Eduardo Bolsonaro critica Enem: 'Linguagem de travesti' não é requisito no MEC
Postagem do filho de Bolsonaro foi vista como recado a presidente do Inep, cotada para ministra da Educação
Uma crítica do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL),
à última prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi vista como
um recado a um dos principais cotados para assumir o Ministério da
Educação.
O nome da educadora Maria Inês Fini, atual presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Enem, circulou na última semana como uma das opções de Bolsonaro para a pasta.
"Aviso que não é requisito para ser ministro da educação saber sobre dicionário dos travestis ou feminismo", escreveu Eduardo, que foi reeleito no último pleito, em uma postagem que traz uma foto da questão 37 da prova aplicada no último domingo (4).
A questão trazia o texto "'Acuenda o Pajubá': conheça o 'dialeto secreto' utilizado por gays e travestis". O estudante deveria então responder não sobre as expressões informais por comunidades LGBTI+, mas se o "dialeto" caracterizava-se como patrimônio linguístico.
Em outro tuíte, o deputado federal disse também que os estudantes não serão questionados em entrevista de emprego sobre "sexualidade, feminismo, linguagem travesti, machismo".
Eduardo Bolsonaro foi eleito como deputado federal com mais de 1,8 milhão de votos em São Paulo - um recorde histórico no País. Esse último tuíte teve mais de 30 mil curtidas e 5,6 mil compartilhamentos.
Fini foi uma das idealizadoras do Enem durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Além dela, nomes como Mendonça Filho (DEM), Miguel Nagib, advogado criador do movimento Escola sem Partido, e Dorinha Rezende (DEM) estariam sendo analisados pelo governo de transição.
Ainda não há confirmação de quem deverá assumir o Ministério.
O nome da educadora Maria Inês Fini, atual presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Enem, circulou na última semana como uma das opções de Bolsonaro para a pasta.
"Aviso que não é requisito para ser ministro da educação saber sobre dicionário dos travestis ou feminismo", escreveu Eduardo, que foi reeleito no último pleito, em uma postagem que traz uma foto da questão 37 da prova aplicada no último domingo (4).
A questão trazia o texto "'Acuenda o Pajubá': conheça o 'dialeto secreto' utilizado por gays e travestis". O estudante deveria então responder não sobre as expressões informais por comunidades LGBTI+, mas se o "dialeto" caracterizava-se como patrimônio linguístico.
Em outro tuíte, o deputado federal disse também que os estudantes não serão questionados em entrevista de emprego sobre "sexualidade, feminismo, linguagem travesti, machismo".
Eduardo Bolsonaro foi eleito como deputado federal com mais de 1,8 milhão de votos em São Paulo - um recorde histórico no País. Esse último tuíte teve mais de 30 mil curtidas e 5,6 mil compartilhamentos.
Fini foi uma das idealizadoras do Enem durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Além dela, nomes como Mendonça Filho (DEM), Miguel Nagib, advogado criador do movimento Escola sem Partido, e Dorinha Rezende (DEM) estariam sendo analisados pelo governo de transição.
Ainda não há confirmação de quem deverá assumir o Ministério.
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