Aparências
Vivemos dessa maneira.
Fingindo uma verdade que não
encontramos.
Onde se escondeu?
Está visível. Mas não é
conveniente. Teríamos que quebrar paradigmas. Romper o passado de
erros cometidos sem o menor pudor.
Somos mascarados. Vivemos um carnaval o tempo
todo.
O semelhante não nos importamos.
Mentimos. Somos iguais aos que condenamos. Cegos
guiando cegos.
Compenetrados achamos que somos melhores.
Fantasiados de perfeitos cidadãos.
Não abandonamos o erro. Pincelamos com as
cores da estação.
Arautos do rei. Que rei? Temos muitos. Insatisfeitos
criaram mais.
Perdemo-nos. Sem rumo fingimos
Seguir. Quem? Aquele que nos fizer a melhor
oferta. Temos um preço.
Mercadoria sem qualidade. Remarcada. A
validade vencida.
E gritamos: Eu sou isso ou aquilo.
Não somos. Estamos seguindo um gestor.
Invisível que só visa o poder.
Sejamos mais humildes. De espírito
De alma. O orgulho é próprio dos vencidos.
A vitória nos acena. Ao longo dos séculos. Somos vítimas do nossa
indecisão. Medo e fragilizados caímos, uns nunca levantarão.
Acorda e ouve as trombetas que nos chamam para a
decisão, nosso general nos guia, derruba muralhas
Com tochas acesas gritamos:
Viva o povo brasileiro, que não se dobrou
diante dos acenos malignos.
Que insistia,provocava,comprava,
Adulterava, roubava, mutilava, matava sem
compaixão.
Toda glória e poder ao Rei, que nos dirige
e guerreia à frente do seu exército.
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