempo de ouvir o alerta do
profeta Miquéias!”, destacou.
Lopes
também disse que o profeta Miqueias alertou, em terceiro lugar, “sobre a
mensagem sedutora dos falsos profetas”, que “por vantagens pessoais, apoiavam
esses poderosos tiranos, mestres da mentira e da opressão, anunciando paz
quando tinham o que mastigar e apregoavam guerra santa contra aqueles que lhes
fechavam as torneiras da corrupção”.
“Os
falsos profetas nunca estiveram ao lado da verdade. Por amor ao dinheiro, ainda
vendem sua consciência e fazem errar o povo”, enfatizou.
O
pastor destacou, em quarto lugar, que os responsáveis por emitir sentenças
também praticavam injustiças: “Miquéias diz que os cabeças de Samaria e
Jerusalém davam as sentenças por suborno e ainda drapejavam o estandarte da
confiança inabalável, dizendo que o Senhor estava no meio deles, e, portanto,
nada lhes aconteceria de mal. A justiça estava sendo sonegada ao povo. Os
tribunais da época estavam aliançados com esquemas de corrupção que assolavam a
nação”.
“Em
quinto lugar, ele alertou sobre o conluio dos poderosos para a prática do mal
(Mq 7.3). O aparelhamento para a prática do mal era notório em Samaria e
Jerusalém […] O sistema estava todo contaminado. O esquema de corrupção tinha
capilaridade em todos os setores da sociedade. Os tentáculos da violência
contra o povo estavam amordaçando a justiça e oprimindo o povo”, finalizou o
pastor Hernandes Dias Lopes no artigo publicado no portal Guia-me.
Dionê Leony
Machado
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