LUZES DA RIBALTA
Vidas que se acabam a sorrir
Luzes que se apagam, nada mais.
É sonhar em vão, tentar os outros
iludir.
Se o que se foi pra nós
Não voltará jamais
Para que chorar o que passou
Lamentar perdidas ilusões?
Se o ideal que sempre nos acalentou
Renascerá em outros corações.
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FIM DE UMA ERA, OU PRINCÍPIO DE
OUTRA?
TRAZENDO ESPERANÇAS SEM PRESSA DE
CHEGAR,
SEM PODER CAMINHAR, ESBARRANDO EM
PEDRAS,
MATAS, VAZAMENTOS DE PETRÓLEO,
AMAZÔNIA, NORDESTE,
POVO COM CABRESTO, ACOSTUMADOS A
MISÉRIA DOS POLÍTICOS, SENHORES FEUDAIS, CORONÉIS, CAPANGAS PAGOS PARA MATAR,
MENTIR, SOFRER, POIS NADA ESPERAM
DA VIDA. SECA, FOME FALTA D´AGUA, SEM CHUVAS, SEM ESPERANÇAS, NAS MÚSICAS DESAGUAM AS MÁGOAS, NOS CORDÉIS A SUA HISTÓRIA.
DA VIDA. SECA, FOME FALTA D´AGUA, SEM CHUVAS, SEM ESPERANÇAS, NAS MÚSICAS DESAGUAM AS MÁGOAS, NOS CORDÉIS A SUA HISTÓRIA.
QUEM MOTIVA AS VIDAS, É A ESPERANÇA
NO “SANTO” QUE A TODOS CONTEMPLA, SARANDO AS FERIDAS, DE UMA VIDA DURA COMO AS
PEDRAS, SUAS CASAS CONSTRUIDAS COM BARRO E GRAVETOS À ESPERA DO SENHOR!
COM LUZ DE LAMPARINA, PÉS NO CHÃO
RACHADOS, DE CAMINHAR NAS ESTRADAS, O SOL FERVENDO NA CUCA,
CAMINHAM KILOMETROS PARA O RIO, BEBEM
DA BARRENTA ÁGUA QUE AINDA NÃO SECOU.
UM BODE SAI DE LÁ DIZENDO, IREI
VOLTAR, MAS TORNA-SE O MAIOR BANDIDO, SEM ESCRÚPULOS, SEM DÓ, APUNHALA O POVO
TRISTE COM A FACA DO TRAIDOR.
DEU A OUTROS POVOS O QUE PERTENCIA
AOS SEUS CONTERRÂNEOS, QUE FICARAM ESPERANDO QUE RECEBESSE O CANUDO DE DOUTOR.
PISOU EM SUA GENTE, ESMAGOU O SOFREDOR, QUE NASCEU EM TERRA QUENTE, MAS DE
GENTE DE VALOR.
DIA DO NORDESTINO, DIA DO LUTADOR!
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